Jornalistas não são meros investigadores da realidade que passam esse conteúdo apenas em forma de notícias e reportagens para a população. O jornalista caracteriza-se também pela imortalização - nas páginas do seu veículo midiático - como um historiador. Mas não um historiador de grandes eventos da humanidade e sim, essencialmente, um historiador do cotidiano. Seja, então, muito bem vindo, meu caro leitor!
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Sobre alimentação / T.A.
Às vezes, muito às vezes, o governo até faz alguma coisa que preste.
Pesquisando aleatoriamente sobre saúde na página do Ministério da Saúde ( http://www.saude.gov.br/ ), encontrei algo muito bacana sobre alimentação: a página de publicações oficiais sobre alimentos e alimentação!
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/publicacoes.php
(todos os arquivos são gratuitos)
Entre os conteúdos que encontrei, o mais interessante - na minha humilde opinião - é o "Guia alimentar para a população brasileira", documento produzido por especialistas, com os devidos embasamentos, que apresenta informações, tabelas, dados, opiniões, etc.
O "guia alimentar para a população brasileira" pode ser obtido gratuitamente no link:
http://www.ccs.saude.gov.br/visa/publicacoes/arquivos/guia_alimentar_pop_bras_MS.pdf
(eu recomendo que vocês cliquem com o botão direito sobre o endereço e escolham "Salvar destino como..." para salvar o arquivo no computador de vocês!
Abraços a todos e uma excelente terça-feira!
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Rio mágico
mas não percebe que a verdadeira felicidade está na forma de subir".
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Homens x mulheres
Artigo feito sob encomenda: uma (linda) mulher me escreveu... elogiou meu blog (obrigado, eu me esforço para ser autêntico. É recompensador saber que me estilo agrada às pessoas), e me pediu que escrevesse sobre a diferença entre homens e mulheres.
Poderíamos começar pelo básico: nós podemos fazer xixi em pé e elas não, já que nós é que somos os possuidores das torneirinhas! (rs rs rs) Mas seria quase irresponsável de minha parte restringir as diferenças à aspectos fisiológicos. Afinal, a sociedade é complexa e permite que mulheres chorem e homens se embriaguem (os inversos sempre são constrangedores, perante nossos costumes / cultura).
Então o problema da seleção de tema para o artigo não há: já está definido que será sobre a eterna diferença entre homens e mulheres. Caímos então no efetivo primeiro problema: qual a limitação do tema? Devo restringir o assunto à meros aspectos fisiológicos?
Nossos órgãos reprodutores são diferentes (sem comentários); o semblante é diferente: o nosso é mais firme e largo enquanto o delas é mais esguio; o corpo é diferente: proporcionalmente falando, nossas pernas são maiores enquanto elas têm o tronco maior; elas possuem seios para poder alimentar corretamente os descendentes; e... só! A esse nível existem pouquíssimas diferenças. Pode até ser que no nível de moléculas e códigos de DNA existam infinitas não-semelhanças diretas, mas já será motivo para outro artigo.
Então poderemos nos prender a aspectos psico-sociais. Vamos partir do básico: quando somos gerados e pelos ecos latentes do som inaudível que brinda nossos pais com a forma a qual deles puxaremos (quando o ultrassom indica se é menino ou menina), começa - se já não havia antes - as conjecturas sobre nossos futuros nomes.
Crescemos e somos educados - ou treinados, ou doutrinados, depende do ponto de vista - de formas diferentes: meninos vão para quartos de cor azul e brincam com bonecos e tanques, enfim, coisas que remetam à guerra, à independência e ao individualismo. As meninas são levadas para quartos de cor rosa, brincam de bonecas e casinha, constróem laços familiares fictícios e brincam em grupo, fortalecendo a dependência emocional mútua.
Não que isso seja certo ou errado, essa separação por sexo.
Vamos espelhar nosso comportamento no dos animais: os machos sempre andam solitários ou com muitas fêmeas ao redor. O macho é o caçador, o guerreiro! Já as fêmeas andam ao redor dele, andam de bando para defesa mútua, e sempre com um macho por perto. Por mais que cacem também, o macho que é - em essência - o provedor. Então por analogia simples com a mãe natureza, as mulheres (as não tão esclarecidas ou com poucos estudos) consideram que os homens são os provedores, enquanto elas seriam apenas donas-de-casa, ou algo do gênero.
NÃO ! As mulheres são tão - ou mais - inteligentes quanto nós, meninos, e merecem uma posição de destaque na sociedade! Eu não consigo aceitar mulheres que dependem emocionalmente dos outros, ou de qualquer outra forma excessivamente. Elas deveriam ser tão independentes quanto nós! Por que não são? Porque INFELIZMENTE foram doutrinadas por uma sociedade machista que é essa que vivemos, a qual não respeita a mulher e à envia para uma posição social secundária. EU CONSIDERO ERRADO MENOSPREZAR AS MULHERES !
Então essencialmente o que encontramos de diferenças entre homens e mulheres é como eles são vistos e - principalmente - como eles próprios se vêem perante a sociedade.
Mulheres fracas emocionalmente não fazem as coisas sozinhas, têm que andar de bando com mais umas dez, e são dependentes de terem homens que lhe dêem segurança, e; as mulheres fortes são totalmente independentes, trabalham, estudam, não necessitam de nenhum tipo de muleta emocional. Gosto - e admiro - mais o segundo tipo (as mulheres que não se protegem sob redomas de preconceitos para justificar suas covardias perante o mundo) do que o primeiro. As mulheres do primeiro grupo (as inseguras) possuem mentalidades calcadas no preconceito machista que ainda impera em nossa cultura. Já as mulheres do segundo grupo (as independentes) habitam uma posição de destaque, já que são auto-suficientes e possuem mentalidades abertas e progressistas.
Se as mulheres não se amarem, quem vai amá-las? Ninguém! O mesmo vale para os homens.
Então, se alguém me perguntar qual a principal diferença entre homens e mulheres, responderei imediatamente: "como cada um encara a vida"!
Abraços a todos(as) vocês queridos(as) leitores(as)! E desejo-lhes uma excelente semana!
Adoro a visita de cada um de vós!!
1.000 visitas!
Muito obrigado a todos pelas 1.000 (mil) visitas completadas desde 30 de outubro!
Todos(as) vocês foram e são muito especiais para mim.
Agradeço a todos(as) pelos comentários e opiniões.
Muito obrigado!
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Borat
Acabei de voltar do cinema. Fui assistir ao "documentário" Borat. Eu realmente ri até não poder mais. O comediante inglês Sasha Cohen tem esse personagem - Borat, um repórter do Cazaquistão - e o tal Borat é enviado aos Estado Unidos para aprender sobre a cultura local.
Na realidade, o que o filme mostra não é exatamente ele aprendendo, mas ele escrachando a cultura estadunidense. A questão dos carros-imãs, as convenções, o texano de Dallas dizendo que adoraria matar uns árabes, ele cantando o suposto hino do Cazaquistão no meio de um rodeio, a tentativa de casamento com Pâmela Anderson, o encontro com uns garotos de uma fraternidade universitária, a compra do carro, o cãozinho de estimação (um urso), ele andando com uma galinha na mala, a crítica às regras de etiqueta, a diferença cultural entre o contato (no caso os dois beijos da cultura russa, quando homens se conhecem) e o não-contato (o estadunidense padrão não aceita ser tocado), sátira com um culto evangélico, sátira com um congressista sobre a questão do queijo, participação na parada gay de Nova Iorque, sátira com ex-candidato afro-estadunidense à presidência, o cara sem vender armas a ele porque parece árabe... e por ai vai.
A única cena que não gostei é quando ele briga com o produtor dele, que os dois de atacam nus, no quarto. Mas depois disso, eles correndo pelados no hotel, que entram no elevador cheio de gente, é engraçado demais o constrangimento das pessoas no elevador.
Exceto essa porcaria de cena, no conjunto da obra o filme vale a pena. Eu recomendo!
Ele é uma crítica à nossa hipocrisia social disfarçada de cultura apreendida, já que alguns elementos do que chamamos "cultura brasileira" foram deliberadamente importados da porcaria da cultura estadunidense, tornando nossa população um pouco americanalhados.
(mas para deixar bem claro, apesar dessa lúcida análise, eu NÃO sou de esquerda, eu NÃO simpatizo com a esquerda, e eu NÃO gosto de esquerdistas)
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Vidas passadas?
Olá meu público querido.
Desculpem-me o sumiço. Monografia é algo que realmente toma seu tempo.
Assisti esses dias o filme "Cartas de Iwo Jima". Muito bom mesmo!!!
Eu recomendo !
Mas o motivo desse post, é porque durante o filme vi umas cenas que reforçam minha crença: se existem vidas passadas, na minha eu era piloto de caça no teatro de operações do Pacífico, durante a 2ª Guerra Mundial.
Abraços a todos e todas, e um excelente final de semana!
(-:
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Sobre a (não) enaltação da polícia brasileira
Fotos: policiais assassinados fria e brutalmente por bandidos - e a ONGs de direitos humanos só defendem os bandidos. Imagens extraídas da Folha Online.
A situação no Brasil está negra! Ou afro-brasileira, como preferirem... a violência ocupa as ruas e a população comemora carnaval!
Nas mesmas ruas que arrastaram um garoto de 6 anos, no Rio, tinham festejos de carnaval! É um absurdo isso, mas é porque a população não tem vergonha na cara. E como vai ter vergonha se não sabe nem o porquê de ter vergonha afinal, aqui e ai onde você mora, falta educação. A população não é burra - apesar de aparentar - mas é desinformada. Ninguém sabe seus direitos ou sequer entende a importância e a força de uma sociedade civil organizada.
E nesse interim de pessoas analfabetas e semi-analfabetas (mas não se enganem: as letradas - com até mestrado e doutorado - também não exergam mais do que uma palmo à sua frente), temos uma GUERRA CIVIL ocorrendo no Rio de Janeiro e em dezenas, até centenas, de outras cidades brasileiras. E os bandidos estão cada vez mais eficientes: utilizam da propaganda ideológica, conceitos de guerra de guerrilhas, operações assimétrias e operações psicológicas. Eles têm até centros de logística! É uma estrutura impressionante... mas usada para o mal!
A população deveria linchar cada bandido que encontrasse na rua! Matar mesmo! Que absurdo é esse que nós - pessoas de bem - não podemos andar armados e se fizermos algo, vamos imediatamente presos além das centenas de Organizações Não-Governamentais (ONGs) que são mantidas por recursos ($) vindos do tráfico de drogas só fazem proteger os bandidos. Se a polícia (ou um cidadão de bem) mata um bandido, pode se preparar porque lá vem centenas de ONGs safadas de direitos humanos defender os "coitadinhos". Coitadinhos como os que arrastaram um menino de 6 anos pelas ruas do Rio de Janeiro, pendurado do lado de fora de um carro, sendo despedaçado e trucidado.
E a polícia? Eu tenho pena dos policiais. Eles deveriam ser homenageados! Os caras são mal pagos e estão num serviço perigosíssimo. E sabem qual apoio a população de nosso país dá à polícia? Nenhum. Nenhunzinho.
Sabe qual é o problema? A nossa imprensa - que não vale lá essas coisas todas - fica com ressentimentos idiotas e ultrapassados sobre o governo militar (1964 - 1985) e pensa que qualquer pessoa fardada é uma ameaça.
Quais as conseqüência? Uma polícia mal vista pela população, com um contingente reduzido, e que poderia fazer muito muito mais pela população se as próprias pessoas ajudassem a polícia!
Mas aqui ninguém preza a polícia que tem. O Fantástico e outras inutilidades televisivas mostram "documentários" como o tal do "Falcão - meninos do tráfico" (algo assim). Mas vá ao cinema... Hollywood mostra filmes como "Swat" (special weapons and tatics - uma unidade operacional de elite da polícia estadunidense) e "Miami Vice", dois filmes recentes - para citar apenas dois - que colocam as forças de segurança estadunidenses na mais alta categoria. Você sai de um filme desses empolgado, até com vontade de ser policial!
Vamos ver mais alguns títulos em cartaz... "A conquista da honra" (é sobre os esforços de guerra estadunidenses), "Cartas de Iwo Jima" (sobre os esforços de guerra japonses para a defesa de um importante ponto), "Deja vú" (que mostra a cooperação entre agências estadunidenses ATF e FBI na solução de um crime), "Os infiltrados" (que de uma forma ou outra mostra a eficiência da polícia em capturar um grande traficante), "O mestre das armas" (enaltecendo o espírito de combate e honra da população chinesa). Isso só para falar os atuais, sem lembrarmos de filmes antigos.
Se nós respeitássemos nossa polícia como os gringos fazem com suas forças de segurança, se fizéssemos só isso, já estaríamos contribuindo enormemente para nossa própria segurança.
Faça sua parte! Não pergunte o que sua nação pode fazer por ti, mas sim o que você pode fazer pela sua Nação!
Faça sua parte!
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
domingo, 18 de fevereiro de 2007
sábado, 17 de fevereiro de 2007
Leituras...
Nas últimas duas semanas eu li quatro livros (quase mil páginas ao todo).
Como eu já havia assistido ao filme "O guia do mochileiro das galáxias" (muito bom mesmo, por sinal), resolvi ir atrás dos outros livros do Douglas Adams.
No meu aniversário eu ganhei o que seria o quinto e último livro da série: "Praticamente inofensiva" (cerca de 250 páginas).
Como não quis ler o quinto sem ler os anteriores (segundo, terceiro e quarto - já que o primeiro já tinha assistido a versão em filme)... comprei o segundo livro: "O restaurando no fim do universo"; o terceiro livro "A vida, o universo, e tudo mais", e; o quarto livro "Até mais e obrigado pelos peixes". Cada qual com aproximadamente 250 páginas.
Devo admitir, o Douglas Adams é genial. Cada personagem, cada situação melhor que a outra. A crítica nata à nossa sociedade enquanto... bem... terráqueos... enfim, só lendo mesmo para entender.
Minha opinião final? Vale a pena.
Foi bom voltar a ler como antes. Senti falta dessa fase mais culta.
Acredito que o que falta mesmo ao(à) brasileiro(a) é leitura. Se todos nós lêssemos pelo menos um livro por mês - e um jornal por dia, só um - com certeza viveríamos em um país muito melhor.
Feliz carnaval a todos!
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Merdas acontecem - o que muda é como você reage a elas!
Sabe naquelas horas que você olha o que aconteceu, dá um suspiro, enche o peito e solta um sonoro "puta merda"...
...é nessas horas que você tem que lembrar que somos humanos, erros acontecem, e devemos aprender com eles.
"Errar é humano, continuar no erro é burrice"
Não há quem não erre. Mas há quem aprende com os erros (bom isso) e há quem nem precise errar, que aprende com o erro dos outros (melhor ainda).
Na aviação, por exemplo, aprendemos que temos que aprender com os erros dos outros porque se nós mesmos errarmos, dificilmente sobreviveremos para aprender com o próprio erro.
O mundo lhe oferece muito mais do que você imagina, basta só você estar atento(a) ao que lhe cerca!
(-:
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
En: DOIS UBIRATANS E UM MENINO
De: "Edvaldo Jr." edvaldoalmeida@yahoo.com
Para: edvaldoalmeidajr@gmail.com
Cc:
Data: Fri, 9 Feb 2007 09:44:11 -0800 (PST)
Assunto: DOIS UBIRATANS E UM MENINO
DOIS UBIRATANS E UM MENINO
Edvaldo Silva de Almeida Júnior
A polícia carioca prendeu ontem o Sargento Ubiratan. Segundo dizem, ele participa de uma milícia que combate o narcotráfico, e é acusado de trocar tiros com os traficantes na semana passada.
Engraçada a polícia carioca. Não só não combate os traficantes, como também prende quem os combate. Dá até para pensar que ela existe para proteger os traficantes, não para proteger os cidadãos decentes. Lembro inclusive de, tempos atrás, ter assistido a uma entrevista de um Comandante da PM carioca no Programa do Jô. Segundo ele a polícia não subia nos morros para prender os traficantes porque lá não havia segurança. Um verdadeiro primor da retórica essa frase, pois é justamente a polícia que deveria estar lá para dar segurança.
Esse caso absurdo do Sargento Ubiratan me fez pensar no quanto a sociedade brasileira é discriminadora e estratificada. Em São Paulo o Coronel Ubiratan, comandante responsável pelo "Massacre do Carandiru", apesar de condenado a mais de um século de prisão, morreu livre, tranqüilamente assassinado pela sua namorada dentro do seu apartamento.
Enquanto isso, o Sargento Ubiratan está preso. Nem sequer foi condenado, mas está preso. É essa a diferença entre ser um coronel e ser um sargento. Mais do que uma questão entre divisas e platinas, é uma questão de como se é tratado pela sociedade. Um coronel que comanda a morte de cento e onze criminosos fica livre. Um sargento que atira contra criminosos é preso.
Não pensem que estou aqui condenando o Coronel Ubiratan ou defendendo o Sargento Ubiratan. Ambos prestaram inestimável serviço à sociedade e ambos deveriam ser condecorados por suas ações. O Coronel Ubiratan eliminou do seio de nossa sociedade cento e onze marginais perigosos. O Carandiru não era uma colônia de férias. Ninguém estava ali à passeio ou por turismo. Quem estava ali tinha muito a pagar e acabou pagando. Quanto ao Sargento Ubiratan, ele devia ser condecorado. É um PM do Rio de Janeiro que estava cumprido seu papel, combatendo os narcotraficantes. Criminosos são os membros dessa corporação que se recusam a fazer o mesmo.
Mas agora você olha para o título e se pergunta: Já vi os dois Ubiratans, mas onde está o menino?
E eu respondo: enterrado!
O menino de quem falo, foi arrastado por sete quilômetros preso a um automóvel em alta velocidade, porque três marginais resolveram roubar o veículo de sua mãe para trocar por drogas nos morros. Trocar com os mesmos traficantes, talvez, que o Sargento Ubiratan tentou matar semana passada.
O menino não será mais visto. Como não serão mais vistos, ainda, muitos de nossos jovens. Serão assassinados, tornar-se-ão viciados ou ficarão presos dentro de suas casas e apartamentos, com medo do mundo de fora.
O menino é agora muito mais do que um menino. É um símbolo da sociedade podre e cruel que criamos para nós. É um símbolo do descaso e da impunidade. É um símbolo de uma lei corrupta, que protege os criminosos e ignora os cidadãos decentes.
Esperemos que o símbolo também não morra, sufocado pelo belo carnaval carioca ou por outros escândalos escabrosos, que são uma constante no nosso país. Esperemos também que os exemplos do Sargento Ubiratan e do Coronel Ubiratan não sejam esquecidos, e que muitos outros resolvam imitá-los.
Acredito firmemente que há mais cidadãos decentes do que bandidos em nosso país, com a provável exceção do Congresso Nacional. Se para cada bandido morto tiver que tombar um cidadão decente, ainda estaremos no lucro. Acabarão primeiro os bandidos. Por outro lado, hoje só tombam os cidadãos. E as nossas crianças.
Quando você estiver para pensar nos "direitos humanos" dos bandidos, pense na dor daquele menino de seis anos. Se ainda assim você sentir pena dos bandidos, espero sinceramente que o próximo seja você.
Viva os Ubiratans! E bala nos bandidos, pessoal!
sábado, 10 de fevereiro de 2007
Pensamentos solitários
Sim, vivemos em sociedade! Em regime de contatos humanos quase 24 horas por dia, 7 dias por semana... é muita gente ao nosso redor falando muita besteira (às vezes). Tem horas que paramos para nos perguntarmos algo mas, como sempre, tem alguém ao redor para falar alguma bobagem ou levar alguma discussão filosófica. Tudo bem, no geral gostamos sim de conversar com essa ruma de pessoas.
Mas tem horas que você apenas encontra-se só consigo mesmo e filosofa sobre temas e temas, de forma despreocupada e descompromissada. A hora do banho - por exemplo - é uma das melhores: você entra no chuveiro e começa a discutir contigo mesmo sobre seu dia, seus planos, suas idéias e tudo mais. Enfim, é um bate-papo sincero consigo mesmo, e acredito que todos nós gostamos desse momento de seu "eu+eu".
Outra hora é quando você está atravessando a cidade dirigindo. Depois de uma noite conversando com os amigos em alguma sanduicheria, o que mora mais longe da sua casa é sempre o que volta contigo (parece um corolário à famigerada "Lei de Murphy"). Após deixá-lo, com toda um mar de ruas e avenidas você curte o vento da madrugada atingir o seu rosto e banhar seus pensamentos em mares de flutuações platônicas da galáxia da idéia no universo do pensamento que...
...é...
...simplesmente...
Viver é... ter coragem de fugir da rotina!
Às vezes as coisas acontecem ao seu redor de surpresa - digo, você não estava sabendo antes que ia acontecer, mas está tudo planejado há meses - e você simplesmente adora.
Este ano a prefeitura preparou algumas apresentações culturais um pouco inusitadas em locais públicos de propriedade privada.
Quando estou a passar distraidamente por um dos centros comerciais daqui, beira-mar, escuto aquele frevo arrochado de bom. "Ô barulhinho bom", pensei.
Sabe quando você realmente pára o que fazia para se deleitar com algo? Valia a pena! Eu parei. Encostei, desci, fui olhar e dançar.
Foi divertido, muito!
Me pergunto se as pessoas que só saem de um local a outro com planos, bem definidos e metódicos, conseguem se divertir tanto quanto quando não há compromissos com horários - mesmo, mesmo que existam horários!
Então, da próxima vez que experimentar o gostinho de curtir algo bom - e que não faça mal a ninguém - eu pretendo novamente e novamente experimentar. Mesmo, mesmo que seja a coisa mais boba do mundo, mesmo assim sempre vale a pena.
E você? Já experimentou essa deliciosa sensação de quebra da linha espaço-temporal (e seus compromissos juntos) na simples alteração de rotinas e planos?
OBRIGADO PELAS ILUSTRES VISITAS
Além das queridas visitas do meu Brasil, esta semana queria destacar ilustres visitas de Portugal, região do Porto (Porto, Pedrouços, Ribas, Valborn e Senhora da Hora), região de Setubal (Almada, Moita, Cova da Piedade e Corroios), região de Aveiro (Salreu), região de Santarém (Benavente e Marmeleira) e da região de Lisboa (Camarate); da Colômbia, região de Cundinamarca (Bogotá); de Moçambique (Maputo); da Indonésia (Jakarta), e; dos Estados Unidos, região da Califórnia (Los Angeles). Destaco também uma visita da Alemanha (cidade não identificada).
No Brasil já conto com visitas vindas de: AM, BA, DF, GO, MA, MG, MS, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE e SP.
Como meu humilde blog já está ficando famoso!
(até internacionalmente)
Muito obrigado a todos e todas pelas visitas e comentários!
Vocês fazem a diferença!
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
Cuidado com os Bate-papos, orkuts, etc...
Subject: Cuidado com os Bate-papos, orkuts, etc...
Aviso a pais e filhos... e tios e sobrinhos...
TODOS TÊM QUE LER ISTO E FAZER COM QUE SEUS FILHOS, SOBRINHOS, E MUITOS MENINOS E MENINAS O LEIAM TAMBÉM!
Após deixar seus livros no sofá ela decidiu comer um lanche e entrar online. Conectou-se com o seu nome na tela: Docinho14. Revisou sua lista de amigos e viu que
Meteoro123 estava conectado. Ela enviou uma mensagem
instantânea:
Doçinho14: Oi. Que sorte que vc está aí! Pensei que
alguém me seguia na rua hoje. Foi esquisito mesmo!
Meteoro123: RISADA. Vc assiste muita TV. Por que
alguém te seguiria? Vc não mora em um bairro seguro?
Docinho14: Com certeza. RISADA. Acho que imaginei isso
porque não vi ninguém quando virei.
Meteoro123: A menos que vc tenha dado teu nome online.
Vc não fez isso, né?
Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, vc já sabe.
Meteoro123: Você jogou vôlei depois do colégio hoje?
Docinho14: Sim e ganhamos!
Meteoro123: Ótimo! Contra quem?
Docinho14: Contra as Vespas do Colégio Sagrada
Família. RISADA. Seus uniformes são um nojo! Pareciam
abelhas. RISADA
Meteoro123: Como se chama teu time?
Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de
tigres nos uniformes. São muito legais.
Meteoro123: Você joga no ataque?
Docinho14: Não, jogo na defesa. Tenho que sair. Tenho
que fazer minha tarefa antes que cheguem meus pais.
Não quero que fiquem bravos. Tchau!
Meteoro123: Falamos mais tarde. Tchau.
Entretanto Meteoro123 foi ao menu de membros e começou
buscar sobre o perfil dela. Quando apareceu, copiou e
imprimiu. Pegou uma caneta e anotou o que sabia de
Docinho até agora.
Seu nome: Tatiane
aniversário: Janeiro 3, 1993.
Idade.: 13.
Cidade onde vive.: Santo Antônio da Platina, estado do
Paraná.
Passatempos: vôlei , inglês, natação e passear nas
lojas.
Além desta informação sabia que vivia em Santo Antônio
da Platina porque lhe tinha contado recentemente.
Sabia que estava sozinha até as 6.30 PM todas as
tardes até que os pais voltavam do trabalho. Sabia que
jogava vôlei nas quintas feiras de tarde com o time do
colégio, os Gatos de botas.
Seu numero favorito, o 4, estava estampado na sua
jaqueta. Sabia que estava na oitava série no colégio
Sebastião Paraná. Ela tinha contado tudo em conversas
online.
Agora tinha suficiente informação como para
encontrá-la. Tatiane não contou a seus pais sobre o
incidente ao voltar do parque. Não queria que
brigassem com ela e que lhe impedissem voltar
caminhando dos jogos de vôlei.
Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela
teria gostado não ser filha única.
Talvez se tivesse irmãos seus pais não tivessem sido
tão sobre-protetores. Na quinta feira Tatiane já tinha
esquecido que alguém a seguia. Seu jogo estava em
plena ação quando de repente sentiu que alguém a
observava. Entãolembrou. Olhou desde sua posição para
ver um homem observando-a de perto.
Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e
sorriu quando o viu. Não parecia alguém de quem temer
e rapidamente fugiu o medo que sentiu. Depois do jogo,
ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o
treinador. Ela percebeu seu sorriso mais uma vez
quando passou do lado.
Ele acenou com a cabeça e ela devolveu o sorriso. Ele
percebeu seu nome nas costas da camiseta. Sabia que a
tinha achado.
Silenciosamente caminhou numa distância certa atrás
dela. Eram só umas quadras até a casa de Tatiane
quando viu onde morava voltou logo ao parque para
procurar seu carro.
Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que
chegou a hora de ir à casa de Tatiane. Foi a uma
lanchonete e sentou até a hora de começar seu
objetivo.
Tatiane estava no seu quarto, mais tarde essa noite,
quando ouviu vozes na sala. "Tati, vem !", chamou seu
pai. Parecia perturbado e ela não imaginava o porquê.
Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá. "Senta
aí", começou seu pai, "este senhor nos acaba de contar
uma história muito interessante sobre você".
Tatiane sentou-se. Como poderia ele contar-lhes
qualquer coisa? Nunca o tinha visto antes de hoje!
"Você sabe quem sou eu?" perguntou o homem.
"Não", respondeu Tatiane.
"Sou polícia e teu amigo do chat, Meteoro123".
Tatiane ficou pasmada. "É impossível! Meteoro123 é um
menino de minha idade!
Tem 14. e mora em Minas Gerais !".
O homem sorriu. "Sei que eu disse tudo isso, mas não
era verdade. Veja, Tatiane, tem gente na internet que
se faz passar por garotos; eu era um deles. Mas
enquanto alguns o fazem para machucar crianças e
jovens e fazer dano, eu sou de um grupo de pais que o
faz para proteger as crianças dos malfeitores. Vim te
encontrar para te ensinar que é muito perigoso falar
online. Você me contou o suficiente sobre você como
para eu te achar facilmente. Você me deu o nome da tua
escola, do teu time e em que posição você joga.
O numero e o teu nome na jaqueta fizeram que eu te
encontrasse rapidinho. Tatiane gelou. "Você quer dizer
que não mora em Minas Gerais ?". Ele riu. "Não, moro
em Santo Antonio da Platina. Você se sentiu segura
achando que morava longe, né?"
"Eu tinha um amigo cuja filha era como você. Só que
ela não teve tanta sorte. O cara a encontrou e a
assassinou enquanto estava sozinha em sua casa. Se
ensina as crianças e jovens a não dizer pra ninguém
quando que eles estão sozinhos, porém contam isso o
tempo todo pela internet. As pessoas maldosas te
enganam para tirar informação de aqui e de lá online.
Antes de que você saiba você já lhes contou o
suficiente como para ele te achar sem você perceber.
Espero que você tenha aprendido uma lição disto e que
não o faças de novo. Conta a outros sobre isto para
que também estejam seguros".
"Prometo que vou contar!".
Essa noite, Tatiane e seus pais ajoelharam-se juntos e
agradeceram a Deus por protegê-la do que poderia ter
sido uma situação trágica.
AGORA: Por favor envia isto a tantas pessoas que você
possa para lhes ensinar a não dar informação sobre
elas. Este mundo em que vivemos hoje é perigosos
demais, incluso como para dar a idade, isso sem falar
de outras informações.INCLUSIVE REENVIE ISTO A PESSOAS SEM FILHOS PARA QUE O
ENVIEM A SEUS AMIGOS QUE TEM FILHOS E NETOS. CUIDADO
COM AS INFORMAÇÕES QUE VC PASSA NO ORKUT OU MSN OU
AINDA OUTROS.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Seja você mesmo!
Não importa o que aconteça, seja você mesmo(a) !
Óbvio que toda ação gera uma reação, uma conseqüência. Mas o que seria das nossas vidas se não ousássemos? Se não tentássemos com todas as nossas forças seguirmos os nossos próprios caminhos?
A vida é difícil. É dura. E muitas e muitas vezes é entediantemente chata. As rotinas cotidianas são de estragar o humor de qualquer um, por mais metódico e doutrinado que seja.
O jornalismo propicia um pouco de mudança: a cada novo dia você sai para fazer uma reportagem diferente, sobre um assunto diferente, com pessoas diferentes; mas mesmo assim é uma rotina ir todo dia para a redação naquele determinado horário, seguir sempre os mesmos padrões, e assim por diante.
Além das rotinas - forjadas na necessidade de convívio social (que implica na necessidade de capital circulando e pessoas ocupadas) - nós nos deparamos com outra barreira que nos é imposta: uma barreira invisível!
Essa barreira é a dos nossos conceitos e preconceitos. Lembro-me de um episódio - quase da época que Adão era menino - onde o mestre dos magos orientava ao grupo dos sete que deveriam procurar um preso sem prisão. Quando encontraram um sujeito desfigurado no meio da floresta, Presto imediatamente entendeu que aquilo era uma prisão: o sujeito não estava nas condições convencionais e assim estava impossibilitado de algumas coisas.
Mas as prisões invisíveis não são apenas físicas - no caso de aparências (para quem se importa com elas) ou no caso de, por exemplo, gordura (para quem quer ser atleta) - mas sim são psicológicas: as pessoas impõe a si mesmas limites que não ultrapassam.
Tudo bem, concordo, às vezes os limites são impostos pela sociedade - seja no trabalho, na religião (principalmente) ou mesmo com seu grupo de amigos - pois cada qual exige que o outro siga determinadas regras de conduta, a maior parte delas não-escritas mas devidamente cobradas.
As pessoas ficam tão doutrinadas a se imporem limites, que começam a impor limites - se policiarem - sozinhas, sem pressão externa!
É um absurdo.
Em são consciência você amputaria uma perna sua? Não! Então por que você amputa suas idéias e ideais?
Experimentem o seguinte: peguem uma pulga e bote em um recipiente com tampa. A pulga vai pular e bater com a cabeça na tampa até que, após algumas tentativas, vai desistir de pular tão alto e saltará mais baixo. Pronto, a pulga foi doutrinada! Agora você pode tirar a tampa que a pulga não mais pulará tão alto. À pulga foi imposta uma barreira, que agora torna-se invisível! A pulga aprendeu (foi doutrinada) a pular baixo e agora não mais ousará.
O mesmo ocorre com elefantes, que são desde pequenos amarrados a um troncozinho de árvore e, depois de grandes, você bota uma estaca no chão e eles não saem. Uma estaca que sequer seguraria um cachorro! Por que? Porque o elefante foi doutrinado!
Agora eu pergunto para você: quais são suas barreiras invisíveis? E por que ainda não tentou quebrá-las?
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Reflexão: lentes de contato
...por que nenhum médico oftalmologista usa?
(todos que precisam usar algum tipo de correção, usam óculos convencionais -
ninguém usa lentes de contato!)
27 dicas para escrever bem
1. Vc. deve evitar abrev., etc.
2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado,
segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática
advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. "não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora
lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra
repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida
desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os
outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas
diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras
palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que
ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão
da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia
central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta
forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a
torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do
processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases
mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
sábado, 3 de fevereiro de 2007
Paisagens saudosas
Fico a ver essas paisagens lindas do fotolog da Raquel e às vezes bate-me uma saudade estranha da minha época de MMORPG [SWG], quando vi tantos planetas, luas e demais mais.
Vi centenas de vezes o sol nascer e sumir no horizonte...
Foi uma época boa, muito boa. Mas tudo tem a época exata de acontecer.
...e no fundo ouve-se um velho ditado: "dê tempo ao tempo"
Aniversário
Acabei de chegar de um jantar de aniversário.
Coisa informal, nada de frescuras ou escolhas de talheres.
Basta de coisas formais demais.
Ah... o comentário? É só porque odeio quando estamos cantando os parabéns e
alguma anta (alguma pessoa que se acha a última coca-cola do deserto) - no
meio do nada - recomeça os parabéns, interrompendo todos os outros.
Eu realmente acho isso uma coisa extremamente desagradável, coisa de quem
quer aparecer.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
Cazuza, hipocrisia e arte
Estava a ouvir rádio e, de repente, tocou uma rememoração dos anos 80.
Lá para as tantas... Cazuza em sua embriaguez musical cantava "enquanto houver burguesia, não vai haver poesia!".
Ora que absurdo! Veja bem: a arte de verdade - não a indústria cultural que usa arte como ferramenta capitalista - ela é bancada pelo excedente do capital em circulação. E quem é que tem capital excedente para investir na arte? A burguesia! O próprio título de "mecenas" (aquele que patrocina a arte) deriva do nome do romano Caius Maecenas que - com sua fortuna (com capital excedente às necessidades) - investia pesadamente nas artes. Entenderam então o contra-senso do que ele cantava?
(quem quiser saber mais sobre a questão de mecenas, recomendo o artigo da wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecenas).
A música continuava... o refrão inicia-se com "a burguesia fede... a burguesia quer ficar rica"... e lá adiante ele canta "vamos acabar com a burguesia, vamos dinamitar a burguesia, vamos pôr a burguesia na cadeira, numa fazenda de trabalhos forçados" e logo a seguir declara: "EU SOU BURGUÊS!"
Ora... vamos à análise: o cara é um imundo! (porque fede). E admite que é burguês! Então o que devemos fazer? Dinamitá-lo, acabar com ele, colocar na cadeia e depois mandar para uma fazenda de trabalhos forçados! E ele faz mal a arte porque, como ele mesmo declarou, é burguês - e "enquanto houver burguesia, não vai haver poesia".
Sabe o que a massa humana faz? Ia às apresentações do cara, aplaudiam e cantavam juntos! É UM ABSURDO! O sujeito diz uma coisa sobre a burguesia mas, ao admitir que é burguês, pede tratamento diferenciado? Isso é hipocrisia! É declarar uma coisa e fazer outra. Isso é uma vergonha nacional!
O que eu acho do tal cantorzinho que escreveu essa música? Uma porcaria.
Me perguntaram no msn "mas você, tão fã das músicas da década de 80, como pode pensar isso?". Resposta (tal qual respondi lá): É... em todos os cantos que você vai existirão coisas boas, mas também existirão porcarias.
O cara morre e algum cara de pau muda o nome de uma praça no Rio de Janeiro só para homenagá-lo! É muita puxação de saco.
Agora, quem de vós pode me dizer quem foi Sérgio Vieira de Mello?
Vamos... cadê? Alguma resposta...?
Sérgio Vieira de Mello, brasileiro, aos 55 anos era responsável pela missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque. Foi designado para o cargo em maio de 2003. Poucos meses depois foi assassinado brutalmente através de um atentado terrorista - explosão de carro-bomba - na sede do prédio da ONU em Bagdá, em agosto do mesmo ano.
O cara era um pacifista! Ele fez mais coisa pelo Brasil do que muitos e muitos músicos juntos!
Perguntem-me agora quais homenagens foram feitas a ele? Nenhuma. É uma vergonha nacional maior ainda! Uma palhaçada política, que deve ter rendido alguns votos a algum político anti-ético.
Me perguntaram no msn "mas, você escuta axé! Axé não tem letra de profundida sócio-ideológica nenhuma!". Resposta tal qual escrevi lá: "axé passa essencialmente uma mensagem: alegria! Aconteça o que acontecer estarão falando em festas, em alegria, em diversão, em pensamentos positivos!!! Se eu quisesse ouvir poesia, ia a um recital ou sarau. Ligo o rádio para relaxar, divertir e dançar. E não vai ser com músicas hipócritas feito a desse palhaço que vão me fazer mudar de idéia".
Uma vez me disseram que a unanimidade é burra... eu realmente desconfio quando todas as pessoas pensam a mesma coisa ou, por exemplo, reelegem um barbudo para um segundo mandato presidencial de merda.
Então, da próxima vez que você for recomendar uma música a algum(a) amigo(a), veja do que a letra fala de verdade... e veja se você realmente concorda com os absurdos que são feitos em nome da "arte"!
PS: Quem desejar saber mais sobre este grande brasileiro, poderá acessar o artigo sobre ele na wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sérgio_Vieira_de_Mello
...e lá no fundo ouve-se o cantor Falcão esclarecer em sua canção... "a burguesia fede, mas tem dinheiro para comprar perfume!"
(obrigado Cecília pela lembrança da música)
Obrigado pelas ilustres visitas
Olá pessoas, quero agradecer pelas gentis visitas. Meu blog tornou-se internacional agora!
;-)
Assim sendo, entre as visitas recebidas por Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte, quero destacar duas visitas estrangeiras: uma do Porto (Portugal) e outra de Bogotá (Colômbia).
Como eu sei disso? Calma... Passei a usar um novo contador, além do sitemeter: google analytics. O bichinho é bom: diz quantas pessoas visitaram, quais os navegadores, quais resoluções de tela... e...
(vocês podem até pensar: "e daí? praticamente todos fazem isso!")
A grande novidade é que este diz a cidade de onde a pessoa acessou!
(ele é meio anta para os interiores, mas funciona bem direitinho para as capitais).
Agradeço a todos e todas pelas visitas e pelos gentis comentários!