quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Diversões lúdicas do passado - Videogames

(Historiador do cotidiano)

Conta a lenda que a coisa mais fácil para os psicólogos é analisar os homens, porque quando os profissionais pedem aos pacientes que voltem à infância, eles já (ou ainda) estão lá.

Ria bem muito da afirmação/piada acima se você for mulher. Agora se você for homem, pode se orgulhar!

Sim, se orgulhe de ter uma mente que flui facilmente entre as fases. Eu digo isso porque mantemos nossas diversões lúdicas por toda a vida. As meninas viram mulheres e não podem mais brincar de casinha, com suas bonecas, por isso muitas resolvem ter filhos... mas nós homens jogamos videogame desde tenra idade e podemos continuar a fazer isso - com ressalvas óbvio - por toda a vida. Não apenas videogame, mas jogar bola e tantas outras coisas.

E é divertido jogar. Vejo que muitas mulheres não compreendem esse desejo porque falta uma coisa essencial no sangue delas: testosterona. Muita. Pesquisas recentes (que vi no Discovery Channel) mostram que quanto mais testosterona, mais as pessoas ficam competitivas. Como elas não têm, não sentem o mesmo desejo animal de vencer, de dar um "fatality" e torar o inimigo ao meio (no Mortal Kombat), ou jogar uma granada no "Rainbow Six" só para ver todo mundo desesperado quando seu personagem gritar "fire in the hole"!

[Era um pandemônio... me lembro até hoje de quase ter pesadelos com o personagem do meu colega gritando isso e ele rindo, mesmo que ele mesmo se explodisse]

E Mário Kart, do Super Nintendo? Era arretado demais sair com aquelas três bolinhas ao redor do carrinho detonando os karts adversários. Horas e horas de muita diversão e gargalhadas. Ave Maria... a adrenalina corria solta, desimbestada, nas veias - supervias lúdicas.

Faço esse comentário porque estava olhando o site do Omelete sobre umas coisas de Guerra nas Estrelas e vi que a Atari vai lançar um novo jogo - Caça-Fantasmas (Ghostbusters) para o XBox - mas o que mais me chamou atenção foi ter algo falando sobre o jogo Diablo (atualmente na 3a edição).

Na época do colégio tínhamos um colega na turma carinhosamente apelidado de "Meu Rei". Era um negão 2x2 super engraçado, mas sem meias palavras. A gente ria baldes com ele. Lembro que ele tinha conseguido uma versão de demonstração do primeiro Diablo, mas o jogo só ia até uma determinada fase. Quando se passava uma determinada porta, vinha um monstrinho e atacava nosso personagem até ele ficar estirado no chão - não conseguíamos contra-atacar porque o jogo, de demonstração, não permitia - mas como se isso não fosse suficiente, depois de mortos e estirados no chão, o monstrinho ainda ficava atacando.

Lembro que "Meu Rei" comentou uma vez: "Ah merda, dá vontade de entrar no jogo e torar aquele bicho no meio"... o comentário foi motivo para gargalhadas por quase um mês.

Acredito que todo mundo que jogou (ou joga) videogame tem uma história semelhante para contar. Qual é a sua?
:-)

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