terça-feira, 31 de julho de 2007

Sobre o amor

(Historiador do cotidiano)

Meu post de hoje é um pouco diferente...

Queria falar um pouco sobre mim, vocês deixam?
Obrigado
;-)

Confesso que andava triste, amoado pelos cantos... sentia falta de uma pessoa especial. Este final de semana tive o prazer de reencontrá-la. Viajamos juntos. Fomos a uma cidade relativamente perto, mas suficientemente longe, quase completamente lisos, sem carro, e com outras particularidades mais. Andamos mais de 20km à pé por dia... suamos, nos alimentamos mal, passei muito mal no domingo, dormimos mal, machucamos os joelhos e pés, mas... quer saber? Eu faria tudo novamente!

"Por quê?" você poderia se perguntar. Eu respondo de forma bem simples: porque eu estava ao lado do meu amor. Da menina que eu posso dizer "é ela"!

A melhor coisa do mundo realmente é amar. É uma sensação perfeita amar e ser amado. Se você nunca experimentou tamanha alegria, eu lhe desejo que consigas amar alguém e que sejas amado(a) da mesma forma que eu amo a menina que citei acima. Não vou citar nomes porque este blog nunca foi de pessoas, e sim de idéias.

Ela pode não ser perfeita. Mas, e daí? Eu sou? Não. Mas, quer saber? Já sonhei com uma princesa perfeita. Mas ela, com todos os defeitos, é ainda melhor que a princesa dos meus sonhos!

Te amo!

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Um barco está seguro no ancoradouro, mas...

"Um barco, no ancoradouro, está seguro. Mas não é para isso que os barcos são feitos"

Há meios de evitar problemas. Basta não fazer nada.
Há meios de evitar trabalho. Basta não se comprometer.
Há meios de evitar dúvidas. Basta não procurar opções.
Há meios de evitar lágrimas. Basta não correr nenhum risco.

Mas, tudo isso funciona como um boomerang.

Sim, podemos evitar os problemas, simplesmente não fazendo nada.

Mas, ao não fazer nada, para evitar problemas, você apenas empurra os pequenos desafios para frente, e depois vai reencontrá-los muito maiores, como uma bola de neve que cresce até tornar-se uma avalanche.

É muito melhor resolver os problemas agora, enquanto são menores.

Sim, podemos evitar o trabalho, simplesmente evitando nosso comprometimento.

Mas, ao não comprometer-se, para evitar o trabalho, você apenas permite que as pequenas rachaduras que surgem, nas paredes da sua vida, se transformem em buracos enormes, que exigirão muito mais trabalho, quando a parede ameaçar cair.

É muito melhor comprometer-se agora, com o trabalho, enquanto é mais simples de executar.

Sim, podemos evitar as dúvidas, simplesmente fugindo das opções.

Mas ao fugir das opções, você apenas tornará sua vida uma sinfonia de uma nota só, sem possibilidades de novos caminhos, e tudo será sempre igual e raramente melhor. Até que você terá que aceitar qualquer opção, por ter sempre evitado as dúvidas.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Provérbio chinês

"Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo de ficar parado"
Provérbio chinês


Sua vida se move devagar?

Não se preocupe com a velocidade com a qual as coisas acontecem. Preocupe-se primeiro com a direção. Busque seu sonho e continue caminhando, continue avançando, dia após dia.

Velocidade só importa quando a direção esta certa. E você, no fundo, sabe qual a direção certa.

Direção é MUITO mais importante que velocidade!

EXCELENTE FINAL DE SEMANA A TODOS(AS) QUERIDOS(AS) LEITORES(AS)!
;-)

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Tristeza de um soldado

(Historiador do cotidiano)

Prezado cel. Jorge Bastos Costa,

Se me permitir, quero fazer minhas as vossas palavras.

Concordo completamente com o senhor, incondicionalmente!

(Cel. Jorge Bastos Costa):

TRISTEZA DE UM SOLDADO

Quando eu era capitão,
Haviam coisas, então,
Que já me revoltavam.

As injustiças sociais,
Os pobres que passavam,
E as crianças que choravam,
Pela fome que passavam.

Lá, no interior de Minas,
Por onde muito andei,
Vi gente pobre lutando,
Peões ordenhando,
Lavradores plantando,
Senhores "enricando",
E seus empregados, suando.

E lá, no Nordeste,
Onde também labutei,
Tive a chance de ver,
As meninas nas praias,
Na beira das estradas,
Vendendo o que,
De mais puro tinham,
Pra poder sobreviver,
E gente que, vivendo,
A poucos metros da praia,
não tinha sequer,
Água para beber.

Depois, lá na Amazônia,
Selva, mosquito, calor
E isolamento enfrentando,
Estrada implantando,
Doenças se espalhando
Com índios morrendo
De gripe e hapatite,
Vi um de meus filhos,
Quase morrer,
Por uma simples bronquite.

Depois, já aqui no Rio,
Vi mais miséria, de perto,
Que nas cidades afastadas.
Meninas que iam pro cais,
Vender café e um cigarro,
Mas que, por um pouco mais,
Entravam em qualquer carro,
Que desmaiavam na rua,
Não por que com a bandeja
Não podiam agüentar,
Mas porque iam trabalhar
Sem um café da manhã,
Simplesmente porque
Nada tinham pra se alimentar.

Mas nem por isso,
Me rebelei.
Nem por isso,
Desertei,
Nem por isso,
Roubei armas
Dos quartéis
Onde passei.
Nem por isso,
Em nenhum momento,
Pensei em trair
O juramento,
Que eu acredito,
Solene,
De sempre
Servir meu país.

Mesmo afastado,
Das lides da caserna,
Continuo sendo
Um soldado.
E, hoje, desolado,
Sinto-me traído,
Desrespeitado,
Por ver que um
Bandido, desertor,
Traidor da Pátria
E, do juramento
Prestado
Foi engalanado.
Agora, só
Falta lhe dar
Medalha
Por bons serviços
Prestados.

Pode ele até
Ter a patente
E, oficialmente,
ser um general.
Mas, estivesse, ele, vivo,
E com toda a disciplina,
Que adquiri,
na vida militar
que vivi,
Eu juro, no pleno domínio,
De minha consciência:
Jamais, em tempo algum,
Haveria eu de lhe prestar,
A minha, regulamentar, continência.


Rio de Janeiro, 15 de junho de 2007.

Jorge Bastos Costa
Cel R/1

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Canção do expedicionário

Canção do expedicionário
(Exército Brasileiro)

Letra: Guilherme de Almeida
Música: Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

Você sabe de onde eu venho?
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Loteamento de cargos faz vítimas inocentes

(Cláudio Candiota Filho & Alcebíades Adil Santini)
 
Tragédia do vôo 3054 da TAM: associações culpam governo 18.07, 03h09
 
Loteamento de cargos faz mais vítimas inocentes
 
Não é possível continuar assistindo o massacre de inocentes. O caos aéreo e as tragédias começaram a ocorrer, exatamente, a partir do momento em que se retirou do Ministério da Aeronáutica a administração do Sistema de Aviação Civil. Isso não é coincidência. É o resultado da desprofissionalização do setor, da falta de subordinação entre órgãos e da quebra da hierarquia do sistema.
 
A Aeronáutica, organização altamente profissionalizada (e imune a loteamentos de cargos), administrou a aviação no Brasil de 1941 até março de 2006. Foram 65 (sessenta e cinco) anos de gestão. Sessenta e cinco anos, sem que nada sequer parecido com o que ocorreu nos últimos treze meses tivesse se verificado. Profissionais (militares) foram sendo substituídos por militantes políticos inexperientes. Órgãos que compõem o sistema de aviação civil foram inoculados com essa anomalia brasileira que a cada quatro anos distribui vinte e cinco mil cargos.
 
Essa prática é inédita no mundo. Igualmente inédito é o caos aéreo brasileiro que não encontra precedente em toda a história dotransporte aéreo mundial, desde Santos Dumont.
 
Pelo amor de Deus, devolvam o comando da aviação civil do País ao Ministério da Aeronáutica, única maneira de blindá-la a essa prática que está acabando com a administração pública brasileira. Acabem com o Ministério da Defesa e com a ANAC.
 
Restabeleça-se o organograma que administrou a aviação no Brasil, de 1941 até a criação dessas duas peças inúteis.
 
O que mais precisa acontecer? Quantas vidas vale um cargo? A aviação simplesmente não funciona sem profissionalismo, disciplina e hierarquia. Isso não existe mais. Enquanto esses três requisitos estiverem ausentes, o caos aéreo, as tragédias e as mortes vão continuar.
 
A ANDEP e o FÓRUM, por suas diretorias, manifestam sua dor pela perda de vidas de inocentes, entre as quais identifica amigos e conterrâneos.
 
Porto Alegre, 17 de julho de 2007.
 
Cláudio Candiota Filho
pres. ANDEP - Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo
 
Alcebíades Adil Santini
pres. FÓRUM ESTADUAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR

sábado, 21 de julho de 2007

Faça o que pode, com o que tem, agora

Todos nós temos uma tendência a esperar. Esperar para fazer o que deve ser feito quando alguma condição qualquer tenha sido satisfeita, ou quando tivermos os recursos necessários, ou estivermos no lugar certo. Naturalmente, quando surge uma crise, parece que tudo isso aparece como mágica.

Já ouviu pessoas dizendo: "quando eu tiver dinheiro, serei feliz"... "quando eu sair de casa, tudo se resolverá"... ou "quando eu estiver na faculdade, tudo vai funcionar"... ou "quando eu começar a trabalhar, então tudo vai ser como eu quero"... ou "quando eu casar"... "quando eu tirar férias"... "quando eu me aposentar"...

Tem gente que diz até "quando eu morrer"...

Chegou a hora de parar com isso. Chegou a hora de entender que o momento é este. O momento é agora. Ou você começa agora, ou continuará adiando para um futuro que pode, ou não, acontecer.

Não estou dizendo que você deva terminar alguma coisa agora, mas sim começá-la. Sem ansiedade, mas com determinação.

Pegue seu sonho, por mais complexo que seja, e faça alguma coisa hoje, sobre ele. Pode ser algo muito pequeno, quase invisível. Mas tem que ser alguma coisa. Qualquer coisa é melhor que nada.

Muitas são as pessoas que acham que só poderão fazer algo, se for alguma coisa "grande". Bobagem. Nada começa grande. Até a maior baleia do planeta começou do tamanho de uma semente.

Se tudo o que você pode fazer, hoje, para se aproximar de seu sonho, é recortar uma figura e colar na parede, faça isso. Pelo menos você terá feito algo. Mas faça hoje. E use o que você tem agora. Se não tem cola, ou fita adesiva, para colar, prenda com um clipes. Se você não tem clipes, prenda com grampeador. Se não tem grampeador, dobre para colocar em um livro, diário, agenda ou caderno. Em outras palavras, use o que você tem, seja lá o que for.

E não espere estar em outro lugar para começar. Comece exatamente no lugar em que você está agora. Isso mesmo, não importa onde. Quantas pessoas deixam para começar algo quando estiverem no "lugar certo"! Mas o lugar certo é o lugar no qual você está agora. Não existe outro lugar certo. Todos os outros lugares são errados.

Fazer o que você pode, usar o que você tem e começar onde você está, é um modo de dizer: viva na realidade. Não viva no ontem ou no amanhã. Não existe nenhum outro modo de começar. Você sempre tem que usar o que você tem, sempre tem que começar onde você está e sempre fará apenas o que você pode fazer.

Se você tem apenas barro fofo e pedra lascada, use para construir o primeiro tijolo do seu castelo.

Mas faça algo hoje.

Como disse Theodore Roosevelt , "faça o que você pode, com o que você tem, no lugar onde você está".

E, se você fizer isso, e só isso, já estará na frente de 90% do planeta. Simplesmente agindo no único lugar do universo que você tem poderes de ação. Aqui. Apenas usando os recursos disponíveis para serem usados, que é aquilo que você tem. Apenas agindo no único tempo em que você existe. Agora.

Assim, você viverá na realidade. Realidade que, para muitos, é uma realidade alternativa - ironicamente, já que a maioria das pessoas vive no passado ou no futuro. Raras vivem no presente.

Bem vindo ao único ponto do universo no qual todos os seus poderes podem ser usados sem pestanejar.

Bem vindo ao agora.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Muitas vezes boas notícias chegam fantasiadas de notícias ruins

(Aldo Novak)

Muitas vezes, boas notícias chegam fantasiadas de notícias ruins.

Escutei isso de um cineasta que estava assistindo uma palestra que apresentei no Rio de Janeiro, recentemente. Marcelo Ferrão disse a frase como exemplo de algo que ensino, sobre a Lei da Atração.

E isso nos remete ao que seja, realmente, uma notícia ruim. Quantas coisas boas existem em sua vida, hoje, que você achou que eram notícias ruins, quando soube delas na primeira vez?

Há alguns anos, um associado contou a história sobre uma viagem de carro na qual, estranhamente, ele pareceu perder o controle do veículo por alguns segundos, reduzindo drasticamente a velocidade em um local no qual a velocidade média deveria ser bem maior. Naquele momento, ele ficou perplexo com a aparente "incompetência" e o fato de ter quase causado um acidente, com os veículos que vinham depois, que foram forçados a reduzir drasticamente suas velocidades também.

A notícia ruim era o fato de ele ter feito uma barbeiragem enorme.

Poucos segundos, depois disso, surgiu um problema real na pista e, se ele estivesse dirigindo na velocidade "correta", teria causado um acidente de proporções enormes, para ele e para os veículos que o seguiam.

A notícia boa é de que ele está vivo, assim como os outros motoristas.

De alguma forma, sua mente detectou que havia um problema na pista, talvez por meio de movimentos estranhos vindos dos outros veículos e pessoas, provavelmente, e seu corpo reagiu enquanto ainda era tempo, mesmo antes de sua detecção consciente do perigo que estava se aproximando, salvando sua vida e dos outros.

Não foi barbeiragem. Foi extrema habilidade.

A notícia ruim era, de fato, a notícia boa, fantasiada. Mas a primeira interpretação dela estava incorreta. Muitas vezes, boas notícias chegam fantasiadas de notícias ruins.

Então, aqui temos um paradigma. Como saber se uma notícia é realmente ruim ou boa?

Não podemos.

Qualquer tentativa de descobrir se uma notícia é ruim ou boa esbarra em uma limitação analítica, já que tudo na vida é ligado a tudo, tornando nula qualquer tentativa de "adivinhar" o futuro. Em física, conhecemos isso "teoria do caos", e pelo nome de Efeito Borboleta (por causa da frase "o bater de asas de uma borboleta, no Brasil, pode provocar uma tempestade nos Estados Unidos");

Em nossa vida, passamos por isso todo o tempo. Perdeu o emprego? Talvez seja exatamente isso que permitirá a você começar a trabalhar em seus sonhos, a partir de agora. O carro quebrou? Talvez seja isso que salvará você de um acidente, nesta viagem. Foi assaltado? Talvez isso o torne mais cuidadoso, ou faça você mudar de região, evitando algo muito pior, no futuro.

Seja o que for que aconteça com você, por pior que seja no momento em que acontece, será um componente essencial no quebra-cabeça de seu futuro.

Isso não significa que você deva se alegrar com as notícias ruins. Há o momento de entristecer-ser, de chorar e de aprender. Há o momento de ficar em seu casulo e sentir aquilo que você precisa sentir.

Mas cuidado.

Há pessoas que passam o dia reclamando, como se houvesse somente notícias ruins em seus dias; um carro um pouco mais lento, bloqueando o caminho, parece ter a mesma importância de uma guerra mundial; um cliente irado parece equivalente a um falecimento; uma resposta torta, de um familiar, parece o mesmo que ser mandado para a cadeira elétrica. Sabe aquela pessoa que ganha na loteria, mas o dia dela é destruído porque vai ter que pagar mais imposto? Pois é, há muita gente assim.

Pare com isso.

Não é fisicamente possível saber quando uma notícia é boa ou ruim, por pior que ela pareça. E, no fundo, todas as notícias têm um pouco das duas coisas. Por isso, a melhor estratégia é supor, e assumir conscientemente, que qualquer notícia seja uma boa notícia, mesmo que venha fantasiada de notícia ruim.

Não importa se é uma suposição real ou não, porque como ela não pode ser confirmada, assumir que seja uma notícia ruim vai enfraquecer você, suas decisões, suas percepções e sua vida. Assumir que é uma notícia boa vai fortalecer você, ajuda-lo a tomar decisões melhores e permitir que você tenha sua percepção e atenção mais amplas voltadas para resultados positivos.

Passo várias horas em aeroportos, aguardando meus vôos. Por isso, sempre que sou informado de que o vôo vai atrasar, e praticamente todos os vôos atrasam, atualmente, já assumo que isso é uma ótima notícia. Minha função, neste caso, é descobrir como aproveitar o tempo livre que ganhei, mesmo que seja para ficar no aeroporto sem fazer nada.

E, quando não descubro o lado bom da notícia fantasiada de ruim, ainda posso pensar que a notícia é boa, mesmo que eu não tenha entendido, ainda, de que forma.

Algumas pessoas acham que esta não é uma forma lógica de pensar. Então eu pergunto: qual a forma lógica? Aquela que tornará você mais fraco, infeliz, derrotista, insuportável? Que lógica existe, do ponto de vista biológico, em tornar-se menos apto no universo? Darwin já avisou o que acontece com quem não se adapta...

Aceitar uma notícia não é gostar de suas conseqüências. É procurar novos meios de seguir em frente, mais preparado e com ainda mais vontade, de uma forma muito mais calma, desestressante e inteligente de viver. Esta estratégia me deixa em um estado de equilíbrio interno, absolutamente necessário para que eu encontre oportunidades, tenha boas idéias, escreva melhor e tire o máximo proveito da vida.

Quando você sentir vontade de explodir, comum quando recebe uma notícia que parece ruim, lembre-se de que muitas vezes boas notícias chegam fantasiadas de notícias ruins. E assuma que esta é uma notícia boa, mesmo que você ainda não saiba como. Procure as razões boas para ela, e você pode muito bem encontrar o que ninguém mais encontra.

Depois de algum tempo, me conte o que aconteceu.

terça-feira, 17 de julho de 2007

LULAR - Nova palavra da língua portuguesa

(autor desconhecido)
 
LULAR - NOVA PALAVRA FOI ADICIONADA AO VOCABULÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA
 
Ei-la
 
Lular. [Do analfabeto Lula]: Verbo totalmente irregular de estranha conjugação. 1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; disfarçar com a maior cara de pau e cinismo. 2. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; calar. 3. Fingir, simular inocência angelical. 4. Usar de dissimulação; proceder com fingimento, hipocrisia. 5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsa. 6. Tirar o cu da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu). 7. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas. 8. Fraudar, iludir 9. Afirmar coisa que se sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios. 10. Voar com dinheiro alheio.

domingo, 15 de julho de 2007

Frase do dia

"Petista é igual a pardal: tem em tudo que é lugar, não serve pra nada, é feio, não canta e ainda caga o país inteiro."

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A evolução da dança

(Historiador do cotidiano)

Eu ri demais com esse vídeo. Só conheço cerca de 2/3 das músicas, mas mesmo assim foi bacana.

O Judson Laipply realmente mostra como as danças mudaram ao longo dos anos e estilos de música (pena que só tenha músicas estadunidenses).

Confira você mesmo no vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=dMH0bHeiRNg






# Hound Dog - Elvis Presley - 00:00
# The Twist - Chubby Checker - 00:14
# Stayin' Alive - The Bee Gees - 00:32
# Y.M.C.A. - The Village People - 00:39
# Kung Fu Fighting - Carl Douglas - 00:56
# Keep On - The Brady Bunch - 01:03
# Greased Lightnin' - John Travolta - 01:17
# You Shook Me All Night Long - AC/DC - 01:29
# Billie Jean - Michael Jackson - 01:42
# Thriller - Michael Jackson - 01:49
# Oompa Loompa - Willy Wonka and the Chocolate Factory - 01:59
# Mr. Roboto - Styx - 02:04
# Break Dance (Electric Boogie) - West Street Mob - 02:15
# Walk Like An Egyptian - The Bangles - 02:28
# The Chicken Dance - Bob Kames - 02:37
# Mony Mony - Billy Idol - 02:42
# Ice Ice Baby - Vanilla Ice - 02:58
# U Can't Touch This - MC Hammer - 03:12
# Love Shack - The B-52's - 03:42
# Apache - The Sugarhill Gang - ?
# Jump Around - House of Pain - 0402
# Baby Got Back - Sir Mix-A-Lot - ?
# Tubthumping - Chumbawamba - 04:14
# ? - 04:23
# What Is Love - Haddaway - 04:32
# Cotton Eye Joe - Rednex - 04:40
# Macarena - Los Del Rio - 05:01
# Bye Bye Bye - N'Sync - 05:06
# Lose Yourself - Eminem - 05:29
# Hey Ya! - Outkast - 05:32
# Dirt Off Your Shoulder - Jay-Z - 05:39
# Ice Ice Baby - Vanilla Ice - 05:49
# Bye Bye Bye - N'Sync - 05:52

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Filosofia versus psicologia

(Historiador do cotidiano)

Se...


Grandes mentes discutem idéias
Mentes médias discutem eventos
E mentes pequenas discutem pessoas...

Acho que já entendi a diferença entre filosofia e psicologia!
rs rs rs

E você, o que acha da afirmação acima?


Abraços, e uma excelente semana para ti

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Para refletir

(autor desconhecido)

Perguntou o discípulo ao mestre:
Como nos tornamos sábios?
O Mestre respondeu:
Boas escolhas.
E como fazemos boas escolhas?
Experiência - acrescentou o Mestre.
E como adquirimos experiência? - voltou o discípulo.
Más escolhas - disse o Mestre.

domingo, 1 de julho de 2007

Campanha do abraço

(Historiador do cotidiano)

Há algum tempo atrás, alguns meses, um australiano chamado Juan Mann resolveu fazer sua parte por um mundo melhor. Ele iniciou a campanha dos "free hugs" (abraços grátis), como vocês podem ver em: http://www.youtube.com/watch?v=vr3x_RRJdd4



A idéia consiste em algo bem simples: abraçar! O mero fato de você abraçar todo mundo faz muito bem a todos! A campanha tomou proporções que não seriam possíveis sem a internet: Neste exato momento que digito este artigo, a comunidade do orkut "FREE HUGS [Abraços Grátis]" tem 14.548 membros, e isso só em termos de Brasil !

Se você entrar no YouTube, e digitar as palavras "free hugs", aparecerão vídeos da América do Sul, Central e do Norte, Europa, Ásia, Oceania... (só não vi ainda na África e no Oriente Médio, mas deve ter também). São pessoas ao redor do planeta abraçando as outras e, com isso, trazendo sentimentos melhores.

Aqui no Brasil, podemos dizer que o primeiro (pelo menos pelo que pesquisei) foi o Ary, o vídeo dele pode ser conferido em: http://www.youtube.com/watch?v=FNd_sBddLzM



Eu pessoalmente apóio essa campanha. Ontem fiz minha primeira experiência: numa festa da faculdade, abracei todo mundo quando cheguei, e todos que chegavam eu abraçava também. Alguns meninas ficaram sem entender direito mas o mais engraçado era a cara - visivelmente constrangida - dos homens.

Mas antes de ser engraçado, o importante é que eu percebi um clima bom. Mesmo algumas pessoas que eu mal falo foram simpáticas comigo ontem. Percebi in loco que o poder do abraço é muito maior do que sequer imaginei.

O próximo passo é preparar um cartaz e fazer a experiência na rua. Não quero publicidade, não quero a imprensa no meu pé, não pretendo nem sequer dizer meu nome, só mesmo sair à rua e abraçar pessoas. Fui inspirado pela campanha, quero fazer minha parte, e espero inspirar outras pessoas!

Você também pode participar dessa campanha! Basta preparar um cartaz escrito "abraços grátis" ou "dá um abraço?" e sair às ruas. Vale à pena! Será uma experiência que você se lembrará por toda a vida.

(se quiser melhorar ainda mais a experiência, quando abraçar alguém, diga sinceramente as palavras "muito obrigado").

A todos(as) vocês, queridos(as) leitores(as),
MEUS SINCEROS ABRAÇOS !

Arraiá

(Historiador do cotidiano)

Ave Maria, oxe mainha, pense num forró arretado de bom!

Acabei de chegar do arraiá da minha turma acadêmica. Foi a última festa antes da colação de grau - ou pelo menos não há outras previstas ainda. Foi muito bom. Dei início à campanha dos abraços grátis, foi divertido.

A festa começou meio morgada, mas chegou um trio de forrozeiros (um zabumbeiro, um sanfoneiro e um de triângulo) e a "poeira levantou". Lá pelas tantas, uma quadrilha improvisada. Fiquei com a noiva. Fiquei no sentido de par para dançar. Foi a quadrilha mais esculhambada que eu já vi, mas foi super super divertida. Valeu a pena.

Depois foi só dançar até o trio de forró ir embora. Não importa se cansava, se fazia bolha ou o que fosse. O importante era me divertir.

Saindo de lá, fomos acompanhar uma das pessoas que ia para casa, fazendo a "escolta". Ao todo éramos dois carros e uma motocicleta. Foi divertido dirigir (bem acima da velocidade permitida) naquela pista, desviando dos outros carros, etc, parecia cena de filme estadunidense!
:-)

E aqui estou. Hoje comecei a campanha do "abraço grátis", mas isso eu publico depois... agora vou é tomar um banho!

Abraços a todos!