quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Seja você mesmo!

(Historiador do cotidiano)Gene Kelly cantando na chuva... ah que delícia um bom banho de chuva, cantando e dançando!

Não importa o que aconteça, seja você mesmo(a) !

Óbvio que toda ação gera uma reação, uma conseqüência. Mas o que seria das nossas vidas se não ousássemos? Se não tentássemos com todas as nossas forças seguirmos os nossos próprios caminhos?

A vida é difícil. É dura. E muitas e muitas vezes é entediantemente chata. As rotinas cotidianas são de estragar o humor de qualquer um, por mais metódico e doutrinado que seja.

O jornalismo propicia um pouco de mudança: a cada novo dia você sai para fazer uma reportagem diferente, sobre um assunto diferente, com pessoas diferentes; mas mesmo assim é uma rotina ir todo dia para a redação naquele determinado horário, seguir sempre os mesmos padrões, e assim por diante.

Além das rotinas - forjadas na necessidade de convívio social (que implica na necessidade de capital circulando e pessoas ocupadas) - nós nos deparamos com outra barreira que nos é imposta: uma barreira invisível!

Essa barreira é a dos nossos conceitos e preconceitos. Lembro-me de um episódio - quase da época que Adão era menino - onde o mestre dos magos orientava ao grupo dos sete que deveriam procurar um preso sem prisão. Quando encontraram um sujeito desfigurado no meio da floresta, Presto imediatamente entendeu que aquilo era uma prisão: o sujeito não estava nas condições convencionais e assim estava impossibilitado de algumas coisas.

Mas as prisões invisíveis não são apenas físicas - no caso de aparências (para quem se importa com elas) ou no caso de, por exemplo, gordura (para quem quer ser atleta) - mas sim são psicológicas: as pessoas impõe a si mesmas limites que não ultrapassam.

Tudo bem, concordo, às vezes os limites são impostos pela sociedade - seja no trabalho, na religião (principalmente) ou mesmo com seu grupo de amigos - pois cada qual exige que o outro siga determinadas regras de conduta, a maior parte delas não-escritas mas devidamente cobradas.

As pessoas ficam tão doutrinadas a se imporem limites, que começam a impor limites - se policiarem - sozinhas, sem pressão externa!

É um absurdo.

Em são consciência você amputaria uma perna sua? Não! Então por que você amputa suas idéias e ideais?

Experimentem o seguinte: peguem uma pulga e bote em um recipiente com tampa. A pulga vai pular e bater com a cabeça na tampa até que, após algumas tentativas, vai desistir de pular tão alto e saltará mais baixo. Pronto, a pulga foi doutrinada! Agora você pode tirar a tampa que a pulga não mais pulará tão alto. À pulga foi imposta uma barreira, que agora torna-se invisível! A pulga aprendeu (foi doutrinada) a pular baixo e agora não mais ousará.

O mesmo ocorre com elefantes, que são desde pequenos amarrados a um troncozinho de árvore e, depois de grandes, você bota uma estaca no chão e eles não saem. Uma estaca que sequer seguraria um cachorro! Por que? Porque o elefante foi doutrinado!

Agora eu pergunto para você: quais são suas barreiras invisíveis? E por que ainda não tentou quebrá-las?

2 comentários:

TinnyGirl disse...

Este ano coloquei pra mim que tudo vai ser diferente...já está sendo...
Estou estudando mais, tentando ser mais organizada, mas menos neurótica...
Andei afastada do blog, mas estou de volta...precisava sair um pouco do mundo virtual, respirar outros ares...
Desculpe o sumiço...
Bom, também estou tentando quebrar estas barreiras invisíveis...sei que eu mesma as crio na maioria das vezes...
Bjos

Anônimo disse...

Espero não encomodar!
Tenha uma ótima sexta e um maravilhoso fds!
Beijos.

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