(Historiador do cotidiano)
Olá pessoas, queridos(as) leitores(as),
Já publiquei aqui algumas vezes diferenças entre os sexos. E recebi alguns comentários e algumas críticas em relação a isso. No geral os homens acreditam que estou certo, e as mulheres que eu exagero ou que não percebo a realidade ou N teorias.
Reforço aqui meu ponto: homens e mulheres são diferentes! Completamente! Os homens costumam ser mais ligados às questões lógico-matemática, enquanto as mulheres lidam melhor com aspectos de cunho emocio-sentimental.
A novidade que li hoje vem do Mdig (corrigidas algumas observações de grafia): "Outra curiosidade é que as mulheres têm mais cones e os homens mais bastonetes. Com o que podemos deduzir que as mulheres vêem as cores mais brilhantes que os homens, mas nós temos melhor acuidade visual".
Outra pesquisa que eu vi recentemente foi ao ar pelo Discovery Channel, e o pesquisador explicava que quanto maior o dedo anular (aquele que botamos as alianças de noivado/casamento) em relação ao indicador, mais expostos nós fomos - durante fetos - à testosterona. E quais as implicações disso?
A primeira "conseqüência" que a reportagem mostrou é que os que foram mais expostos tiveram mais comportamentos masculinos (melhor senso de orientação espacial, maior competitividade, melhor raciocínio lógico-matemático), enquanto os que foram menos expostos - ou seja, que o anular é quase do tamanho idêntico do indicador - tiveram mais comportamentos femininos (melhores habilidades no reconhecimento de emoções, mais amabilidade, mais carinho).
Eu ressalto aqui que não quer dizer que os homens sejam melhores que as mulheres, nem tão pouco o inverso. Pelo contrário: o que eu afirmo é que cada sexo tem vantagens e desvantagens e são, portanto, complementares!
Parece que a reportagem tem o título original "Secrets of the sexes" (segredos dos sexos) e foi produzida originalmente pela BBC. Tem um pequeno resumo disponível aqui: http://www.bbc.co.uk/science/humanbody/sex/articles/testosterone.shtml#digit maiores informações também neste enlace: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/1818 ou ainda http://menshealth.abril.com.br/saude/conteudo_163079.shtml
Uma das curiosidades da reportagem é na hora de trocar a falda de bebês. Das pessoas que toparam ser cobaias, apenas um homem tinha o anular semelhante ao indicador (vamos chamar de homem h), e apenas uma mulher apresentava uma diferença significativa entre o indicador e o anular (vamos chamar de Mulher M).
Na hora de trocar as faldas, todas as mulheres - exceto a Mulher M - botaram os bebês no ombro depois da operação. E quando foi a vez dos homens, todos eles - exceto o homem h - NÃO botaram os bebês no ombro depois de trocarem as fraldas. E não havia qualquer orientação dos aplicadores do teste em relação a isso.
Enfim...
Por esses e infinitos outros aspectos, que afirmo os homens serem diferentes das mulheres. E essa diferença é boa! É complementar, as pessoas se completam: o que uma tem a mais, a outra tem em menor quantidade, e vice-versa. E assim vivemos. Não tentem lutar contra as suas naturezas, vocês só vão se estressar. Aceitem que somos todos diferentes, aceite-se como você é, e viva feliz!
E VIVA ÀS DIFERENÇAS!
Jornalistas não são meros investigadores da realidade que passam esse conteúdo apenas em forma de notícias e reportagens para a população. O jornalista caracteriza-se também pela imortalização - nas páginas do seu veículo midiático - como um historiador. Mas não um historiador de grandes eventos da humanidade e sim, essencialmente, um historiador do cotidiano. Seja, então, muito bem vindo, meu caro leitor!
domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
Concursos públicos x Futuro da Nação
(Historiador do cotidiano)
"Vocês são a geração do futuro!"
Piada. Das grandes! Minha geração não é a do futuro. É do presente e olhe lá... Da minha turma do colégio devem ter se formado cerca de 100 alunos - um pouco menos - e quantos ainda pensam em mudar o mundo? Se muito, eu sou o único. O resto só quer saber de ter um empreguinho, ter seu dinheirinho (não necessariamente suado), ter filhos, envelhecer e morrer em paz.
Thomas Paine certa vez disse: "Se há que haver problemas, que seja nos meus dias, para que meus filhos tenham paz". Faço minhas as palavras dele. Não podemos esperar para amanhã tentar corrigir as cagadas que damos hoje, ou que nossos antepassados deram - seja por inocência, por falta de conhecimentos científicos ou por maldade, não importa. O que importa é ajeitar o mundo.
Por que essa revolta hoje? Estava conversando com algumas pessoas que estão estudando para fazer concursos. Eu me envergonho até de dizer... mas vocês sabem qual é a idéia geral? "Vamos passar no concurso público para ter nosso dinheiro, e depois a gente monta alguma coisa privada e vai fazer o que realmente gosta".
Como assim, ganhar dinheiro e sair para fazer o que gosta? É por isso que o serviço público brasileiro não presta: porque as pessoas querem entrar, se aproveitar da "Lei de Gerson" e irem embora. Não se importam em melhorar o próprio país; Não querem saber da população, dos idosos dos outros, dos filhos dos outros, dos netos dos outros; e não pensam que eles próprios serão idosos em alguns anos, e que eles próprios terão filhos e netos. As pessoas não pensam no bem comum, só nos próprios umbigos. É UMA VERGONHA, como diria Boris Casoy.
Enquanto cada um de nós não levantar a bunda, largar essa preguiça, e trabalhar em prol da Nação, não teremos um futuro melhor. Podem apostar nisso. E se você ousar dizer que sou pessimista, eu afirmo que sou mais patriota do que você que só quer fazer dinheiro. Na época dos meus pais e avós, na época do governo militar, o serviço público prestava: você tinha coragem de estudar em escolas públicas ou de ser atendido em serviços públicos de saúde. Hoje em dia você só utiliza os serviços públicos se for obrigado, porque qualquer pessoa com recursos financeiros vai procurar a iniciativa privada - e novamente temos o sucateamento do serviço público.
O próprio nome já diz: PÚBLICO! É meu, seu, dos nossos pais, dos nossos avós, dos nossos filhos e netos. É nosso, de cada um de nós brasileiros. De cada um que tem o Brasil no coração!
Por que então sucatearmos o que é nosso? Por que não tomarmos conta do que é nosso? Por que não lutarmos pela melhoria dos serviços e produtos que existem por nossa causa? Porque as pessoas se acomodam!
O serviço público é nosso. A Amazônia é nossa! O BRASIL É NOSSO!
VAMOS FAZER DESTE O MELHOR LUGAR DO MUNDO PARA NOSSOS IDOSOS, COMO TAMBÉM PARA NOSSOS FILHOS E NETOS!
"Vocês são a geração do futuro!"
Piada. Das grandes! Minha geração não é a do futuro. É do presente e olhe lá... Da minha turma do colégio devem ter se formado cerca de 100 alunos - um pouco menos - e quantos ainda pensam em mudar o mundo? Se muito, eu sou o único. O resto só quer saber de ter um empreguinho, ter seu dinheirinho (não necessariamente suado), ter filhos, envelhecer e morrer em paz.
Thomas Paine certa vez disse: "Se há que haver problemas, que seja nos meus dias, para que meus filhos tenham paz". Faço minhas as palavras dele. Não podemos esperar para amanhã tentar corrigir as cagadas que damos hoje, ou que nossos antepassados deram - seja por inocência, por falta de conhecimentos científicos ou por maldade, não importa. O que importa é ajeitar o mundo.
Por que essa revolta hoje? Estava conversando com algumas pessoas que estão estudando para fazer concursos. Eu me envergonho até de dizer... mas vocês sabem qual é a idéia geral? "Vamos passar no concurso público para ter nosso dinheiro, e depois a gente monta alguma coisa privada e vai fazer o que realmente gosta".
Como assim, ganhar dinheiro e sair para fazer o que gosta? É por isso que o serviço público brasileiro não presta: porque as pessoas querem entrar, se aproveitar da "Lei de Gerson" e irem embora. Não se importam em melhorar o próprio país; Não querem saber da população, dos idosos dos outros, dos filhos dos outros, dos netos dos outros; e não pensam que eles próprios serão idosos em alguns anos, e que eles próprios terão filhos e netos. As pessoas não pensam no bem comum, só nos próprios umbigos. É UMA VERGONHA, como diria Boris Casoy.
Enquanto cada um de nós não levantar a bunda, largar essa preguiça, e trabalhar em prol da Nação, não teremos um futuro melhor. Podem apostar nisso. E se você ousar dizer que sou pessimista, eu afirmo que sou mais patriota do que você que só quer fazer dinheiro. Na época dos meus pais e avós, na época do governo militar, o serviço público prestava: você tinha coragem de estudar em escolas públicas ou de ser atendido em serviços públicos de saúde. Hoje em dia você só utiliza os serviços públicos se for obrigado, porque qualquer pessoa com recursos financeiros vai procurar a iniciativa privada - e novamente temos o sucateamento do serviço público.
O próprio nome já diz: PÚBLICO! É meu, seu, dos nossos pais, dos nossos avós, dos nossos filhos e netos. É nosso, de cada um de nós brasileiros. De cada um que tem o Brasil no coração!
Por que então sucatearmos o que é nosso? Por que não tomarmos conta do que é nosso? Por que não lutarmos pela melhoria dos serviços e produtos que existem por nossa causa? Porque as pessoas se acomodam!
O serviço público é nosso. A Amazônia é nossa! O BRASIL É NOSSO!
VAMOS FAZER DESTE O MELHOR LUGAR DO MUNDO PARA NOSSOS IDOSOS, COMO TAMBÉM PARA NOSSOS FILHOS E NETOS!
"Se há que haver problemas, que seja nos meus dias, para que meus filhos tenham paz" (Thomas Paine)
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Verdades
A verdade da vida
1 - 'Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.'
2 - 'Um com Deus é maioria.'
3 - 'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.'
4- 'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.'
5- 'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.'
6 - 'Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.'
7 - 'A fé ri das impossibilidades.'
8 - 'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.
9 - 'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.'
Um desafio para você:
Se você não sentir
vergonha de fazê-lo, passe esse texto para frente... mas somente se você realmente sentir que sim!
DECLARAÇÃO:
Sim, eu amo Deus. Eleé a fonte de minha existência, é meu Salvador.
Ele me sustenta a cada dia.
Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece.
(Filipenses 4:13)
Isto é apenas um simples
teste...
Se você ama a Deus
e não tem vergonha de todas as coisas
maravilhosas que Ele tem feito por você, mande este e-mail para
várias pessoas (cristãs ou não)
E SAIBA QUE JESUS TE AMA !!!!!!!!
1 - 'Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.'
2 - 'Um com Deus é maioria.'
3 - 'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.'
4- 'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.'
5- 'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.'
6 - 'Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.'
7 - 'A fé ri das impossibilidades.'
8 - 'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.
9 - 'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.'
Um desafio para você:
Se você não sentir
vergonha de fazê-lo, passe esse texto para frente... mas somente se você realmente sentir que sim!
DECLARAÇÃO:
Sim, eu amo Deus. Eleé a fonte de minha existência, é meu Salvador.
Ele me sustenta a cada dia.
Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece.
(Filipenses 4:13)
Isto é apenas um simples
teste...
Se você ama a Deus
e não tem vergonha de todas as coisas
maravilhosas que Ele tem feito por você, mande este e-mail para
várias pessoas (cristãs ou não)
E SAIBA QUE JESUS TE AMA !!!!!!!!
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Diversões lúdicas do passado - Videogames
(Historiador do cotidiano)
Conta a lenda que a coisa mais fácil para os psicólogos é analisar os homens, porque quando os profissionais pedem aos pacientes que voltem à infância, eles já (ou ainda) estão lá.
Ria bem muito da afirmação/piada acima se você for mulher. Agora se você for homem, pode se orgulhar!
Sim, se orgulhe de ter uma mente que flui facilmente entre as fases. Eu digo isso porque mantemos nossas diversões lúdicas por toda a vida. As meninas viram mulheres e não podem mais brincar de casinha, com suas bonecas, por isso muitas resolvem ter filhos... mas nós homens jogamos videogame desde tenra idade e podemos continuar a fazer isso - com ressalvas óbvio - por toda a vida. Não apenas videogame, mas jogar bola e tantas outras coisas.
E é divertido jogar. Vejo que muitas mulheres não compreendem esse desejo porque falta uma coisa essencial no sangue delas: testosterona. Muita. Pesquisas recentes (que vi no Discovery Channel) mostram que quanto mais testosterona, mais as pessoas ficam competitivas. Como elas não têm, não sentem o mesmo desejo animal de vencer, de dar um "fatality" e torar o inimigo ao meio (no Mortal Kombat), ou jogar uma granada no "Rainbow Six" só para ver todo mundo desesperado quando seu personagem gritar "fire in the hole"!
[Era um pandemônio... me lembro até hoje de quase ter pesadelos com o personagem do meu colega gritando isso e ele rindo, mesmo que ele mesmo se explodisse]
E Mário Kart, do Super Nintendo? Era arretado demais sair com aquelas três bolinhas ao redor do carrinho detonando os karts adversários. Horas e horas de muita diversão e gargalhadas. Ave Maria... a adrenalina corria solta, desimbestada, nas veias - supervias lúdicas.
Faço esse comentário porque estava olhando o site do Omelete sobre umas coisas de Guerra nas Estrelas e vi que a Atari vai lançar um novo jogo - Caça-Fantasmas (Ghostbusters) para o XBox - mas o que mais me chamou atenção foi ter algo falando sobre o jogo Diablo (atualmente na 3a edição).
Na época do colégio tínhamos um colega na turma carinhosamente apelidado de "Meu Rei". Era um negão 2x2 super engraçado, mas sem meias palavras. A gente ria baldes com ele. Lembro que ele tinha conseguido uma versão de demonstração do primeiro Diablo, mas o jogo só ia até uma determinada fase. Quando se passava uma determinada porta, vinha um monstrinho e atacava nosso personagem até ele ficar estirado no chão - não conseguíamos contra-atacar porque o jogo, de demonstração, não permitia - mas como se isso não fosse suficiente, depois de mortos e estirados no chão, o monstrinho ainda ficava atacando.
Lembro que "Meu Rei" comentou uma vez: "Ah merda, dá vontade de entrar no jogo e torar aquele bicho no meio"... o comentário foi motivo para gargalhadas por quase um mês.
Acredito que todo mundo que jogou (ou joga) videogame tem uma história semelhante para contar. Qual é a sua?
:-)
Conta a lenda que a coisa mais fácil para os psicólogos é analisar os homens, porque quando os profissionais pedem aos pacientes que voltem à infância, eles já (ou ainda) estão lá.
Ria bem muito da afirmação/piada acima se você for mulher. Agora se você for homem, pode se orgulhar!
Sim, se orgulhe de ter uma mente que flui facilmente entre as fases. Eu digo isso porque mantemos nossas diversões lúdicas por toda a vida. As meninas viram mulheres e não podem mais brincar de casinha, com suas bonecas, por isso muitas resolvem ter filhos... mas nós homens jogamos videogame desde tenra idade e podemos continuar a fazer isso - com ressalvas óbvio - por toda a vida. Não apenas videogame, mas jogar bola e tantas outras coisas.
E é divertido jogar. Vejo que muitas mulheres não compreendem esse desejo porque falta uma coisa essencial no sangue delas: testosterona. Muita. Pesquisas recentes (que vi no Discovery Channel) mostram que quanto mais testosterona, mais as pessoas ficam competitivas. Como elas não têm, não sentem o mesmo desejo animal de vencer, de dar um "fatality" e torar o inimigo ao meio (no Mortal Kombat), ou jogar uma granada no "Rainbow Six" só para ver todo mundo desesperado quando seu personagem gritar "fire in the hole"!
[Era um pandemônio... me lembro até hoje de quase ter pesadelos com o personagem do meu colega gritando isso e ele rindo, mesmo que ele mesmo se explodisse]
E Mário Kart, do Super Nintendo? Era arretado demais sair com aquelas três bolinhas ao redor do carrinho detonando os karts adversários. Horas e horas de muita diversão e gargalhadas. Ave Maria... a adrenalina corria solta, desimbestada, nas veias - supervias lúdicas.
Faço esse comentário porque estava olhando o site do Omelete sobre umas coisas de Guerra nas Estrelas e vi que a Atari vai lançar um novo jogo - Caça-Fantasmas (Ghostbusters) para o XBox - mas o que mais me chamou atenção foi ter algo falando sobre o jogo Diablo (atualmente na 3a edição).
Na época do colégio tínhamos um colega na turma carinhosamente apelidado de "Meu Rei". Era um negão 2x2 super engraçado, mas sem meias palavras. A gente ria baldes com ele. Lembro que ele tinha conseguido uma versão de demonstração do primeiro Diablo, mas o jogo só ia até uma determinada fase. Quando se passava uma determinada porta, vinha um monstrinho e atacava nosso personagem até ele ficar estirado no chão - não conseguíamos contra-atacar porque o jogo, de demonstração, não permitia - mas como se isso não fosse suficiente, depois de mortos e estirados no chão, o monstrinho ainda ficava atacando.
Lembro que "Meu Rei" comentou uma vez: "Ah merda, dá vontade de entrar no jogo e torar aquele bicho no meio"... o comentário foi motivo para gargalhadas por quase um mês.
Acredito que todo mundo que jogou (ou joga) videogame tem uma história semelhante para contar. Qual é a sua?
:-)
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Amigos profissionais X amigos de verdade
A IMPORTÂNCIA DE UM AMIGO
Existem cinco estágios em uma carreira.
O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de contas a pagar.
No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. Heitor do banco tal.
No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, diretor do banco tal.
Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, diretor do banco tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional' .
Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.
Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.
Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.
Amigos profissionais são necessários.
Amigos de verdade, indispensáveis.
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.
(Max Gehringer)
Existem cinco estágios em uma carreira.
O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de contas a pagar.
No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. Heitor do banco tal.
No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, diretor do banco tal.
Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, diretor do banco tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional' .
Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.
Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.
Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.
Amigos profissionais são necessários.
Amigos de verdade, indispensáveis.
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.
(Max Gehringer)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Warhammer Online
Extraído de: http://www.omelete.com.br/game/100015261/Warhammer_Online___Comecou_a_guerra_e_o_Omelete_apanha_suas_armas.aspx
Warhammer Online - Começou a guerra e o Omelete apanha suas armas
RPG online chegou ao Brasil e passamos algumas horas mergulhados nesse universo
21/09/2008Érico Borgo
Pela primeira vez um grande MMORPG (jogo online para multidões) ocidental chega ao Brasil oficialmente e passei o fim de semana internado, conferindo se valeu a expectativa de três anos por Warhammer Online: Age of Reckoning.
Depois de uma instalação que levou quase duas horas (o programa instalador sozinho tem 10gb de tamanho, fora os arquivos de atualização que tiveram que ser baixados e instalados) e de um registro do site da Mythic Entertainment, finalmente pude começar.
Quando joguei Warhammer Online na Comic-Con já peguei o personagem pronto, portanto nunca havia passado pelo sistema de criação de personagens e os primeiros passos do game. Assim, fiquei um pouco decepcionado pela pouca variedade de opções de personalização. Cada atributo físico (rosto, cabelo, barba, pele...) não tem mais que dez possibilidades e não incluem altura e peso. Mesmo assim pudemos criar um Magus, feiticeiro caótico, bastante invocado e distinto - e a variedade de personagens no mundo de Warhammer pareceu satisfatória dentro do game. Encontrei dezenas de outros Magus mas nenhum se confundia fisicamente com meu personagem, carinhosamente batizado Omeletus.
Entre as forças do bem (Ordem) e do mal (Destruição), que competem pelo controle do mundo inteiro, há seis raças disponíveis: Anões, Império (humanos), Altos-Elfos, Peles-Verde (orcs e goblins), Caos (mutantes) e Elfos Escuros. Cada uma tem três ou quatro especialidades, basicamente seguindo o velho estilo dos RPGs, como soldado, furtivo ou mago, com uma ou outra novidade, como os Engenheiros anões ou os Pastores goblins.
Já dentro do mundo e da interface de controle, a primeira impressão foi a de que eu estava perdido. Pudera... há uma dezena de botões na tela que abrem outros dez cada um. O jeito foi não esquentar a cabeça e começar a jogatina no modo "vamos quebrar tudo". Com o tempo, conforme aquelas teclas foram sendo necessárias, o significado e os conceitos criados para o game foram fazendo sentido - e seu intrincado potencial estratégico se desdobrando. De qualquer maneira, Warhammer Online tem uma curva de aprendizado de algumas horas.
Antes de ser lançado, algumas pessoas questionavam a necessidade de Warhammer Online, tratando-o como um clone de World of Warcraft, o absurdamente popular MMORPG da Blizzard. Isso é um tanto injusto, já que o universo Warhammer - nascido nos tabuleiros e RPGs convencionais - é extremamente rico e criativo e tem mais tempo de existência que o de WoW.
Visualmente eles podem até ser parecidos, mas as reais intenções da Mythic escancaram-se logo nas primeiras horas de jogo. O foco é nos embates entre jogadores, o chamado "player versus player" e não no jogador contra o ambiente. A desenvolvedora levou tal idéia ao extremo criando o "Reino contra Reino", em que os jogadores da Ordem e Destruição enfrentam-se em campos especificamente desenhados para esse fim e cada batalha altera o equilíbrio de poder e a ocupação do espaço do servidor. A sensação de que você faz parte de algo maior surge quase que imediatamente e esse é o grande diferencial de Warhammer Online.
Logo de início fiquei surpreso também com a quantidade de missões possíveis. Cada povoado ou acampamento tem dezenas delas - e conforme os jogadores as realizam, além de ganharem seus tradicionais pontos de experiência dos RPGs, colaboram com seu exército no esforço de guerra.
Os pontos de experiência, aliás, não são apenas obtidos matando-se criaturas e jogadores oponentes. Há a experiência que vem com as descobertas geográficas ou históricas do mundo de Warhammer. Descubra uma nova localidade e ganhe pontos. Clique sobre uma formação esquisita e aprenda sobre uma lenda. Converse e conheça pessoas influentes ou raças inéditas e também avance seu personagem. O jogo fica assim muito mais interessante, já que é necessário prestar muito mais atenção aos arredores.
Todas as conquistas, encontros e histórias acumuladas são devidamente registradas automaticamente no "Tomo do Conhecimento", um livrão que é entregue em branco no nascimento do personagem. Ao longo das batalhas ele vai sendo preenchido, contando toda a história do universo e do personagem. A interface é simplesmente perfeita. Parece até estranho escrever isso, mas virar as páginas ouvindo o farfalhar delas dá uma sensação quase tátil.
Há também a bem-vinda inovação das "missões públicas", praticamente impossíveis de serem resolvidas por uma pessoa sozinha. É que elas têm tempo limitado e vários objetivos a serem cumpridos, chamados de "Capítulos", com uma pequena apresentação narrada. Felizmente, mesmo que você não seja parte de um grupo ou guilda, há sempre gente ocupando esses espaços, que você pode auxiliar. O próprio game calcula quem trabalhou mais e dá prêmios de acordo com a participação de cada um. Tais missões são extremamente divertidas e são encontradas por todos os cantos.
Participar das missões públicas ou dos embates de RvsR é algo que fica totalmente a critério do jogador. Quem quiser jogar Warhammer como um MMO convencional, pode. Mas quem auxilia suas forças aliadas na guerra pode ganhar prêmios empolgantes, além de receber "pontos de renome" que rendem novas habilidades e títulos.
Pela quantidade de opções, o game deve tornar-se em pouco tempo um divisor de águas do gênero. É simplesmente tão vasto que não há como fica entediado. E nem comecei ainda a andar em bandos ou formar Guildas, o que abre um leque ainda maior de coisas para fazer. Afinal, quem não quer ter seu próprio castelo e defendê-lo das hostes execráveis do adversário? Ou invadir cidades inimigas e saqueá-las sem dó? Pequenos prazeres de uma idade média fantástica que você pode ter no conforto de sua casa...
Warhammer Online - Começou a guerra e o Omelete apanha suas armas
RPG online chegou ao Brasil e passamos algumas horas mergulhados nesse universo
21/09/2008Érico Borgo
Pela primeira vez um grande MMORPG (jogo online para multidões) ocidental chega ao Brasil oficialmente e passei o fim de semana internado, conferindo se valeu a expectativa de três anos por Warhammer Online: Age of Reckoning.
Depois de uma instalação que levou quase duas horas (o programa instalador sozinho tem 10gb de tamanho, fora os arquivos de atualização que tiveram que ser baixados e instalados) e de um registro do site da Mythic Entertainment, finalmente pude começar.
Quando joguei Warhammer Online na Comic-Con já peguei o personagem pronto, portanto nunca havia passado pelo sistema de criação de personagens e os primeiros passos do game. Assim, fiquei um pouco decepcionado pela pouca variedade de opções de personalização. Cada atributo físico (rosto, cabelo, barba, pele...) não tem mais que dez possibilidades e não incluem altura e peso. Mesmo assim pudemos criar um Magus, feiticeiro caótico, bastante invocado e distinto - e a variedade de personagens no mundo de Warhammer pareceu satisfatória dentro do game. Encontrei dezenas de outros Magus mas nenhum se confundia fisicamente com meu personagem, carinhosamente batizado Omeletus.
Entre as forças do bem (Ordem) e do mal (Destruição), que competem pelo controle do mundo inteiro, há seis raças disponíveis: Anões, Império (humanos), Altos-Elfos, Peles-Verde (orcs e goblins), Caos (mutantes) e Elfos Escuros. Cada uma tem três ou quatro especialidades, basicamente seguindo o velho estilo dos RPGs, como soldado, furtivo ou mago, com uma ou outra novidade, como os Engenheiros anões ou os Pastores goblins.
Já dentro do mundo e da interface de controle, a primeira impressão foi a de que eu estava perdido. Pudera... há uma dezena de botões na tela que abrem outros dez cada um. O jeito foi não esquentar a cabeça e começar a jogatina no modo "vamos quebrar tudo". Com o tempo, conforme aquelas teclas foram sendo necessárias, o significado e os conceitos criados para o game foram fazendo sentido - e seu intrincado potencial estratégico se desdobrando. De qualquer maneira, Warhammer Online tem uma curva de aprendizado de algumas horas.
Antes de ser lançado, algumas pessoas questionavam a necessidade de Warhammer Online, tratando-o como um clone de World of Warcraft, o absurdamente popular MMORPG da Blizzard. Isso é um tanto injusto, já que o universo Warhammer - nascido nos tabuleiros e RPGs convencionais - é extremamente rico e criativo e tem mais tempo de existência que o de WoW.
Visualmente eles podem até ser parecidos, mas as reais intenções da Mythic escancaram-se logo nas primeiras horas de jogo. O foco é nos embates entre jogadores, o chamado "player versus player" e não no jogador contra o ambiente. A desenvolvedora levou tal idéia ao extremo criando o "Reino contra Reino", em que os jogadores da Ordem e Destruição enfrentam-se em campos especificamente desenhados para esse fim e cada batalha altera o equilíbrio de poder e a ocupação do espaço do servidor. A sensação de que você faz parte de algo maior surge quase que imediatamente e esse é o grande diferencial de Warhammer Online.
Logo de início fiquei surpreso também com a quantidade de missões possíveis. Cada povoado ou acampamento tem dezenas delas - e conforme os jogadores as realizam, além de ganharem seus tradicionais pontos de experiência dos RPGs, colaboram com seu exército no esforço de guerra.
Os pontos de experiência, aliás, não são apenas obtidos matando-se criaturas e jogadores oponentes. Há a experiência que vem com as descobertas geográficas ou históricas do mundo de Warhammer. Descubra uma nova localidade e ganhe pontos. Clique sobre uma formação esquisita e aprenda sobre uma lenda. Converse e conheça pessoas influentes ou raças inéditas e também avance seu personagem. O jogo fica assim muito mais interessante, já que é necessário prestar muito mais atenção aos arredores.
Todas as conquistas, encontros e histórias acumuladas são devidamente registradas automaticamente no "Tomo do Conhecimento", um livrão que é entregue em branco no nascimento do personagem. Ao longo das batalhas ele vai sendo preenchido, contando toda a história do universo e do personagem. A interface é simplesmente perfeita. Parece até estranho escrever isso, mas virar as páginas ouvindo o farfalhar delas dá uma sensação quase tátil.
Há também a bem-vinda inovação das "missões públicas", praticamente impossíveis de serem resolvidas por uma pessoa sozinha. É que elas têm tempo limitado e vários objetivos a serem cumpridos, chamados de "Capítulos", com uma pequena apresentação narrada. Felizmente, mesmo que você não seja parte de um grupo ou guilda, há sempre gente ocupando esses espaços, que você pode auxiliar. O próprio game calcula quem trabalhou mais e dá prêmios de acordo com a participação de cada um. Tais missões são extremamente divertidas e são encontradas por todos os cantos.
Participar das missões públicas ou dos embates de RvsR é algo que fica totalmente a critério do jogador. Quem quiser jogar Warhammer como um MMO convencional, pode. Mas quem auxilia suas forças aliadas na guerra pode ganhar prêmios empolgantes, além de receber "pontos de renome" que rendem novas habilidades e títulos.
Pela quantidade de opções, o game deve tornar-se em pouco tempo um divisor de águas do gênero. É simplesmente tão vasto que não há como fica entediado. E nem comecei ainda a andar em bandos ou formar Guildas, o que abre um leque ainda maior de coisas para fazer. Afinal, quem não quer ter seu próprio castelo e defendê-lo das hostes execráveis do adversário? Ou invadir cidades inimigas e saqueá-las sem dó? Pequenos prazeres de uma idade média fantástica que você pode ter no conforto de sua casa...
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Namorar é preciso!
Extraído de: http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/65/artigo99797-1.asp
Namorar é preciso...
Em tempos de sexo sem compromisso e relacionamentos instáveis, uma nova corrente de estudiosos chama a atenção para os benefícios de dar e receber afeto. Segundo os especialistas, o bem-estar proporcionado por uma união de cumplicidade diminui o estresse, dá uma força ao sistema imunológico e ainda garante mais disposição para as outras atividades do dia-a-dia
(REPÓRTER: RITA TREVISAN)
"Amar é, acima de tudo, dar um presente a si mesmo", já dizia o escritor francês Jean Anouilh, no século passado. A novidade é que, mais recentemente, vários estudiosos ligados às áreas da Medicina e da Psiquiatria têm se esforçado para provar que a frase não só faz sentido como deve servir de incentivo para que os casais namorem mais e melhor. "Ultimamente, a maioria das pessoas vem privilegiando as vantagens da vida sexual e prescindindo do namoro. É claro que sexo é muito bom, porém sexo com intimidade é muito melhor", defende a professora de Psiquiatria e colunista da Viva Saúde Carmita Abdo, que também é coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
A socióloga e educadora Silvana Barolo, que atua há muitos anos na área de RH, tratando com especial cuidado a questão da afetividade e da sexualidade, fundou a ONG S.A.B.E.R. (Saúde, Amor, Bem-Estar e Responsabilidade) justamente com o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância de dar atenção a essas áreas específicas do desenvolvimento humano. A associação, que acaba de completar um ano, reúne uma equipe multidisciplinar e presta atendimento gratuito. "Nossa meta é ajudar casais a despertarem para eventuais problemas, além de orientá-los sobre como encontrar soluções, visando a uma melhora na qualidade de vida", explica. Ela defende que, para garantir boa saúde, é preciso dedicarse mais ao namoro. "Gastamos 99% do nosso tempo com os compromissos profissionais ou com as outras atividades que fazem parte da rotina - como cuidar dos filhos e administrar a casa. Sobra muito pouco para a afetividade e a sexualidade", analisa Silvana, que reúne essas e outras reflexões no livro Namoro é saúde, do qual é co-autora.
Sexo é qualidade de vida
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera a sexualidade saudável como um dos quatro principais indicadores de qualidade de vida de uma população. Nessa dimensão de sexualidade, estão envolvidos o afeto, a comunicação, o carinho e o erotismo. "A pessoa sexualmente realizada tem mais auto-estima, o que reflete em uma dose extra de energia e determinação. Por isso, dizemos que namorar é saúde", diz Silvana.
Na pesquisa Mosaico Brasil - uma investigação conduzida pelo ProSex e patrocinada pelo laboratório Pfizer -, a maioria dos mais de 1.700 entrevistados no Rio de Janeiro e em Minas Gerais consideram o sexo importante ou muito importante para a harmonia do casal. "Usufruir do prazer sexual faz bem. Porém, se o casal puder, além de aproveitar essas sensações, dividir um projeto de vida e ter uma relação de cumplicidade, os benefícios para a saúde serão muito maiores", confirma Carmita. Ela diz que o afeto e o carinho oferecem uma sensação de bem-estar capaz de melhorar até as respostas do sistema imunológico. "Pessoas que se sentem amadas e queridas respondem melhor às situações de estresse e, com isso, se mostram mais resistentes a doenças", garante.
Toque que acalma
Diversos estudos no mundo todo têm se dedicado a provar que o afeto realmente traz benefícios tanto à saúde física quanto à mental. Um exemplo é a pesquisa recém-divulgada, e conduzida por uma equipe de neurocientistas da Universidade de Virgínia, nos EUA. Ela oferece indícios claros de que um simples toque da pessoa amada pode reduzir sensivelmente as reações de estresse do organismo diante de uma situação inesperada.
O experimento envolveu 16 casais e, para a realização do teste, as mulheres entraram em tubos de ressonância magnética e suas imagens cerebrais foram monitoradas enquanto recebiam uma leve descarga elétrica no tornozelo. A resposta natural do organismo foi o aumento da atividade cerebral nas regiões que envolvem as emoções de dor e medo. Num segundo momento, os especialistas analisaram as reações dessas mesmas mulheres ao sentirem que seus parceiros as seguravam pelas mãos. O exame mostrou baixa significativa nas respostas negativas antes desencadeadas pelo corpo.
A conclusão dos pesquisadores não poderia ser mais animadora: o toque de uma pessoa com quem se tem uma relação de afeto é capaz de diminuir a atividade dos hormônios relacionados ao estresse, melhorando, até mesmo, a capacidade de reação do sistema imunológico.
Afeto: modo de usar
Para aproveitar todos os benefícios dessa terapia, no entanto, é preciso que o casal esteja em sintonia e, principalmente, que saiba driblar os desafios que a vida moderna impõe. Para o ginecologista e sexólogo Gerson Lopes, que também é autor do livro Namoro é saúde, um dos principais problemas é a falta de intimidade. Em primeiro lugar, porque ela pressupõe encontro físico, diálogo, troca. O que, na rotina corrida, fica cada vez mais complicado. Por outro lado, não basta só estar junto, ocupando o mesmo ambiente físico, para alcançar a tão sonhada sintonia. "Intimidade é muito mais do que simplesmente estar lado a lado. E a vida moderna dificulta ainda mais as coisas. Mesmo quando estão a sós, os casais estão expostos aos inimigos tecnológicos, como eu costumo chamar a TV, a internet ou o celular. É preciso separar um momento em que o casal possa estar realmente disponível um para o outro", diz.
Na vida de um jornalista e de uma gerente da área de eventos, a falta de tempo é um obstáculo e tanto. "Trabalhamos muito e, para piorar, nossos horários não coincidem. Mesmo nos dias de folga, fico com o rádio ligado para resolver eventuais problemas", conta Ana Carolina de Figueiredo Freire, de 30 anos. Só nos cerca de 10 minutos em que estivemos conversando, durante essa entrevista, a profissional foi solicitada duas vezes. E adivinhe? Estava fora do seu horário de trabalho. O namorado garante que já se acostumou com a rotina corrida. "A gente tenta se encontrar no meio do caminho entre a minha casa e a dela, nos intervalos do trabalho. Também acordamos mais cedo para caminhar no parque, aproveitamos todas as oportunidades para ficar juntos", conta Francisco Prado, de 33 anos.
A parte boa dessa história é que, desde que começaram a namorar, há dois anos e três meses, os dois conseguiram uma melhora sensível na qualidade de vida. "Eu sempre gostei de caminhar no parque, mas, agora que tenho companhia, me sinto mais estimulado. Comecei a correr e me sinto mais resistente, tenho disposição durante o dia e até durmo melhor", diz o jornalista. Para Ana Carolina, os encontros no parque são também uma oportunidade de desacelerar e reduzir o estresse. "A gente aproveita para conversar, tomar uma água-de-coco, é o nosso momento de relaxar."
Desafios para vencer a dois
Mas o dia-a-dia atribulado não é o único obstáculo para quem quer namorar - independentemente do estado civil. "Estou convencida, pela experiência que tenho com casais, que a maioria dos problemas, incluindo os sexuais, acontece pela simples falta de diálogo. É ela que faz os casais se separarem, às vezes, por problemas pequenos", afirma Silvana Barolo. Ela acredita que, hoje, muitos relacionamentos acabam sem que seja feito um mínimo investimento. "As coisas importantes não são conversadas e, quando o casal se dá conta, é tarde demais", alerta.
"Pessoas que se sentem amadas e queridas respondem melhor às situações de estresse e, com isso, se mostram mais
resistentes a doenças"
Carmita Abdo, psiquiatra
Para a especialista, mesmo as preferências sexuais precisam estar bem claras para que o casal realmente se entenda sob os lençóis - e até fora deles. "A sexualidade interfere na vida afetiva e vice-versa. Por isso, é interessante que o casal converse sobre tudo. Isso inclui contar ao outro o que dá mais prazer, onde é mais gostoso e o que é ruim. E importante: ao falar do que não gosta, explique os seus motivos, para que o parceiro não entenda como pura rejeição à maneira dele de atuar sexualmente", ensina a educadora.
Além de separar um tempinho para paparicar seu parceiro e investir em conversas sinceras, outra dica dos especialistas para manter o namoro sempre em dia é abusar da criatividade. "O ideal é que os dois se comprometam a resgatar o clima do namoro, o que pressupõe buscar alternativas para sair da rotina", diz Lopes.
Raio-X do beijo
O simples contato dos lábios apaixonados pode causar uma verdadeira revolução em todo o organismo. Tudo começa com o coração batendo acelerado e a ativação da circulação sanguínea (1).
As mãos podem ficar úmidas graças à transpiração excessiva (2). "Há uma ativação do sistema nervoso autônomo simpático e a conseqüente liberação de adrenalina na corrente sanguínea, o que causa todas as reações relacionadas à ansiedade e ao estresse (3). isso por conta da expectativa em relação ao momento do primeiro beijo, na medida em que a pessoa não sabe muito bem como fazer aquilo, ou seja: beijar", explica o médico e psicoterapeuta Geraldo possendoro, professor de medicina comportamental da Unifesp.
Com a intimidade, o efeito da ansiedade vai diminuindo e há uma predominância das sensações de prazer. isso porque, num segundo momento, o sistema nervoso autônomo parassimpático é estimulado e ocorre uma liberação de dopamina em uma região do cérebro chamada núcleo accumbens, que é conhecido como o "centro do prazer" (4). "esse hormônio é responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar proporcionada por um beijo na boca, assim como por todas as situações de prazer que vivenciamos no dia-a-dia", diz o médico.
Alguns casais, mesmo estando há muito tempo juntos, garantem que há meios de manter a relação bem longe do marasmo. A auxiliar contábil Débora Cristina R. Michelon, de 45 anos, e o contador Carlos N. de Souza Michelon, de 54, completaram 27 anos de casados. E garantem que o romance em casa continua de vento em popa. "Durante muito tempo, nos dedicamos bastante aos nossos filhos, que hoje estão adultos. Mas nunca deixamos de namorar. Agora, é a nossa chance de voltar a sair juntos, pegar um cineminha e até mesmo um motel. Por que não?", conta Débora, que já é avó.
Há 13 anos, o casal trabalha junto, numa parceria que não pára de dar bons frutos. "O segredo é ter planos, não se esquecer de beijar, de abraçar, de dizer o quanto a outra pessoa é especial. E, nos momentos de crise, ter paciência e saber dizer o que a está magoando.", ensina. Para Carlos, a oportunidade de namorar mais, nessa fase tranqüila da vida, trouxe saúde e disposição. "É muito bom ter uma relação de cumplicidade. Esse é um grande estímulo para vencer os problemas, viver mais e melhor", resume.
Recomeçar é possível
A exemplo do casal Carlos e Débora, muitos outros redescobrem, já na idade madura, quando os filhos saem de casa, o prazer de namorar. Mas, para isso, é preciso que o casal ainda mantenha certo nível de intimidade e carinho, que não pode ser perdido ao longo dos anos. "Os amantes maduros são os que podem vivenciar prazeres e emoções intensas e plenas, mas ao mesmo tempo seguras e calmas", diz um trecho do livro Namoro é saúde.
Mais de 70% dos entrevistados na pesquisa Mosaico parecem partilhar dessa mesma opinião. Eles afirmaram não ter medo de que a idade atrapalhe seu desempenho sexual. Segundo Carmita Abdo, os avanços da Medicina foram responsáveis por esse novo olhar sobre a sexualidade nas idades mais avançadas. "Hoje, as pessoas vivem mais e com mais qualidade. E, como o sexo depende de uma boa saúde física e mental, os benefícios nessa área também podem ser percebidos", diz. Para o ginecologista Gerson Lopes, o segredo de uma vida sexual plena, depois de certa idade, é investir na qualidade e prescindir da quantidade. "Se necessário for, temos medicamentos capazes de garantir segurança ao casal, para que possam investir no clima erotizante do namoro", diz.
Namorar é preciso...
Em tempos de sexo sem compromisso e relacionamentos instáveis, uma nova corrente de estudiosos chama a atenção para os benefícios de dar e receber afeto. Segundo os especialistas, o bem-estar proporcionado por uma união de cumplicidade diminui o estresse, dá uma força ao sistema imunológico e ainda garante mais disposição para as outras atividades do dia-a-dia
(REPÓRTER: RITA TREVISAN)
"Amar é, acima de tudo, dar um presente a si mesmo", já dizia o escritor francês Jean Anouilh, no século passado. A novidade é que, mais recentemente, vários estudiosos ligados às áreas da Medicina e da Psiquiatria têm se esforçado para provar que a frase não só faz sentido como deve servir de incentivo para que os casais namorem mais e melhor. "Ultimamente, a maioria das pessoas vem privilegiando as vantagens da vida sexual e prescindindo do namoro. É claro que sexo é muito bom, porém sexo com intimidade é muito melhor", defende a professora de Psiquiatria e colunista da Viva Saúde Carmita Abdo, que também é coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
A socióloga e educadora Silvana Barolo, que atua há muitos anos na área de RH, tratando com especial cuidado a questão da afetividade e da sexualidade, fundou a ONG S.A.B.E.R. (Saúde, Amor, Bem-Estar e Responsabilidade) justamente com o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância de dar atenção a essas áreas específicas do desenvolvimento humano. A associação, que acaba de completar um ano, reúne uma equipe multidisciplinar e presta atendimento gratuito. "Nossa meta é ajudar casais a despertarem para eventuais problemas, além de orientá-los sobre como encontrar soluções, visando a uma melhora na qualidade de vida", explica. Ela defende que, para garantir boa saúde, é preciso dedicarse mais ao namoro. "Gastamos 99% do nosso tempo com os compromissos profissionais ou com as outras atividades que fazem parte da rotina - como cuidar dos filhos e administrar a casa. Sobra muito pouco para a afetividade e a sexualidade", analisa Silvana, que reúne essas e outras reflexões no livro Namoro é saúde, do qual é co-autora.
Sexo é qualidade de vida
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera a sexualidade saudável como um dos quatro principais indicadores de qualidade de vida de uma população. Nessa dimensão de sexualidade, estão envolvidos o afeto, a comunicação, o carinho e o erotismo. "A pessoa sexualmente realizada tem mais auto-estima, o que reflete em uma dose extra de energia e determinação. Por isso, dizemos que namorar é saúde", diz Silvana.
Na pesquisa Mosaico Brasil - uma investigação conduzida pelo ProSex e patrocinada pelo laboratório Pfizer -, a maioria dos mais de 1.700 entrevistados no Rio de Janeiro e em Minas Gerais consideram o sexo importante ou muito importante para a harmonia do casal. "Usufruir do prazer sexual faz bem. Porém, se o casal puder, além de aproveitar essas sensações, dividir um projeto de vida e ter uma relação de cumplicidade, os benefícios para a saúde serão muito maiores", confirma Carmita. Ela diz que o afeto e o carinho oferecem uma sensação de bem-estar capaz de melhorar até as respostas do sistema imunológico. "Pessoas que se sentem amadas e queridas respondem melhor às situações de estresse e, com isso, se mostram mais resistentes a doenças", garante.
Toque que acalma
Diversos estudos no mundo todo têm se dedicado a provar que o afeto realmente traz benefícios tanto à saúde física quanto à mental. Um exemplo é a pesquisa recém-divulgada, e conduzida por uma equipe de neurocientistas da Universidade de Virgínia, nos EUA. Ela oferece indícios claros de que um simples toque da pessoa amada pode reduzir sensivelmente as reações de estresse do organismo diante de uma situação inesperada.
O experimento envolveu 16 casais e, para a realização do teste, as mulheres entraram em tubos de ressonância magnética e suas imagens cerebrais foram monitoradas enquanto recebiam uma leve descarga elétrica no tornozelo. A resposta natural do organismo foi o aumento da atividade cerebral nas regiões que envolvem as emoções de dor e medo. Num segundo momento, os especialistas analisaram as reações dessas mesmas mulheres ao sentirem que seus parceiros as seguravam pelas mãos. O exame mostrou baixa significativa nas respostas negativas antes desencadeadas pelo corpo.
A conclusão dos pesquisadores não poderia ser mais animadora: o toque de uma pessoa com quem se tem uma relação de afeto é capaz de diminuir a atividade dos hormônios relacionados ao estresse, melhorando, até mesmo, a capacidade de reação do sistema imunológico.
Afeto: modo de usar
Para aproveitar todos os benefícios dessa terapia, no entanto, é preciso que o casal esteja em sintonia e, principalmente, que saiba driblar os desafios que a vida moderna impõe. Para o ginecologista e sexólogo Gerson Lopes, que também é autor do livro Namoro é saúde, um dos principais problemas é a falta de intimidade. Em primeiro lugar, porque ela pressupõe encontro físico, diálogo, troca. O que, na rotina corrida, fica cada vez mais complicado. Por outro lado, não basta só estar junto, ocupando o mesmo ambiente físico, para alcançar a tão sonhada sintonia. "Intimidade é muito mais do que simplesmente estar lado a lado. E a vida moderna dificulta ainda mais as coisas. Mesmo quando estão a sós, os casais estão expostos aos inimigos tecnológicos, como eu costumo chamar a TV, a internet ou o celular. É preciso separar um momento em que o casal possa estar realmente disponível um para o outro", diz.
Na vida de um jornalista e de uma gerente da área de eventos, a falta de tempo é um obstáculo e tanto. "Trabalhamos muito e, para piorar, nossos horários não coincidem. Mesmo nos dias de folga, fico com o rádio ligado para resolver eventuais problemas", conta Ana Carolina de Figueiredo Freire, de 30 anos. Só nos cerca de 10 minutos em que estivemos conversando, durante essa entrevista, a profissional foi solicitada duas vezes. E adivinhe? Estava fora do seu horário de trabalho. O namorado garante que já se acostumou com a rotina corrida. "A gente tenta se encontrar no meio do caminho entre a minha casa e a dela, nos intervalos do trabalho. Também acordamos mais cedo para caminhar no parque, aproveitamos todas as oportunidades para ficar juntos", conta Francisco Prado, de 33 anos.
A parte boa dessa história é que, desde que começaram a namorar, há dois anos e três meses, os dois conseguiram uma melhora sensível na qualidade de vida. "Eu sempre gostei de caminhar no parque, mas, agora que tenho companhia, me sinto mais estimulado. Comecei a correr e me sinto mais resistente, tenho disposição durante o dia e até durmo melhor", diz o jornalista. Para Ana Carolina, os encontros no parque são também uma oportunidade de desacelerar e reduzir o estresse. "A gente aproveita para conversar, tomar uma água-de-coco, é o nosso momento de relaxar."
Desafios para vencer a dois
Mas o dia-a-dia atribulado não é o único obstáculo para quem quer namorar - independentemente do estado civil. "Estou convencida, pela experiência que tenho com casais, que a maioria dos problemas, incluindo os sexuais, acontece pela simples falta de diálogo. É ela que faz os casais se separarem, às vezes, por problemas pequenos", afirma Silvana Barolo. Ela acredita que, hoje, muitos relacionamentos acabam sem que seja feito um mínimo investimento. "As coisas importantes não são conversadas e, quando o casal se dá conta, é tarde demais", alerta.
"Pessoas que se sentem amadas e queridas respondem melhor às situações de estresse e, com isso, se mostram mais
resistentes a doenças"
Carmita Abdo, psiquiatra
Para a especialista, mesmo as preferências sexuais precisam estar bem claras para que o casal realmente se entenda sob os lençóis - e até fora deles. "A sexualidade interfere na vida afetiva e vice-versa. Por isso, é interessante que o casal converse sobre tudo. Isso inclui contar ao outro o que dá mais prazer, onde é mais gostoso e o que é ruim. E importante: ao falar do que não gosta, explique os seus motivos, para que o parceiro não entenda como pura rejeição à maneira dele de atuar sexualmente", ensina a educadora.
Além de separar um tempinho para paparicar seu parceiro e investir em conversas sinceras, outra dica dos especialistas para manter o namoro sempre em dia é abusar da criatividade. "O ideal é que os dois se comprometam a resgatar o clima do namoro, o que pressupõe buscar alternativas para sair da rotina", diz Lopes.
Raio-X do beijo
O simples contato dos lábios apaixonados pode causar uma verdadeira revolução em todo o organismo. Tudo começa com o coração batendo acelerado e a ativação da circulação sanguínea (1).
As mãos podem ficar úmidas graças à transpiração excessiva (2). "Há uma ativação do sistema nervoso autônomo simpático e a conseqüente liberação de adrenalina na corrente sanguínea, o que causa todas as reações relacionadas à ansiedade e ao estresse (3). isso por conta da expectativa em relação ao momento do primeiro beijo, na medida em que a pessoa não sabe muito bem como fazer aquilo, ou seja: beijar", explica o médico e psicoterapeuta Geraldo possendoro, professor de medicina comportamental da Unifesp.
Com a intimidade, o efeito da ansiedade vai diminuindo e há uma predominância das sensações de prazer. isso porque, num segundo momento, o sistema nervoso autônomo parassimpático é estimulado e ocorre uma liberação de dopamina em uma região do cérebro chamada núcleo accumbens, que é conhecido como o "centro do prazer" (4). "esse hormônio é responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar proporcionada por um beijo na boca, assim como por todas as situações de prazer que vivenciamos no dia-a-dia", diz o médico.
Alguns casais, mesmo estando há muito tempo juntos, garantem que há meios de manter a relação bem longe do marasmo. A auxiliar contábil Débora Cristina R. Michelon, de 45 anos, e o contador Carlos N. de Souza Michelon, de 54, completaram 27 anos de casados. E garantem que o romance em casa continua de vento em popa. "Durante muito tempo, nos dedicamos bastante aos nossos filhos, que hoje estão adultos. Mas nunca deixamos de namorar. Agora, é a nossa chance de voltar a sair juntos, pegar um cineminha e até mesmo um motel. Por que não?", conta Débora, que já é avó.
Há 13 anos, o casal trabalha junto, numa parceria que não pára de dar bons frutos. "O segredo é ter planos, não se esquecer de beijar, de abraçar, de dizer o quanto a outra pessoa é especial. E, nos momentos de crise, ter paciência e saber dizer o que a está magoando.", ensina. Para Carlos, a oportunidade de namorar mais, nessa fase tranqüila da vida, trouxe saúde e disposição. "É muito bom ter uma relação de cumplicidade. Esse é um grande estímulo para vencer os problemas, viver mais e melhor", resume.
Recomeçar é possível
A exemplo do casal Carlos e Débora, muitos outros redescobrem, já na idade madura, quando os filhos saem de casa, o prazer de namorar. Mas, para isso, é preciso que o casal ainda mantenha certo nível de intimidade e carinho, que não pode ser perdido ao longo dos anos. "Os amantes maduros são os que podem vivenciar prazeres e emoções intensas e plenas, mas ao mesmo tempo seguras e calmas", diz um trecho do livro Namoro é saúde.
Mais de 70% dos entrevistados na pesquisa Mosaico parecem partilhar dessa mesma opinião. Eles afirmaram não ter medo de que a idade atrapalhe seu desempenho sexual. Segundo Carmita Abdo, os avanços da Medicina foram responsáveis por esse novo olhar sobre a sexualidade nas idades mais avançadas. "Hoje, as pessoas vivem mais e com mais qualidade. E, como o sexo depende de uma boa saúde física e mental, os benefícios nessa área também podem ser percebidos", diz. Para o ginecologista Gerson Lopes, o segredo de uma vida sexual plena, depois de certa idade, é investir na qualidade e prescindir da quantidade. "Se necessário for, temos medicamentos capazes de garantir segurança ao casal, para que possam investir no clima erotizante do namoro", diz.
Televisão
Comentário que escrevi em resposta ao artigo "A TV destrói relacionamentos"
Olá,
Enquanto jornalista, lamento o mal uso da televisão... mas lamento mais ainda não podermos simplesmente jogar fora os aparelhos devido à importância que eles têm.
A televisão ela é quase tão democrática quanto o rádio: você não precisa saber ler, ou escrever, para ver aquele repórter A ou B lhe informar que agora você tem direitos X ou Y.
Ela penetra tanto na nossa intimidade, que eu mesmo já vi pessoas responderem "boa noite" aos âncoras dos telejornais.
É uma realidade difícil. Vejamos a televisão enquanto entretenimento... a questão lúdica de sobrevivermos ao dia-a-dia: nem todo mundo tem um cotidiano do qual se orgulha plenamente, então a televisão passa a ser uma válvula de escape.
É muito complicado tudo isso. Ela pode ser geradora de discórida - enquanto não há o diálogo nem o crescimento social - mas pode também ser geradora de funções sociais aproximantes.
Existem alguns teóricos das ciências da comunicação (ou "comunicólogos") que estudaram a comunicação de massa e afirmam até que toda ela deveria deixar de existir.
Eu tenho secretas esperanças que, com a inserção da televisão digital, possamos ter um controle maior sobre o controle remoto. Hoje em dia as pessoas se agendam para assistir televisão (ver teoria do agendamento para maiores detalhes). No futuro espero que consigamos controlar melhor nosso tempo: se tem um programa televisivo imperdível (algo relacionado à saúde, por exemplo) e não vai ter ninguém em casa para assistir, você programa (e grava) e assiste depois com a família reunida. Já em contrapartida se for algo de interesse profissional que só importa a você, basta gravar e assistir num dia/hora que não atrapalhe as atividades familiares.
Mas não apenas esses problemas diretos, a televisão (e todo meio de comunicação de massa) costuma desenvolver técnicas incrivelmente eficazes de mensagens subliminares, mas aí já é material para outro artigo.
Olá,
Enquanto jornalista, lamento o mal uso da televisão... mas lamento mais ainda não podermos simplesmente jogar fora os aparelhos devido à importância que eles têm.
A televisão ela é quase tão democrática quanto o rádio: você não precisa saber ler, ou escrever, para ver aquele repórter A ou B lhe informar que agora você tem direitos X ou Y.
Ela penetra tanto na nossa intimidade, que eu mesmo já vi pessoas responderem "boa noite" aos âncoras dos telejornais.
É uma realidade difícil. Vejamos a televisão enquanto entretenimento... a questão lúdica de sobrevivermos ao dia-a-dia: nem todo mundo tem um cotidiano do qual se orgulha plenamente, então a televisão passa a ser uma válvula de escape.
É muito complicado tudo isso. Ela pode ser geradora de discórida - enquanto não há o diálogo nem o crescimento social - mas pode também ser geradora de funções sociais aproximantes.
Existem alguns teóricos das ciências da comunicação (ou "comunicólogos") que estudaram a comunicação de massa e afirmam até que toda ela deveria deixar de existir.
Eu tenho secretas esperanças que, com a inserção da televisão digital, possamos ter um controle maior sobre o controle remoto. Hoje em dia as pessoas se agendam para assistir televisão (ver teoria do agendamento para maiores detalhes). No futuro espero que consigamos controlar melhor nosso tempo: se tem um programa televisivo imperdível (algo relacionado à saúde, por exemplo) e não vai ter ninguém em casa para assistir, você programa (e grava) e assiste depois com a família reunida. Já em contrapartida se for algo de interesse profissional que só importa a você, basta gravar e assistir num dia/hora que não atrapalhe as atividades familiares.
Mas não apenas esses problemas diretos, a televisão (e todo meio de comunicação de massa) costuma desenvolver técnicas incrivelmente eficazes de mensagens subliminares, mas aí já é material para outro artigo.
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Hoje!
Sonhe com aquilo que você quiser,
vá para onde você quer ir,
seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance para fazer
aquilo que queremos.
vá para onde você quer ir,
seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance para fazer
aquilo que queremos.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Medo de errar
"Só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar"
Frase de Octavio Paz (31 de março de 1914 – 19 de abril de 1998). Escritor, poeta e diplomata mexicano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1990.
Frase de Octavio Paz (31 de março de 1914 – 19 de abril de 1998). Escritor, poeta e diplomata mexicano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1990.
Texto por Aldo Novak:
Sim, você cometeu, comete e cometerá erros. Erros são inerentes à vida. Se erramos, isso mostra que tentamos, que buscamos mudar e promover diferenças positivas em nossa vida, mesmo que tenhamos descoberto, talvez tarde demais, que trocamos os pés pelas mãos.
Errar não é algo com que você deva preocupar-se. Errar é o padrão dos que provocam as maiores mudanças positivas na história.
Quem nunca erra passa pelo mundo sem nada significativo em sua história de vida. Por isso, não tenha remorsos pelos erros cometidos. Use-os como ponto de partida para os próximos passos e acertos que você terá em sua vida. Use-os como aprendizado. Use-os como razões para todos os seus acertos, a partir de agora.
Os erros e equívocos estão na vida de todos os homens e mulheres que foram essenciais para a trama da civilização. Mas raramente lembramo-nos disso. Geralmente, o que sabemos, é apenas uma versão editada da história de pessoas que tropeçaram muito pelo caminho. Por isso, acabamos acreditando que eles tiveram vidas perfeitas, muito diferente da nossa.
Acabamos acreditando em uma fantasia de que um erro é sempre uma demonstração de que somos fracos. É exatamente o contrário.
Somente os fortes erram muito. Os fracos se escondem, para não errar, ou errar pouco. Somente os fortes sentem a carga do mundo caindo sobre eles, pois os fracos fogem para um lugar seguro, enquanto os desafios sobram para outros.
Há algum tempo, um rapaz perguntou, em uma de minhas palestras: "eu gostaria de ter mais coragem, mas peço isso ao "Universo" e só recebo coisas que me dão mais medo".
Claro! Quando pedimos "coragem", o universo envia riscos, para que possamos superá-los e, com isso, sermos "corajosos". O único modo de termos coragem é superando riscos.
Quando pedimos "sabedoria", o universo envia problemas - porque o único modo de sermos sábios é resolvendo problemas.
Quando pedimos riqueza, o universo envia projetos - porque é desenvolvendo e realizando projetos que podemos nos tornar ricos, por dentro e por fora.
E o erro está sempre em todos os lados. O erro nos ensina o caminho a não seguir. Quanto mais cedo você mudar de caminho, ao descobrir o erro, melhor.
Como disse Octávio Paz, "só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar".
Evite o erro, sempre que puder. Mas não evite o risco do erro, pois ele é parte do caminho que vai levar você até a realização de todos os seus sonhos.
(Aldo Novak)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
10 diferenças entre homens e mulheres
Extraído de: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=3803
Top 10 diferenças entre homens e mulheres
Existem zilhões de diferenças entre homens e mulheres, não poderia ser diferente. E com certeza estas diferenças é que causam muito mais o fascínio de uma atração do que a apatia. Muitas delas, a maioria, são de conhecimento popular; só que nos últimos tempos a ciência vem promovendo estudos e confirmando aquilo que todos já sabíamos.
- Homens e mulheres têm circuitos cerebrais diferentes.
Sempre se suspeitou que os cérebros das mulheres e os dos homens, são um pouco diferentes. Agora a ciência está confirmando um dado do cultura popular: um novo estudo descobriu que os homens têm mais sinapses conectando às células numa região particular do cérebro. - As mulheres sentem a dor de forma diferente aos homens.
Até agora se assumiu que as mulheres tinham um alto nível de tolerância à dor, bastante mais alto que o dos homens, isto para ajudá-las a lidar com a agonia de dar a luz ou com suas dores menstruais. Mas o assunto é que em realidade as mulheres sentem a dor de uma forma diferente. - Os homens são mais propensos a ter problemas de memória que as mulheres.
É típico nas mulheres queixar-se da má memória dos homens. Nossa reputação nesse aspecto é bastante má. Os homens tendem a esquecer aniversários, aniversários, etc. Assim ao menos deveria ser o estereotipo de homem. Agora um estudo científico chegou para comprovar o fato. - Estar em boa forma é mais difícil para as mulheres que para os homens.
É muito mais difícil para as mulheres com mais de 65 anos do que para os homens da mesma idade conservar seus músculos, o que provavelmente causa um impacto em sua capacidade para permanecer em boa forma física. Pela primeira vez os cientistas demonstraram que é mais difícil para as mulheres substituir a massa muscular que se perde naturalmente com a idade. Isto se deve às diferenças entre o corpo masculino e feminino em quanto ao aproveitamento da alimentação. - Dormir mal é pior para as mulheres que para os homens.
Já há bastante tempo se sabe que um sono deficiente faz mais mal às mulheres que aos homens, agora pesquisadores da Universidade Duke descobriram o porquê.
O estudo, publicado na Brain, Behavior and Immunity, descobriu que o sono deficiente está associado com problemas psicológicos (angústia) e um elevado risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. E descobriram também que isto se dava bem mais nas mulheres que nos homens. - Mulheres e homens teriam diferentes estruturas cerebrais.
Durante muito tempo pensou-se que a arquitetura cerebral era a mesma para todos e que as diferenças entre comportamentos e atitudes, entre homens e mulheres, se devia às diferenças hormonais e por suposto às pressões sociais. No entanto os cientistas estão encontrando evidência que sugere que o cérebro de homens e mulheres se formam a partir de diferentes "programações" genéticas e que existem diferenças entre alguns circuitos neurológicos e a concentração de neurotransmissores. - Homens e mulheres discutem de forma diferente.
Algo que se pode dizer que caracteriza ao ser humano, é a discussão. Juntem a duas pessoas e já terão uma discussão assegurada, inclusive tem gente que consegue discutir sozinho.
Discute-se sobre qualquer coisa, conquanto a cada um tem um estilo diferente. Existe o submisso, passivo, agressivo, abusivo-passivo, agressivo-abusivo, submisso-agressivo, etc. - As mulheres preocupam-se mais que os homens.
É sabido pelos cientistas desde há tempos que as mulheres em geral, de todas as idades, tendem a se preocupar mais, e a ter preocupações mais intensas que os homens. As mulheres também tendem a perceber mais riscos em situações e a se voltar mais ansiosas que os homens. Isto se sabia, sim, mas não a razão do porquê ser assim. (São mais depressivas também) - Diferenças em como homens e mulheres lêem a linguagem não verbal.
A linguagem não verbal é usada quando nos comunicamos com alguém, ao mesmo tempo em que falamos, ou às vezes inclusive sem falar, estamos comunicando com os movimentos das mãos, do corpo, as expressões do rosto, etc.
Segundo os psicólogos as mulheres são melhores que os homens para interpretar a linguagem não verbal, o que delata nosso comportamento. Mas um novo estudo diz que a facilidade para ler a intenção dos outros tem mais que ver com metas interpessoais. - Nas fotos de nus, os homens olham primeiro o rosto.
As mulheres podem não acreditar, mas isso é uma grande verdade confirmado por um estudo publicado na revista Hormones and Behavior.
Diferente das mulheres que vão direto "ao assunto". No estudo muitas delas, ao final, não sabiam responder quem era ou se era belo o modelo nu. Diferente dos homens que falavam sempre da beleza fotográfica facial antes de tudo.
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Frase do dia
"Argumentar com uma pessoa que renunciou a lógica,
é como dar remédio a um homem morto"
Thomas Paine
é como dar remédio a um homem morto"
Thomas Paine
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domingo, 14 de setembro de 2008
Frase do dia
"A vida é a soma de todas as suas escolhas"
(Albert Camus)
(Albert Camus)
Agora, pense comigo:
Nossas escolhas são auxiliadas pelos eventos que nos cercam. Estes eventos não são bons, nem maus. Nossas escolhas e respostas aos eventos é que são positivas ou negativas.
Você tem consciência de que sua vida é apenas o fruto de suas escolhas?
Como você escolherá responder à vida ao terminar de ler esta linha?
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sábado, 13 de setembro de 2008
Dor de cabeça
Medidas que sempre ajudam em relação à dor-de-cabeça:
A prevenção das dores de cabeça é muito mais importante que o tratamento. Sempre que possível, é bom aplicar no seu dia-a-dia os seguintes conselhos:
* Beber abundante quantidade de água todos os dias;
* Não comer demais;
* Evitar o sedentarismo e fazer exercício regularmente;
* Aprender a manejar as situações de estresse;
* Evitar os alimentos cuja ingestão estão associadas com dores de cabeça. Queijos crus, fígado de aves, chocolate, bebidas alcoólicas e alguns conservantes presentes em presuntos e embutidos costumam fazer parte dessa lista;
* Luzes muito brilhantes e fortes, os ruídos altos, a fumaça (a do fumo, por exemplo) e certos cheiros ou perfumes podem desencadear a dor;
* Dormir as horas necessárias a cada dia;
* Antes que a dor de cabeça se torne habitual, é necessário consultar um médico.
A prevenção das dores de cabeça é muito mais importante que o tratamento. Sempre que possível, é bom aplicar no seu dia-a-dia os seguintes conselhos:
* Beber abundante quantidade de água todos os dias;
* Não comer demais;
* Evitar o sedentarismo e fazer exercício regularmente;
* Aprender a manejar as situações de estresse;
* Evitar os alimentos cuja ingestão estão associadas com dores de cabeça. Queijos crus, fígado de aves, chocolate, bebidas alcoólicas e alguns conservantes presentes em presuntos e embutidos costumam fazer parte dessa lista;
* Luzes muito brilhantes e fortes, os ruídos altos, a fumaça (a do fumo, por exemplo) e certos cheiros ou perfumes podem desencadear a dor;
* Dormir as horas necessárias a cada dia;
* Antes que a dor de cabeça se torne habitual, é necessário consultar um médico.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Frase do dia
Com alguma regularidade, posto aqui nas frases do dia algo que ouvi no seriado Scrubs. A de hoje é a do episódio de ontem (quarta-feira (10/set), 23:30h, no canal Sony), mas que curiosamente não foi dita pelo JD (Dr. John Dorian), e sim pelo zelador ("janitor" em inglês) - que numa das piadas aparece como Dr. Jan Itor.
"Tempo gasto desejando, é tempo perdido"
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Melhores instituições de ensino superior são privadas, diz MEC
Extraído de: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid237971,0.htm
Melhores instituições de ensino superior são privadas, diz MEC
Novo índice condensa desempenho de graduação e de pós; USP e Unicamp não se submeteram à avaliação
SÃO PAULO - O Ministério da Educação divulgou seu ranking provisório das instituições brasileiras de ensino superior, com notas em uma escala que varia de 0 a 500, e conceitos que vão de 1 a 5. Das dez primeiras instituições, só aparecem duas públicas: o ITA, em quinto lugar, e Unifesp, ocupando o sétimo. As quatro primeiras escolas da relação são privadas; três da FGV (Rio e São Paulo) e uma de Campinas, a Faculdade de Odontologia São Leopoldo. USP e Unicamp não tomaram parte na avaliação.
Veja a lista completa de notas (arquivo Excel)
Esse é um quadro diferente do costuma aparecer nas avaliações oficiais, e que pode ter sido causado pelo desempenho dos cursos de pós-graduação. A avaliação, que está sendo chamada de Índice Geral de Cursos (IGC), condensa conceitos atribuídos tanto a cursos de graduação quando aos de mestrado e doutorado, em valores contínuos e em faixas que vão de 1 a 5.
No total, nove instituições tiveram conceito 1 (uma de São Paulo, Faculdade de Desenho Industrial de Mauá), 445 tiveram conceito 2 (116 de São Paulo), 852 tiveram conceito 3 (217 de São Paulo), 121 tiveram conceito 4 (121 de São Paulo) e 21 tiveram conceito 5 (10 de São Paulo).
Estão na lista 1.837 instituições, sendo 389 sem conceito. No total, foram 21 instituições na faixa de nota que corresponderia a 5.
Resultado final
Será com base no resultado final do Índice Geral de Cursos (IGC), que só estará pronto daqui a um ano, que o Ministério da Educação (MEC) vai promover um novo credenciamento das instituições de ensino superior. As instituições com notas baixas poderão ser descredenciadas. O índice divulgado nesta segunda-feira, 8, é provisório e o indicador de qualidade das instituições será definitivo somente após a visita in loco dos especialistas do MEC a todas as 173 universidades, 131 centros universitários e 1144 faculdades isoladas e integradas que receberam conceitos do MEC. As visitas serão feitas ao longo dos próximos 12 meses.
"Esse indicador serve de guia tanto para os estabelecimentos quanto para os especialistas do MEC que vão fazer as visitas in loco. A nota divulgada agora vai servir de guia, de orientação para as visitas", disse ontem o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao divulgar o ranking das melhores universidades e faculdades do País. "O MEC tem 12 meses para recredenciar todas as instituições. O objetivo desse indicador é melhorar a qualidade do ensino superior", completou.
Daqui a um ano, as instituições que receberem notas 1 e 2 terão de assinar termo de compromisso com o MEC comprometendo-se a melhorar nos itens considerados ruins. Se a instituição teve nota baixa, por exemplo, por ter um corpo docente com poucos doutores, ela poderá comprometer-se a contratar professores com mais títulos acadêmicos. "A instituição assina o termo de compromisso de que vai sanear a deficiência. No limite, ela poderá ser privada de sua autonomia ou até descredenciada", explicou o ministro. As instituições que obtiveram notas acima de 3 vão ser todas visitadas pelo MEC e terão seu credenciamento renovado.
Na avaliação do ministro Haddad, um dos motivos para as instituições federais terem um bom desempenho deve-se ao corpo docente. "Infra-estrutura é um elemento importante que é levado em conta para compor o ICG, mas não é o único. A valorização do professor talvez explique a melhor performance das federais", disse o ministro.
Nota 3
Pelo IGC provisório, a maioria das universidades recebeu nota 3. "Isso é normal. As instituições grandes tendem a convergir para a nota 3, enquanto as menores ficam com notas 1 e 2, ou então, com notas 4 e 5. São nas instituições com um só curso que vamos encontrar mais notas 4 e 5", afirmou Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Segundo o ministro Haddad, o MEC já esperava que as faculdades isoladas ficassem com o maior percentual de notas 1 e 2. "É natural que as instituições com mais tradição apresentem os melhores indicadores", disse. "Agora não tem cabimento comparar o indicador de uma universidade com o de uma faculdade que tem um único curso", ponderou Haddad.
O IGC servirá também de base para o MEC decidir se concede ou não a criação de novos cursos para as instituições de ensino superior. "Se uma determinada instituição tem cinco cursos e recebeu uma nota baixa do IGC e pede a abertura de um novo curso, o MEC não tem motivos para conceder essa nova autorização", disse Haddad. "O grande desafio é ampliar a atividade mantendo a qualidade", concluiu.
Melhores instituições de ensino superior são privadas, diz MEC
Novo índice condensa desempenho de graduação e de pós; USP e Unicamp não se submeteram à avaliação
SÃO PAULO - O Ministério da Educação divulgou seu ranking provisório das instituições brasileiras de ensino superior, com notas em uma escala que varia de 0 a 500, e conceitos que vão de 1 a 5. Das dez primeiras instituições, só aparecem duas públicas: o ITA, em quinto lugar, e Unifesp, ocupando o sétimo. As quatro primeiras escolas da relação são privadas; três da FGV (Rio e São Paulo) e uma de Campinas, a Faculdade de Odontologia São Leopoldo. USP e Unicamp não tomaram parte na avaliação.
Veja a lista completa de notas (arquivo Excel)
Esse é um quadro diferente do costuma aparecer nas avaliações oficiais, e que pode ter sido causado pelo desempenho dos cursos de pós-graduação. A avaliação, que está sendo chamada de Índice Geral de Cursos (IGC), condensa conceitos atribuídos tanto a cursos de graduação quando aos de mestrado e doutorado, em valores contínuos e em faixas que vão de 1 a 5.
No total, nove instituições tiveram conceito 1 (uma de São Paulo, Faculdade de Desenho Industrial de Mauá), 445 tiveram conceito 2 (116 de São Paulo), 852 tiveram conceito 3 (217 de São Paulo), 121 tiveram conceito 4 (121 de São Paulo) e 21 tiveram conceito 5 (10 de São Paulo).
Estão na lista 1.837 instituições, sendo 389 sem conceito. No total, foram 21 instituições na faixa de nota que corresponderia a 5.
Resultado final
Será com base no resultado final do Índice Geral de Cursos (IGC), que só estará pronto daqui a um ano, que o Ministério da Educação (MEC) vai promover um novo credenciamento das instituições de ensino superior. As instituições com notas baixas poderão ser descredenciadas. O índice divulgado nesta segunda-feira, 8, é provisório e o indicador de qualidade das instituições será definitivo somente após a visita in loco dos especialistas do MEC a todas as 173 universidades, 131 centros universitários e 1144 faculdades isoladas e integradas que receberam conceitos do MEC. As visitas serão feitas ao longo dos próximos 12 meses.
"Esse indicador serve de guia tanto para os estabelecimentos quanto para os especialistas do MEC que vão fazer as visitas in loco. A nota divulgada agora vai servir de guia, de orientação para as visitas", disse ontem o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao divulgar o ranking das melhores universidades e faculdades do País. "O MEC tem 12 meses para recredenciar todas as instituições. O objetivo desse indicador é melhorar a qualidade do ensino superior", completou.
Daqui a um ano, as instituições que receberem notas 1 e 2 terão de assinar termo de compromisso com o MEC comprometendo-se a melhorar nos itens considerados ruins. Se a instituição teve nota baixa, por exemplo, por ter um corpo docente com poucos doutores, ela poderá comprometer-se a contratar professores com mais títulos acadêmicos. "A instituição assina o termo de compromisso de que vai sanear a deficiência. No limite, ela poderá ser privada de sua autonomia ou até descredenciada", explicou o ministro. As instituições que obtiveram notas acima de 3 vão ser todas visitadas pelo MEC e terão seu credenciamento renovado.
Na avaliação do ministro Haddad, um dos motivos para as instituições federais terem um bom desempenho deve-se ao corpo docente. "Infra-estrutura é um elemento importante que é levado em conta para compor o ICG, mas não é o único. A valorização do professor talvez explique a melhor performance das federais", disse o ministro.
Nota 3
Pelo IGC provisório, a maioria das universidades recebeu nota 3. "Isso é normal. As instituições grandes tendem a convergir para a nota 3, enquanto as menores ficam com notas 1 e 2, ou então, com notas 4 e 5. São nas instituições com um só curso que vamos encontrar mais notas 4 e 5", afirmou Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Segundo o ministro Haddad, o MEC já esperava que as faculdades isoladas ficassem com o maior percentual de notas 1 e 2. "É natural que as instituições com mais tradição apresentem os melhores indicadores", disse. "Agora não tem cabimento comparar o indicador de uma universidade com o de uma faculdade que tem um único curso", ponderou Haddad.
O IGC servirá também de base para o MEC decidir se concede ou não a criação de novos cursos para as instituições de ensino superior. "Se uma determinada instituição tem cinco cursos e recebeu uma nota baixa do IGC e pede a abertura de um novo curso, o MEC não tem motivos para conceder essa nova autorização", disse Haddad. "O grande desafio é ampliar a atividade mantendo a qualidade", concluiu.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Frase do dia
"Dá trabalho ser feliz, mas vale à pena!"
(Flávio Franklin
autor do livro 'Dá trabalho ser feliz, mas vale à pena', publicado pela ed. Sextante)
(Flávio Franklin
autor do livro 'Dá trabalho ser feliz, mas vale à pena', publicado pela ed. Sextante)
Conheça o blog do Flávio: http://datrabalhoserfeliz.blogspot.com/
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