Aeronáutica e Marinha terão poder de polícia
(Valor Econômico)
19/08/2009 07:41
BRASÍLIA - A Aeronáutica e a Marinha ganharão poderes de polícia em situações específicas, o Ministério da Defesa criará uma secretaria para organizar melhor a compra de armamentos e o país terá uma nova cartilha para a hipótese de guerra. Essas mudanças serão apresentadas sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro Nelson Jobim, como os primeiros desdobramentos concretos da recém-adotada Estratégia Nacional de Defesa. Eles vão analisar os instrumentos legais, como projetos de lei complementar e decretos presidenciais, necessários para implementar tais alterações.
No primeiro caso, será preciso enviar ao Congresso uma proposta para mudar a lei complementar 97/1999, que dispõe sobre as normas a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. A intenção do ministro é fechar o cerco ao narcotráfico nas regiões de fronteira. Sua avaliação é que, depois da Lei do Abate, grande parte do transporte de drogas, antes feito por pequenas aeronaves, migrou para barcos nos rios da Amazônia.
Por isso, Jobim defende que a Marinha também passe a ter o direito - hoje inexistente - de atuar como polícia e combater traficantes em águas fluviais. A Lei do Abate, de 2004, permitiu à FAB dar tiros de advertência e até derrubar (mediante autorização pessoal do ministro da Defesa) aeronaves sem plano de voo e com evidências claras de transporte de drogas. Ela fez diminuir muito o número de voos suspeitos, segundo Jobim. Mas ele acha que é preciso ir além e outorgar poder de polícia à Aeronáutica.
Em junho, a FAB divulgou um vídeo do primeiro avião que foi alvo de tiros desde a entrada em vigor da Lei do Abate. Um monomotor com matrícula da Bolívia, que sobrevoava o território de Rondônia, foi identificado e, diante da recusa de tomar o caminho de volta, recebeu tiros de advertência de uma aeronave Super Tucano. O monomotor pousou em uma rodovia do Estado. O curioso é que os militares da FAB ficaram impedidos de providenciar uma ação de captura do piloto-traficante e tiveram que monitorar a tentativa de fuga enquanto esperavam a chegada de policiais. Pela legislação atual, cabe exclusivamente à polícia, desde o pouso de qualquer aeronave, a ordem de prisão. Jobim quer uma lei mais flexível para permitir que a Aeronáutica faça esse papel, na ausência de policiais.
Em outra iniciativa, conforme previa a Estratégia de Defesa em dezembro, a pasta de Jobim criará a Secretaria de Produtos de Defesa. De acordo com o ministro, o objetivo dela será "fixar políticas e diretrizes para as compras" das Forças Armadas, embora os comandos preservem integralmente seus orçamentos para reaparelhamento. A propósito, Jobim entregará a Lula os planos de articulação e reaparelhamento desenhados pelas três Forças.
Esses planos incluem o volume de investimentos necessários para sua modernização, com uma definição de prioridades, e a redistribuição territorial das tropas. O Exército aumentará sua presença na Amazônia e a Marinha deverá instalar uma nova base no Norte e no Nordeste, deixando de ficar concentrada no Rio de Janeiro. Os planos terão um horizonte de trabalho previsto até 2030.
A última mudança a ser examinada sexta-feira é a do decreto de 1980 que estabelece a estrutura militar de guerra, definindo a organização das forças brasileiras em situações de conflito bélico. O documento tornou-se desatualizado e o sinal mais óbvio disso é que, na época, sequer havia Ministério da Defesa. A nova "estrutura militar de defesa", se aprovada pelo presidente, preverá um comando operacional único e a nomeação de um comandante - espécie de "ministro da guerra". "O fundamental é que a doutrina muda. Vamos sair de um modelo de ações combinadas para um modelo de ações conjuntas", afirmou Jobim, após participar ontem da gravação do programa "3 a 1", da TV Brasil, que irá ao ar hoje à noite. "Na hipótese de conflito, as Forças preparam suas tropas, mas não definem as suas ações" , completou.
(Daniel Rittner | Valor Econômico)
Jornalistas não são meros investigadores da realidade que passam esse conteúdo apenas em forma de notícias e reportagens para a população. O jornalista caracteriza-se também pela imortalização - nas páginas do seu veículo midiático - como um historiador. Mas não um historiador de grandes eventos da humanidade e sim, essencialmente, um historiador do cotidiano. Seja, então, muito bem vindo, meu caro leitor!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O gato subiu no telhado...
(Historiador do cotidiano)
É impressionante a quantidade de pessoas que não conhecem a expressão "o gato subiu no telhado". A expressão "subir no telhado" é bastante utilizada para referir-se (de forma irônica) a alguma situação que vai dar merda. Essa frase se origina de uma piada e virou jargão para prenúncio de uma notícia ruim.
A piada original:
"Um casal dedicava especial atenção e carinho a um gato de estimação. Quando fizeram uma longa viagem de férias, deixaram o gato sob os cuidados da empregada. Após alguns dias, a madame ligou e perguntou sobre como estava o gato. A empregada, então, respondeu:
— Seu gato morreu!
A madame, nervosa e desesperada, entrou em pânico. O marido, também, chocado, repreendeu a empregada, dizendo-lhe que deveria ter sido mais cuidadosa e sensível ao dar a notícia. Ele a instruiu sobre uma forma mais sutil de transmitir tais acontecimentos:
— Você poderia começar dizendo "o gato subiu no telhado". Depois diria que ele se desequilibrou. Em seguida, que caiu do telhado e acabou não resistindo à queda. Seria mais sensível.
Semanas depois, estando ainda de férias, a madame ligou novamente para a empregada e perguntou-lhe se tudo estava bem. A empregada, cuidadosamente, respondeu-lhe:
— As coisas estão indo muito bem. Mas sua mãe subiu no telhado..."
Muitas vezes algumas piadas tradicionais acabam gerando termos ou frases que se tornam populares, deixando de ser necessário o contexto da piada para que ela exista. Alguns exemplos estão relacionados abaixo.
Amigo-da-onça
A expressão "amigo-da-onça" é utilizada para referir-se a um amigo falso, hipócrita, também chamado popularmente de "amigo-urso"[20] em referência a uma fábula de Esopo[21]. A expressão tornou-se bastante popular no Brasil a partir dos anos 40, quando o cartunista Péricles criou o personagem Amigo da Onça[22] a partir de uma piada que ouvira, na qual um caçador famoso era questionado por um ouvinte inconveniente sobre como faria para matar uma onça diante de situações progressivamente mais desesperadoras (a arma falha, as balas acabam, a faca fora perdida, etc.) até finalmente desabafar: “Afinal, você é meu amigo ou é amigo da onça?”
"Nós quem, cara-pálida?"
A frase "Nós quem, cara-pálida?" costuma ser usada, de forma irônica, sempre que alguém quer indicar que não será envolvido no problema que o interlocutor está apresentando. Por exemplo, um amigo diz ao outro que eles têm um determinado problema, ao que o amigo responde com essa frase para indicar que ele deve resolver sozinho, pois não terá sua ajuda. A piada em questão envolve o Cavaleiro Solitário e seu amigo índio, o Tonto, que se vêem cercados de peles-vermelhas, de forma aparentemente desesperadora. Tonto reage à frase “Parece que desta vez estamos perdidos, amigo” com o comentário “Nós quem, cara-pálida?”
É impressionante a quantidade de pessoas que não conhecem a expressão "o gato subiu no telhado". A expressão "subir no telhado" é bastante utilizada para referir-se (de forma irônica) a alguma situação que vai dar merda. Essa frase se origina de uma piada e virou jargão para prenúncio de uma notícia ruim.
A piada original:
"Um casal dedicava especial atenção e carinho a um gato de estimação. Quando fizeram uma longa viagem de férias, deixaram o gato sob os cuidados da empregada. Após alguns dias, a madame ligou e perguntou sobre como estava o gato. A empregada, então, respondeu:
— Seu gato morreu!
A madame, nervosa e desesperada, entrou em pânico. O marido, também, chocado, repreendeu a empregada, dizendo-lhe que deveria ter sido mais cuidadosa e sensível ao dar a notícia. Ele a instruiu sobre uma forma mais sutil de transmitir tais acontecimentos:
— Você poderia começar dizendo "o gato subiu no telhado". Depois diria que ele se desequilibrou. Em seguida, que caiu do telhado e acabou não resistindo à queda. Seria mais sensível.
Semanas depois, estando ainda de férias, a madame ligou novamente para a empregada e perguntou-lhe se tudo estava bem. A empregada, cuidadosamente, respondeu-lhe:
— As coisas estão indo muito bem. Mas sua mãe subiu no telhado..."
Muitas vezes algumas piadas tradicionais acabam gerando termos ou frases que se tornam populares, deixando de ser necessário o contexto da piada para que ela exista. Alguns exemplos estão relacionados abaixo.
Amigo-da-onça
A expressão "amigo-da-onça" é utilizada para referir-se a um amigo falso, hipócrita, também chamado popularmente de "amigo-urso"[20] em referência a uma fábula de Esopo[21]. A expressão tornou-se bastante popular no Brasil a partir dos anos 40, quando o cartunista Péricles criou o personagem Amigo da Onça[22] a partir de uma piada que ouvira, na qual um caçador famoso era questionado por um ouvinte inconveniente sobre como faria para matar uma onça diante de situações progressivamente mais desesperadoras (a arma falha, as balas acabam, a faca fora perdida, etc.) até finalmente desabafar: “Afinal, você é meu amigo ou é amigo da onça?”
"Nós quem, cara-pálida?"
A frase "Nós quem, cara-pálida?" costuma ser usada, de forma irônica, sempre que alguém quer indicar que não será envolvido no problema que o interlocutor está apresentando. Por exemplo, um amigo diz ao outro que eles têm um determinado problema, ao que o amigo responde com essa frase para indicar que ele deve resolver sozinho, pois não terá sua ajuda. A piada em questão envolve o Cavaleiro Solitário e seu amigo índio, o Tonto, que se vêem cercados de peles-vermelhas, de forma aparentemente desesperadora. Tonto reage à frase “Parece que desta vez estamos perdidos, amigo” com o comentário “Nós quem, cara-pálida?”
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terça-feira, 18 de agosto de 2009
Rir é bom demais
(Historiador do cotidiano)
Tem coisas no cotidiano, verdadeiras pérolas que Deus nos dá, para gozarmos as pessoas. Óbvio que é sempre melhor rir de situações do que de pessoas, pois ofende menos.
Hoje aconteceu uma dessas comigo: Eu estou aqui no apartamento, tranqüilo e calmo, me preparando pra ir tomar banho e de repente escuto um barulho na porta. Inicialmente pensei que era no vizinho mas era efetivamente aqui. Sem pestanejar, tomei minhas medidas de proteção e fui para a porta. Era um sujeito, de terno, tentando abrir minha porta com uma chave. Eu fiquei só observando, pelo olho-mágico, a cena.
No início eu fiquei puto ("porra, o que esse merda quer na minha porta?"), mas o sangue começou a esfriar e eu comecei a entender o quão cômica era a situação: o sujeito estava com a chave de outro apartamento, não entendeu o número, e estava tentando abrir o meu.
Ele tentava, suspirava, olhava pro número da porta, tentava de novo, tentava mais uma vez, ia na luz do corredor, examinava o número que constava na chave, e repetia tudo de novo. E de vez em quando ele falava algo como "que droga", "porcaria", "que merda", "será que é essa chave mesmo?" e afins...
Eu já estava rindo por dentro, mas como "merda só presta grande", eu tinha que fazer algo para piorar a situação. Sério mesmo... eu não podia deixar como estava. Quando o sujeito tentou de novo, eu virei a trava da porta (eu tranquei a porta, mas como ele estava tentando abrir, entendeu que a porta tinha destrancado). Aí sim eu vi ele mexer na maçaneta tentando abrir aquela porta! Tentou umas três vezes, parou, botou a mão na cintura, e falou em alto e bom tom: "puta que pariu, essa merda não vai abrir?"
Juro que a essa altura eu já estava gargalhando por dentro. E me segurando pra não rir alto. Foi hilário! Estou rindo até agora.
Ele voltou a tentar abrir a porta. Eu peguei o interfone e liguei pra portaria:
"Portaria, boa noite"
"Alô?"
"Pois não?"
"Está acontecendo algo?"
"Como assim?"
"Tem um sujeito de terno aqui tentando abrir minha porta!"
"Sério?"
(barulho de vozes, desligam com pressa na minha cara)
Voltei correndo pra porta, para ver o desenrolar. O sujeito no intervalo de mais um suspiro vê o funcionário se aproximar. Ele se afastou da porta, mas deu para ouvir o diálogo:
"Você trabalha aqui?"
"Sim"
"Você tem idéia do que está acontecendo com a porcaria dessa porta?"
"Deixe-me ver sua chave... hum... o senhor está tentando abrir a porta do apartamento errado"
(tom de voz do sujeito muda): "Ah é?" (fala com tom de estar claramente constrangido): "Mil desculpas, obrigado pela ajuda!" e vai para o apartamento certo.
Eu ainda estava na porta... juro que pensei que ia urinar nas calças de tanto rir por dentro!
Escuto o barulho do cara abrindo a outra porta. Passo pela geladeira, pego uma garrafinha de coca-cola e vou pra varanda. Fui esperar o sujeito aparecer na varanda para poder fazer alguma última gozação com ele, mas infelizmente tal indivíduo não apareceu.
A noite hoje começou de uma forma inesperada, mas divertidíssima.
E quanto a você que me lê, espero que tenha se divertido com a história tanto quanto eu me diverti com a situação aqui.
Abraços, e uma excelente quarta-feira!
Tem coisas no cotidiano, verdadeiras pérolas que Deus nos dá, para gozarmos as pessoas. Óbvio que é sempre melhor rir de situações do que de pessoas, pois ofende menos.
Hoje aconteceu uma dessas comigo: Eu estou aqui no apartamento, tranqüilo e calmo, me preparando pra ir tomar banho e de repente escuto um barulho na porta. Inicialmente pensei que era no vizinho mas era efetivamente aqui. Sem pestanejar, tomei minhas medidas de proteção e fui para a porta. Era um sujeito, de terno, tentando abrir minha porta com uma chave. Eu fiquei só observando, pelo olho-mágico, a cena.
No início eu fiquei puto ("porra, o que esse merda quer na minha porta?"), mas o sangue começou a esfriar e eu comecei a entender o quão cômica era a situação: o sujeito estava com a chave de outro apartamento, não entendeu o número, e estava tentando abrir o meu.
Ele tentava, suspirava, olhava pro número da porta, tentava de novo, tentava mais uma vez, ia na luz do corredor, examinava o número que constava na chave, e repetia tudo de novo. E de vez em quando ele falava algo como "que droga", "porcaria", "que merda", "será que é essa chave mesmo?" e afins...
Eu já estava rindo por dentro, mas como "merda só presta grande", eu tinha que fazer algo para piorar a situação. Sério mesmo... eu não podia deixar como estava. Quando o sujeito tentou de novo, eu virei a trava da porta (eu tranquei a porta, mas como ele estava tentando abrir, entendeu que a porta tinha destrancado). Aí sim eu vi ele mexer na maçaneta tentando abrir aquela porta! Tentou umas três vezes, parou, botou a mão na cintura, e falou em alto e bom tom: "puta que pariu, essa merda não vai abrir?"
Juro que a essa altura eu já estava gargalhando por dentro. E me segurando pra não rir alto. Foi hilário! Estou rindo até agora.
Ele voltou a tentar abrir a porta. Eu peguei o interfone e liguei pra portaria:
"Portaria, boa noite"
"Alô?"
"Pois não?"
"Está acontecendo algo?"
"Como assim?"
"Tem um sujeito de terno aqui tentando abrir minha porta!"
"Sério?"
(barulho de vozes, desligam com pressa na minha cara)
Voltei correndo pra porta, para ver o desenrolar. O sujeito no intervalo de mais um suspiro vê o funcionário se aproximar. Ele se afastou da porta, mas deu para ouvir o diálogo:
"Você trabalha aqui?"
"Sim"
"Você tem idéia do que está acontecendo com a porcaria dessa porta?"
"Deixe-me ver sua chave... hum... o senhor está tentando abrir a porta do apartamento errado"
(tom de voz do sujeito muda): "Ah é?" (fala com tom de estar claramente constrangido): "Mil desculpas, obrigado pela ajuda!" e vai para o apartamento certo.
Eu ainda estava na porta... juro que pensei que ia urinar nas calças de tanto rir por dentro!
Escuto o barulho do cara abrindo a outra porta. Passo pela geladeira, pego uma garrafinha de coca-cola e vou pra varanda. Fui esperar o sujeito aparecer na varanda para poder fazer alguma última gozação com ele, mas infelizmente tal indivíduo não apareceu.
A noite hoje começou de uma forma inesperada, mas divertidíssima.
E quanto a você que me lê, espero que tenha se divertido com a história tanto quanto eu me diverti com a situação aqui.
Abraços, e uma excelente quarta-feira!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Frase do dia
"Quando tudo mais falhar, tente o óbvio."
(Aldo Novak)
Agora, pense comigo e responda francamente:
VOCÊ JÁ TENTOU AS ESTRATÉGIAS COMPLICADAS?
Nós, humanos, somos altamente inteligentes e dispersos. Por isso, costumamos tentar sempre aquilo que achamos mais complicado, mais caro, mais sofisticado e mais incompreensível. É natural. Está em nosso DNA, que sempre tenta obter a informação mais ampla (e, portanto, mais complexa).
Mas o irônico é que muitas vezes as soluções são constrangedoramente simples. Até óbvias. E, na vã tentativa de usarmos soluções complicadas, acabamos nos perdendo e achamos que a solução não existe. Será?
Mude a pergunta e descubra qual seria a solução óbvia - mesmo que seja ridiculamente simples. Você pode se surpreender com o número de circunstâncias em que a melhor, mais rápida e mais barata solução é exatamente a mais óbvia.
Quais as soluções óbvias para seus problemas?
.
(Aldo Novak)
Agora, pense comigo e responda francamente:
VOCÊ JÁ TENTOU AS ESTRATÉGIAS COMPLICADAS?
Nós, humanos, somos altamente inteligentes e dispersos. Por isso, costumamos tentar sempre aquilo que achamos mais complicado, mais caro, mais sofisticado e mais incompreensível. É natural. Está em nosso DNA, que sempre tenta obter a informação mais ampla (e, portanto, mais complexa).
Mas o irônico é que muitas vezes as soluções são constrangedoramente simples. Até óbvias. E, na vã tentativa de usarmos soluções complicadas, acabamos nos perdendo e achamos que a solução não existe. Será?
Mude a pergunta e descubra qual seria a solução óbvia - mesmo que seja ridiculamente simples. Você pode se surpreender com o número de circunstâncias em que a melhor, mais rápida e mais barata solução é exatamente a mais óbvia.
Quais as soluções óbvias para seus problemas?
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Pesquisas cientificas
(Historiador do cotidiano)
Me perguntaram outro dia o porquê deu ser contra pesquisas científicas com animais. A resposta é bem simples: porque são vidas, e toda vida é um presente de Deus e merece ser respeitada!
Toda vida é uma concessão muito especial de Deus, e nenhum de nós tem o direito de tirar uma vida inocente! Por isso que se querem testar algo, testem em humanos! Testem em detentos, presos de qualquer natureza, voluntários, sei lá. Mas testem em seres que entendam o que está acontecendo, o porquê e o para que!
Não em pobres animais que não têm domínio sobre a condição deles. Pelo simples fato de não serem humanos, a vida deles tem menos valor? É UM ABSURDO! É uma vida como outra qualquer, como a minha e como a sua!
Este blogueiro defende a vida, em todas as suas formas, e o não assassinato de animais de qualquer natureza. Nem de pessoas inocentes. Com vida não se brinca!
VIVA À VIDA!
.
Me perguntaram outro dia o porquê deu ser contra pesquisas científicas com animais. A resposta é bem simples: porque são vidas, e toda vida é um presente de Deus e merece ser respeitada!
Toda vida é uma concessão muito especial de Deus, e nenhum de nós tem o direito de tirar uma vida inocente! Por isso que se querem testar algo, testem em humanos! Testem em detentos, presos de qualquer natureza, voluntários, sei lá. Mas testem em seres que entendam o que está acontecendo, o porquê e o para que!
Não em pobres animais que não têm domínio sobre a condição deles. Pelo simples fato de não serem humanos, a vida deles tem menos valor? É UM ABSURDO! É uma vida como outra qualquer, como a minha e como a sua!
Este blogueiro defende a vida, em todas as suas formas, e o não assassinato de animais de qualquer natureza. Nem de pessoas inocentes. Com vida não se brinca!
VIVA À VIDA!
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domingo, 16 de agosto de 2009
The Automated Online Role-Player
Esse artigo é para descontrair, para iniciar a semana rindo e de bom humor.
O artigo foi escrito em agosto de 2003, e permanece atual até hoje. Se passa no MMORPG Star Wars Galaxies (SWG). O texto foi extraído de: http://archive.gamespy.com/fargo/august03/autorpg/index.shtml
Espero que você ria e goste tanto quanto eu!
Abraços, e desejo uma excelente semana pra ti, que tenhas saúde e que todos seus desejos bons se realizem!
E fique com Deus!!!
================================================
The Automated Online Role-Player
It's indistinguishable from live humans!
By Dave "Fargo" Kosak | August 22, 2003
Sure, I love Star Wars Galaxies, the massively multiplayer RPG. I've written about it on several occasions. But I'm past that point where I can dedicate my life to a single game. I'm a very important businessman who does very important business with very important people at very important social engagements, such as watching softcore anime with the dudes in the apartment across from mine.
But, I still want to keep playing. And I want to WIN. I know, I know, the hardcore among you are saying, "But Fargo, you can't 'win' an online RPG. That defeats the purpose." To which I respond: I LIVE to defeat purposes.
And besides, like it or not, people do try to "win" massively multiplayer RPGs. The rules of engagement are something like this:
- If there is a status bar, make it grow bigger
- If there is a number, make it higher
- If it moves, either get a mission from it or kill it
Which got me to thinking: What if I were to unload the boring parts of an MMOG off to someone else? For instance, I love running a business in Star Wars Galaxies, but it's hard to find the time or the patience to work on my combat skillz. What if someone ELSE played that part of the game for me?
My first impulse -- to use a room full of small Korean children -- turned out to be a real nightmare. They kept whining and crying and pointing to their mouths or empty bellies. Who knows what they wanted? I don't speak Korean. Similarly, they didn't understand me when I pointed to the computer monitor and said "Lewt! LEWT!" no matter how loud I shouted it. Clearly I needed a new plan.
Introducing the Autocamp 2000
And so I turned my attention toward robots! Longtime readers may remember when I subtly and successfully used a robot to write my column while I camped in a mall waiting for Diablo II to come out. A similar process could easily play online games for me. After all, I minored in computer science at a prestigious Liberal Arts institution. The hardest part of any project such as this is figuring out the algorithm, but here it is, in its entirety:
The Autocamp 2000 Plays Online RPGs with the following rules:
1. Join any group that invites you
2. When in a group, follow behind the leader
3. Attack any monster you see
4. Accept all trade requests from other players, then give them a melon
Well, that takes care of 90% of online play. All I would need to do is stick my character -- Farglik the Mon Calamari -- in a cantina with a backpack full of melons (ah, sweet delicious fruit!). When I checked on him a week later he'd be what they call "über." But before I got started I had to tackle the tricky part: interaction with other players. If my automated Farglik didn't respond to players who talked to him in a meaningful way, the proverbial jig would be up.
One option was to have my robot randomly bark at people in Mandarin Chinese. But I opted for a much more graceful algorithm:
The Autocamp 2000 talks to other players with following rules:
1. If someone says something ending in a question mark, respond by saying "Dude?"
2. If someone says something ending in an exclamation point, respond by saying "Dude!"
3. If someone says something ending with a period, respond by randomly saying one of three things: "Okie," "Sure," or "Right on."
4. EXCEPTION: If someone says something directly to you by mentioning your name, respond by saying "Lag."
5. (And remember to accept all trade requests from other players by giving them a melon.)
My robot was programmed and ready to go. Hell, if I programmed it to randomly shout "Gimmie buffs!" it would probably pass the turing test. Satisfied, I sat it in front of the keyboard, made sure my character had at least fifty melons in his backpack, and then trudged off to leave it alone for the night.
My character, Farglik the Mon Calamari, waited around in the Cantina for some adventurers. The following is a log of what transpired:
KillSwitch: [Shouting] Does anyone want to join our hunting party?
Farglik: [Powered by the Autocamp 2000] Dude?
[KillSwitch invites Farglik to join the group.]
[Farglik joins the group]
KillSwitch: We're gonna go hunt wrixes.
Farglik: Right on.
[The group of players runs out of the Cantina, Farglik following close behind. Farglik shoots at every little monster they pass.]
KillSwitch: Why are you attacking the durneys?
Farglik: Dude?
KillSwitch: The durneys, the little bunny things -- why do you keep shooting at them?
Farglik: Dude?
Troobacca: [A wookie in the party] My weapon powerup expired, I need a new one.
Farglik: Sure.
[Troobacca opens a trade with Farglik.]
[Farglik hands him a melon.]
Troobacca: ...what's this?
Farglik: Dude?
Troobacca: You handed me a melon!
Farglik: Dude!
KillSwitch: Knock it off guys, I see some wrixes up ahead. Let's do this.
Farglik: Right on.
[The group encounters a bunch of dangerous wrixes, but they gang up and shoot every one of them.]
KillSwitch: We rock!
Farglik: Dude!
Troobacca: We so OWNED them!
Farglik: Dude!
KillSwitch: Uh oh, hang on. Up ahead are some Sharnaff bulls. We can't handle them, so don't shoot.
Farglik: Okie.
[Farglik shoots one of the Sharnaff bulls.]
[The bull attacks; Trobacca and several other party members are killed before they beat it.]
KillSwitch: You IDIOT! Farglik why did you shoot at them?
Farglik: Lag.
KillSwitch: Well don't do it again.
Farglik: Sure.
[Farglik shoots at another Sharnaff bull.]
[The entire party is slaughtered except for Farglik.]
[ ... Farglik stands there, alone, for several hours ... ]
[ ... finally, a merchant runs up to him.]
Stingrie: [A Rodian merchant.] Hey man! Would you like to buy a stimpack?
Farglik: Dude?
Stingrie: A stimpack. It boosts your health by 200 points. I'll sell it to you for 500 credits.
Farglik: Okie.
[Stingrie opens a trade session.]
[Farglik hands him a melon.]
Stingrie: What the hell is this?
Farglik: Dude?
Stingrie: You handed me a melon.
Farglik: Right on.
Stingrie: I told you 500 credits!
Farglik: Dude!
Stingrie: If it's too expensive, just say so.
Farglik: Sure.
[Stingrie runs away, angry.]
[ ... several more hours pass ...]
[A small hunting party led by Krushmor the Master Rifleman comes over the ridge and spots Farglik.]
Krushmor: Farglik, what's up? What are you doing way out here?
Farglik: Lag.
Krushmor: We're rooting dralls out of a cave. You should join our group.
Farglik: Okie.
[Krushmor invites Farglik to join the group.]
[Farglik joins the group and starts following Krushmor around.]
Soop: [The party's medic]. Here, Farglik, let me hand you some stimpacks.
Farglik: Lag.
Soop: I know, it's pretty bad tonight. Here you go.
Farglik: Right on.
[Soop opens up a trade window and hands Farglik a Stimpack.]
[Farglik hands Soop a melon.]
Soop: Uh ... thanks!
Farglik: Dude!
[The party enters a cave and spends the next two hours brutally clearing it of creatures, room by room. Everyone gets tons of XP.]
Krushmor: Aw man, it's getting really late guys. I should go!
Farglik: Dude!
Krushmor: I know, sucks. I'll catch you all later.
Farglik: Sure.
[Krushmor logs off. By default, Farglik is now promoted to group leader!]
Soop: Well that sucks. What should we hunt next?
Farglik: Dude?
Soop: Let's hunt Slice Hounds!
Farglik: Dude!
Soop: I know an awesome spot. Follow me.
Farglik: Right on.
[The group runs out of the cave, but Farglik, because he is now group leader, just stands there. Several minutes pass before Soop returns.]
Soop: Farglik why didn't you come with us?
Farglik: Lag.
Soop: Well catch up when you can.
Farglik: Okie.
[Farglik stands motionless in the cave and eventually the group disbands. Half an hour passes.]
[Suddenly, one of the game developers, controlling Darth Vader, enters the cave.]
Darth Vader: Well, my young padawan, we've been watching your progress for quite some time.
Farglik: Sure.
Darth Vader: You have done well. We have decided to bestow upon you: Force powers!
Farglik: Okie.
Darth Vader: You will be the most powerful Jedi on the planet!
Farglik: Dude!
[Darth Vader gives Farglik force powers.]
Darth Vader: Would you like my light saber?
Farglik: Dude?
Darth Vader: My light saber. I bestow it onto you.
Farglik: Right on!
[Darth Vader opens up a trade and gives Farglik a light saber.]
[Farglik hands Darth Vader a melon.]
Darth Vader: Thanks, uh, for the ... melon.
Farglik: Sure.
Darth Vader: Well? Aren't you going to try out your new Force powers?
Farglik: Dude?
Darth Vader: Your Force powers! The powers I just gave you!
Farglik: Dude!
Darth Vader: The FORCE, Farglik! Use the Force!
Farglik: Lag.
Darth Vader: Okay, you know what. Just forget the Force powers. I'm taking them back.
Farglik: Okie.
Darth Vader: And give me back my light saber!
Farglik: Sure.
[Farglik hands Darth Vader a melon.]
[Darth Vader kills Farglik.]
[Farglik respawns in the cloning facility.]
KillSwitch: [In the cloning facility] Whoa! Look who just popped in. What happened to you, Farglik?
Farglik: Lag.
KillSwitch: Want to come hunting with us?
Farglik: Okie.
[Farglik and the Autocamp 2000 join the hunt and gain experience for several more hours...]
I'd call the experiment an unqualified success.
- Fargo
.
O artigo foi escrito em agosto de 2003, e permanece atual até hoje. Se passa no MMORPG Star Wars Galaxies (SWG). O texto foi extraído de: http://archive.gamespy.com/fargo/august03/autorpg/index.shtml
Espero que você ria e goste tanto quanto eu!
Abraços, e desejo uma excelente semana pra ti, que tenhas saúde e que todos seus desejos bons se realizem!
E fique com Deus!!!
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The Automated Online Role-Player
It's indistinguishable from live humans!
By Dave "Fargo" Kosak | August 22, 2003
Sure, I love Star Wars Galaxies, the massively multiplayer RPG. I've written about it on several occasions. But I'm past that point where I can dedicate my life to a single game. I'm a very important businessman who does very important business with very important people at very important social engagements, such as watching softcore anime with the dudes in the apartment across from mine.
But, I still want to keep playing. And I want to WIN. I know, I know, the hardcore among you are saying, "But Fargo, you can't 'win' an online RPG. That defeats the purpose." To which I respond: I LIVE to defeat purposes.
And besides, like it or not, people do try to "win" massively multiplayer RPGs. The rules of engagement are something like this:
- If there is a status bar, make it grow bigger
- If there is a number, make it higher
- If it moves, either get a mission from it or kill it
Which got me to thinking: What if I were to unload the boring parts of an MMOG off to someone else? For instance, I love running a business in Star Wars Galaxies, but it's hard to find the time or the patience to work on my combat skillz. What if someone ELSE played that part of the game for me?
My first impulse -- to use a room full of small Korean children -- turned out to be a real nightmare. They kept whining and crying and pointing to their mouths or empty bellies. Who knows what they wanted? I don't speak Korean. Similarly, they didn't understand me when I pointed to the computer monitor and said "Lewt! LEWT!" no matter how loud I shouted it. Clearly I needed a new plan.
Introducing the Autocamp 2000
And so I turned my attention toward robots! Longtime readers may remember when I subtly and successfully used a robot to write my column while I camped in a mall waiting for Diablo II to come out. A similar process could easily play online games for me. After all, I minored in computer science at a prestigious Liberal Arts institution. The hardest part of any project such as this is figuring out the algorithm, but here it is, in its entirety:
The Autocamp 2000 Plays Online RPGs with the following rules:
1. Join any group that invites you
2. When in a group, follow behind the leader
3. Attack any monster you see
4. Accept all trade requests from other players, then give them a melon
Well, that takes care of 90% of online play. All I would need to do is stick my character -- Farglik the Mon Calamari -- in a cantina with a backpack full of melons (ah, sweet delicious fruit!). When I checked on him a week later he'd be what they call "über." But before I got started I had to tackle the tricky part: interaction with other players. If my automated Farglik didn't respond to players who talked to him in a meaningful way, the proverbial jig would be up.
One option was to have my robot randomly bark at people in Mandarin Chinese. But I opted for a much more graceful algorithm:
The Autocamp 2000 talks to other players with following rules:
1. If someone says something ending in a question mark, respond by saying "Dude?"
2. If someone says something ending in an exclamation point, respond by saying "Dude!"
3. If someone says something ending with a period, respond by randomly saying one of three things: "Okie," "Sure," or "Right on."
4. EXCEPTION: If someone says something directly to you by mentioning your name, respond by saying "Lag."
5. (And remember to accept all trade requests from other players by giving them a melon.)
My robot was programmed and ready to go. Hell, if I programmed it to randomly shout "Gimmie buffs!" it would probably pass the turing test. Satisfied, I sat it in front of the keyboard, made sure my character had at least fifty melons in his backpack, and then trudged off to leave it alone for the night.
My character, Farglik the Mon Calamari, waited around in the Cantina for some adventurers. The following is a log of what transpired:
KillSwitch: [Shouting] Does anyone want to join our hunting party?
Farglik: [Powered by the Autocamp 2000] Dude?
[KillSwitch invites Farglik to join the group.]
[Farglik joins the group]
KillSwitch: We're gonna go hunt wrixes.
Farglik: Right on.
[The group of players runs out of the Cantina, Farglik following close behind. Farglik shoots at every little monster they pass.]
KillSwitch: Why are you attacking the durneys?
Farglik: Dude?
KillSwitch: The durneys, the little bunny things -- why do you keep shooting at them?
Farglik: Dude?
Troobacca: [A wookie in the party] My weapon powerup expired, I need a new one.
Farglik: Sure.
[Troobacca opens a trade with Farglik.]
[Farglik hands him a melon.]
Troobacca: ...what's this?
Farglik: Dude?
Troobacca: You handed me a melon!
Farglik: Dude!
KillSwitch: Knock it off guys, I see some wrixes up ahead. Let's do this.
Farglik: Right on.
[The group encounters a bunch of dangerous wrixes, but they gang up and shoot every one of them.]
KillSwitch: We rock!
Farglik: Dude!
Troobacca: We so OWNED them!
Farglik: Dude!
KillSwitch: Uh oh, hang on. Up ahead are some Sharnaff bulls. We can't handle them, so don't shoot.
Farglik: Okie.
[Farglik shoots one of the Sharnaff bulls.]
[The bull attacks; Trobacca and several other party members are killed before they beat it.]
KillSwitch: You IDIOT! Farglik why did you shoot at them?
Farglik: Lag.
KillSwitch: Well don't do it again.
Farglik: Sure.
[Farglik shoots at another Sharnaff bull.]
[The entire party is slaughtered except for Farglik.]
[ ... Farglik stands there, alone, for several hours ... ]
[ ... finally, a merchant runs up to him.]
Stingrie: [A Rodian merchant.] Hey man! Would you like to buy a stimpack?
Farglik: Dude?
Stingrie: A stimpack. It boosts your health by 200 points. I'll sell it to you for 500 credits.
Farglik: Okie.
[Stingrie opens a trade session.]
[Farglik hands him a melon.]
Stingrie: What the hell is this?
Farglik: Dude?
Stingrie: You handed me a melon.
Farglik: Right on.
Stingrie: I told you 500 credits!
Farglik: Dude!
Stingrie: If it's too expensive, just say so.
Farglik: Sure.
[Stingrie runs away, angry.]
[ ... several more hours pass ...]
[A small hunting party led by Krushmor the Master Rifleman comes over the ridge and spots Farglik.]
Krushmor: Farglik, what's up? What are you doing way out here?
Farglik: Lag.
Krushmor: We're rooting dralls out of a cave. You should join our group.
Farglik: Okie.
[Krushmor invites Farglik to join the group.]
[Farglik joins the group and starts following Krushmor around.]
Soop: [The party's medic]. Here, Farglik, let me hand you some stimpacks.
Farglik: Lag.
Soop: I know, it's pretty bad tonight. Here you go.
Farglik: Right on.
[Soop opens up a trade window and hands Farglik a Stimpack.]
[Farglik hands Soop a melon.]
Soop: Uh ... thanks!
Farglik: Dude!
[The party enters a cave and spends the next two hours brutally clearing it of creatures, room by room. Everyone gets tons of XP.]
Krushmor: Aw man, it's getting really late guys. I should go!
Farglik: Dude!
Krushmor: I know, sucks. I'll catch you all later.
Farglik: Sure.
[Krushmor logs off. By default, Farglik is now promoted to group leader!]
Soop: Well that sucks. What should we hunt next?
Farglik: Dude?
Soop: Let's hunt Slice Hounds!
Farglik: Dude!
Soop: I know an awesome spot. Follow me.
Farglik: Right on.
[The group runs out of the cave, but Farglik, because he is now group leader, just stands there. Several minutes pass before Soop returns.]
Soop: Farglik why didn't you come with us?
Farglik: Lag.
Soop: Well catch up when you can.
Farglik: Okie.
[Farglik stands motionless in the cave and eventually the group disbands. Half an hour passes.]
[Suddenly, one of the game developers, controlling Darth Vader, enters the cave.]
Darth Vader: Well, my young padawan, we've been watching your progress for quite some time.
Farglik: Sure.
Darth Vader: You have done well. We have decided to bestow upon you: Force powers!
Farglik: Okie.
Darth Vader: You will be the most powerful Jedi on the planet!
Farglik: Dude!
[Darth Vader gives Farglik force powers.]
Darth Vader: Would you like my light saber?
Farglik: Dude?
Darth Vader: My light saber. I bestow it onto you.
Farglik: Right on!
[Darth Vader opens up a trade and gives Farglik a light saber.]
[Farglik hands Darth Vader a melon.]
Darth Vader: Thanks, uh, for the ... melon.
Farglik: Sure.
Darth Vader: Well? Aren't you going to try out your new Force powers?
Farglik: Dude?
Darth Vader: Your Force powers! The powers I just gave you!
Farglik: Dude!
Darth Vader: The FORCE, Farglik! Use the Force!
Farglik: Lag.
Darth Vader: Okay, you know what. Just forget the Force powers. I'm taking them back.
Farglik: Okie.
Darth Vader: And give me back my light saber!
Farglik: Sure.
[Farglik hands Darth Vader a melon.]
[Darth Vader kills Farglik.]
[Farglik respawns in the cloning facility.]
KillSwitch: [In the cloning facility] Whoa! Look who just popped in. What happened to you, Farglik?
Farglik: Lag.
KillSwitch: Want to come hunting with us?
Farglik: Okie.
[Farglik and the Autocamp 2000 join the hunt and gain experience for several more hours...]
I'd call the experiment an unqualified success.
- Fargo
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Amamentar eh preciso
(Historiador do cotidiano)
Amamentar é preciso!
Certa vez li numa reportagem que o choro de bebê é um dos sons mais desagradáveis que existem, ao ouvido humano. Eu já tinha sentido na pele o quão isso é desagradável, mas sempre tive o direito de exercer o ditado "os incomodados que se retirem". E exerci com prazer.
Mas ontem eu estava num avião e não adianta, não tem pra onde ir, pois onde você estiver vai conseguir escutar o choro de um bebê. Céus aquele bebê não parava de chorar e a mãe dele não fazia nada! Botasse ele no colo, falasse alguma besteira, sei lá, mas ela parecia que nem estava ouvindo aquele pequeno altofalante decibélico estrondar!
Depois de alguns pensamentos (não muito simpáticos para com o pequeno produtor de sons) de como silenciar o bebê, comecei a refletir sobre a construção bebeífica. Primeiro que um espermatozóide e um óvulo são abençoados por Deus para serem fruto de uma nova vida. Aí vamos à parte mais biológica... nós homens cedemos parte do nosso DNA que será combinado com o DNA das mulheres, e gerará uma nova criança. Podemos dizer que esse é o "hardware". Depois vem os "softwares" que vão ser instalados ao longo da vida.
Um dos primeiros é o antivírus. O antivírus é instalado (transmitido) ao hardware (bebê) primeiro por meio do cordão umbilical e, depois de desembalado (nascer), o hardware é plugado ao servidor (mãe) por uma espécie de porta usb (seio).
(acho que é um dos textos mais nerds que já escrevi na vida)
Resumindo: é através do leite materno que o bebê recebe os primeiros elementos de nutrição, e também os primeiros anticorpos que carregará por toda a vida para combater infecções. Nesse ponto os pais são completamente inúteis posto que não fornecem um anticorpozinho sequer ao bebê (não vou entrar no mérito da questão, por motivos óbvios).
Então, senhoras mães, amamentem! Eu não tenho propriedade para falar aqui sobre os benefícios do leite materno para os bebês, muito menos sobre a importância dessa imunidade biológica que é transmitida de mãe para filho por meio do leite materno.
Então mães, amamentem seus bebês! Eles precisam do seu leite (e de só dele) por pelo menos 6 meses! Encarem a vida de frente e de peito aberto (literalmente), e amamentem! Vocês farão um bem imensurável aos seus filhos.
Abraços, e uma excelente semana para vocês!
.
Amamentar é preciso!
Certa vez li numa reportagem que o choro de bebê é um dos sons mais desagradáveis que existem, ao ouvido humano. Eu já tinha sentido na pele o quão isso é desagradável, mas sempre tive o direito de exercer o ditado "os incomodados que se retirem". E exerci com prazer.
Mas ontem eu estava num avião e não adianta, não tem pra onde ir, pois onde você estiver vai conseguir escutar o choro de um bebê. Céus aquele bebê não parava de chorar e a mãe dele não fazia nada! Botasse ele no colo, falasse alguma besteira, sei lá, mas ela parecia que nem estava ouvindo aquele pequeno altofalante decibélico estrondar!
Depois de alguns pensamentos (não muito simpáticos para com o pequeno produtor de sons) de como silenciar o bebê, comecei a refletir sobre a construção bebeífica. Primeiro que um espermatozóide e um óvulo são abençoados por Deus para serem fruto de uma nova vida. Aí vamos à parte mais biológica... nós homens cedemos parte do nosso DNA que será combinado com o DNA das mulheres, e gerará uma nova criança. Podemos dizer que esse é o "hardware". Depois vem os "softwares" que vão ser instalados ao longo da vida.
Um dos primeiros é o antivírus. O antivírus é instalado (transmitido) ao hardware (bebê) primeiro por meio do cordão umbilical e, depois de desembalado (nascer), o hardware é plugado ao servidor (mãe) por uma espécie de porta usb (seio).
(acho que é um dos textos mais nerds que já escrevi na vida)
Resumindo: é através do leite materno que o bebê recebe os primeiros elementos de nutrição, e também os primeiros anticorpos que carregará por toda a vida para combater infecções. Nesse ponto os pais são completamente inúteis posto que não fornecem um anticorpozinho sequer ao bebê (não vou entrar no mérito da questão, por motivos óbvios).
Então, senhoras mães, amamentem! Eu não tenho propriedade para falar aqui sobre os benefícios do leite materno para os bebês, muito menos sobre a importância dessa imunidade biológica que é transmitida de mãe para filho por meio do leite materno.
Então mães, amamentem seus bebês! Eles precisam do seu leite (e de só dele) por pelo menos 6 meses! Encarem a vida de frente e de peito aberto (literalmente), e amamentem! Vocês farão um bem imensurável aos seus filhos.
Abraços, e uma excelente semana para vocês!
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sutilmente
Sutilmente
(Skank)
E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace
E quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste
E quando eu estiver
Fogo
Suavemente
Se encaixe...
E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace
E quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste
E quando eu estiver
Bobo
Sutilmente
Disfarce...
Mas quando eu estiver
Morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti
Dentro de ti...
Mesmo que o mundo
Acabe enfim
Dentro de tudo
Que cabe em ti (2x)
(Skank)
E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace
E quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste
E quando eu estiver
Fogo
Suavemente
Se encaixe...
E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace
E quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste
E quando eu estiver
Bobo
Sutilmente
Disfarce...
Mas quando eu estiver
Morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti
Dentro de ti...
Mesmo que o mundo
Acabe enfim
Dentro de tudo
Que cabe em ti (2x)
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Venezuela - um problema no nosso quintal
Venezuela - A crescente ameaça
* Luiz Gonzaga Schröeder Lessa
Quando a Venezuela começa a receber os seus sofisticados materiais de emprego militar, parte do vultoso pacote de 4,4 bilhões de dólares firmado com a Rússia, hoje o seu principal parceiro estratégico, há que se questionar o que planeja com tal poderio militar que desequilibra o balanço de forças, gera intranqüilidade e já motivou o desencadeamento de uma corrida armamentista envolvendo todos os países do continente, inclusive o nosso.
Como nação livre e independente, cabe-lhe se preparar para enfrentar as ameaças que julgar mais atentatórias à sua soberania, sem necessitar de maiores explicações aos seus vizinhos. Todavia, essa seria uma atitude capaz de diminuir as naturais desconfianças que surgem, particularmente, quando o ambicioso projeto em curso contempla materiais de notável capacidade ofensiva, como são exemplos expressivos os 24 jatos Sukhoi, os mais de 50 helicópteros de ataque, potentes blindados BMP-3 em número ainda não definidos, lançadores múltiplos de foguetes, 10 a 15 submarinos classe Amur equipados com mísseis de cruzeiro e torpedos pesados, mísseis aéreos de longo alcance, 100.000 fuzis Kalashinikov, milhares de bombas inteligentes guiadas a laser ou por GPS, modernos sistemas de comando e controle, antiaéreos e outros mais.
Ainda que todo esse material dê à Venezuela um formidável poder de combate, transformando-a no país com maior poderio militar do continente, é ingênuo acreditar, como diz Chávez, que seu rearmamento visa a enfrentar o "império" representado pelos EUA.
Para se contrapor a essa ameaça o que está sendo adquirido é irrisório e em curtíssimo espaço de tempo estaria destruído. Maior resistência poderia oferecer se conduzisse uma guerra de desgaste ao provável invasor, contando com a reação popular e, principalmente, com os cerca de 2 milhões de milicianos em processo de mobilização, subordinados estranhamente não ao Ministério da Defesa, mas ao Comando Geral das Reservas e Mobilização Nacional. Tal comando destina-se a defender o Partido Socialista Unido da Venezuela, o que permite lhe atribuir o papel de guarda pretoriana na eventualidade de um golpe militar contra Chávez.
A campanha que Chávez conduz contra o "império" é desprovida de reais fundamentos e mais parece um blefe para iludir os incautos.
Não se pode lutar contra um país quando se é dele totalmente dependente, como é o caso da Venezuela em relação aos EUA. Basta lembrar que o petróleo, hoje representando 94% das exportações venezuelanas e mais da metade do seu orçamento público, tem como destino principal os EUA, de onde também provêem 80% dos seus produtos importados. Isso faz das críticas contundentes de Chávez um mero jogo de palavras, a traduzir uma insincera e desprezível ameaça, ainda que, aqui e acolá, ocorram escaramuças secundárias como a recente expulsão do embaixador americano de Caracas.
Na expansão da sua República Bolivariana, nos potenciais problemas fronteiriços, especialmente com a Guiana e a Colômbia, nos acordos militares que procura firmar com os países que lhe são ideologicamente próximos, como é o caso do celebrado com a Bolívia, que abre a possibilidade de uma intervenção armada no país e traz grandes preocupações para o Brasil, podemos encontrar algumas justificativas para tamanho poderio militar.
Um aspecto subjacente, mas não menos significativo, em todo esse processo armamentista é a importância que a Rússia ganhou para a Venezuela, como seu principal parceiro estratégico, possibilitando-lhe abrir excelentes oportunidades para o seu expansionismo no continente sul-americano.
Esse objetivo, que há muito vem sendo perseguido pelos russos, se viu frustrado, seja na Intentona Comunista de 1935 no Brasil, seja no período da guerra fria, quando encontrou forte reação à aceitação da doutrina marxista-leninista na área regional.
A então URSS apoiou ostensivamente a Argentina no coflito das Malvinas, em 1982, oferecendo-lhe uma aliança militar, que afinal não se efetivou, com a promessa do fornecimento de sofisticados mísseis e armamentos desesperadamente necessitados pelos argentinos.
Nos dias de hoje, a Rússia vê na Unasul a sua grande chance intervencionista, chegando mesmo a solicitar a sua espúria admissão no recém-criado Conselho de Defesa Sul-Americano da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), na qualidade de observador, conforme noticiado pelo Ministério da Defesa da Argentina, em comunicado de 14 de outubro de 2008.
Também, pediu a inclusão na Associação Latino-Americana de Centros de Treinamento para Operações de Paz (Alcopaz). O mínimo a se dizer é que são muito estranhas tais solicitações e só resta esperar que a Unasul rejeite tão inconvenientes pedidos.
As já acordadas manobras navais russo-venezuelana, previstas para ocorrerem em novembro do corrente ano, com a participação, entre outras, de belonaves de primeira linha como o cruzador de propulsão nuclear Pedro, O Grande e o contratorpedeiro Almirante Chabanenko, trazem para o continente, como uma provocação, aspectos altamente indesejáveis da guerra fria. A Colômbia já manifestou a preocupação com a possível violação do seu mar territorial.
No Brasil, a visita do presidente Dmitri Medvedev, prevista para o final de novembro, é esperada com grande expectativa, quando questões estratégicas e de defesa prometem dominar a agenda.
A íntima cooperação que se estabeleceu entre Moscou e Caracas permitiu ao presidente russo declarar que ela "se transformou em um dos fatores fundamentais da segurança regional".
Embora nossas relações com a Venezuela sejam de excelente nível, a precaução recomenda cautela, em particular, pela fragilidade das nossas forças no dispositivo fronteiriço. As características geográficas de Roraima são altamente favoráveis à guerra de movimento e, presentemente, não temos possibilidade de oferecer tenaz resistência a uma potente coluna de modernos blindados BMP-3, apoiados por uma ameaçadora aviação de caça à base de Suckoi. Nesse cenário, uma guerra aéreo-terrestre nos é altamente desvantajosa.
Urge que o tão propalado Plano de Defesa Nacional, que promete revigorar e modernizar nossas Forças Armadas, seja aprovado no mais curto prazo, saia do papel e se transforme em real vetor dissausório a qualquer ameaça contra o território nacional.
É lastimável a situação das nossas Forças Armadas, que não lhes permite, sequer, o cumprimento das suas missões constitucionais, fragilidade notória que é do conhecimento de todos - opinião pública, Congresso Nacional e Poder Executivo.
O seu estado de degradação chegou a tal ponto que não se trata apenas de repor materiais, mas de se processar uma ampla substituição de praticamente todos os seus armamentos e equipamentos, adequando-se aos tempos modernos e às reais necessidades do País.
De fato, há que se construir um novo Exército, uma nova Marinha, uma nova Força Aérea. O que se pode aproveitar, e aí reside um capital de valor inalienável, é a qualidade dos quadros e da tropa, que tornará possível e mais rápida a indispensável transição para forças armadas atualizadas tecnologicamente detentoras de expressivo poder dissuasório.
O que se teme é que essa manobra logística de grande envergadura, a consumir vultosos recursos, seja inviabilizada pela grave crise econômica mundial que se pronuncia longa e caminha para uma recessão de conseqüências imprevisíveis, com forte impacto no Brasil. De qualquer forma, há que se ativar um Plano B, sob pena de aumentarmos irresponsavelmente as nossas vulnerabilidades, colocando em sério risco as soberania e integridade territorial brasileiras. Com a palavra, o comandante-em-chefe, presidente Lula.
* Luiz Gonzaga Schröeder Lessa é General-de-Exército; comandou o Comando Militar da Amazônia e presidiu o Clube Militar
* Luiz Gonzaga Schröeder Lessa
Quando a Venezuela começa a receber os seus sofisticados materiais de emprego militar, parte do vultoso pacote de 4,4 bilhões de dólares firmado com a Rússia, hoje o seu principal parceiro estratégico, há que se questionar o que planeja com tal poderio militar que desequilibra o balanço de forças, gera intranqüilidade e já motivou o desencadeamento de uma corrida armamentista envolvendo todos os países do continente, inclusive o nosso.
Como nação livre e independente, cabe-lhe se preparar para enfrentar as ameaças que julgar mais atentatórias à sua soberania, sem necessitar de maiores explicações aos seus vizinhos. Todavia, essa seria uma atitude capaz de diminuir as naturais desconfianças que surgem, particularmente, quando o ambicioso projeto em curso contempla materiais de notável capacidade ofensiva, como são exemplos expressivos os 24 jatos Sukhoi, os mais de 50 helicópteros de ataque, potentes blindados BMP-3 em número ainda não definidos, lançadores múltiplos de foguetes, 10 a 15 submarinos classe Amur equipados com mísseis de cruzeiro e torpedos pesados, mísseis aéreos de longo alcance, 100.000 fuzis Kalashinikov, milhares de bombas inteligentes guiadas a laser ou por GPS, modernos sistemas de comando e controle, antiaéreos e outros mais.
Ainda que todo esse material dê à Venezuela um formidável poder de combate, transformando-a no país com maior poderio militar do continente, é ingênuo acreditar, como diz Chávez, que seu rearmamento visa a enfrentar o "império" representado pelos EUA.
Para se contrapor a essa ameaça o que está sendo adquirido é irrisório e em curtíssimo espaço de tempo estaria destruído. Maior resistência poderia oferecer se conduzisse uma guerra de desgaste ao provável invasor, contando com a reação popular e, principalmente, com os cerca de 2 milhões de milicianos em processo de mobilização, subordinados estranhamente não ao Ministério da Defesa, mas ao Comando Geral das Reservas e Mobilização Nacional. Tal comando destina-se a defender o Partido Socialista Unido da Venezuela, o que permite lhe atribuir o papel de guarda pretoriana na eventualidade de um golpe militar contra Chávez.
A campanha que Chávez conduz contra o "império" é desprovida de reais fundamentos e mais parece um blefe para iludir os incautos.
Não se pode lutar contra um país quando se é dele totalmente dependente, como é o caso da Venezuela em relação aos EUA. Basta lembrar que o petróleo, hoje representando 94% das exportações venezuelanas e mais da metade do seu orçamento público, tem como destino principal os EUA, de onde também provêem 80% dos seus produtos importados. Isso faz das críticas contundentes de Chávez um mero jogo de palavras, a traduzir uma insincera e desprezível ameaça, ainda que, aqui e acolá, ocorram escaramuças secundárias como a recente expulsão do embaixador americano de Caracas.
Na expansão da sua República Bolivariana, nos potenciais problemas fronteiriços, especialmente com a Guiana e a Colômbia, nos acordos militares que procura firmar com os países que lhe são ideologicamente próximos, como é o caso do celebrado com a Bolívia, que abre a possibilidade de uma intervenção armada no país e traz grandes preocupações para o Brasil, podemos encontrar algumas justificativas para tamanho poderio militar.
Um aspecto subjacente, mas não menos significativo, em todo esse processo armamentista é a importância que a Rússia ganhou para a Venezuela, como seu principal parceiro estratégico, possibilitando-lhe abrir excelentes oportunidades para o seu expansionismo no continente sul-americano.
Esse objetivo, que há muito vem sendo perseguido pelos russos, se viu frustrado, seja na Intentona Comunista de 1935 no Brasil, seja no período da guerra fria, quando encontrou forte reação à aceitação da doutrina marxista-leninista na área regional.
A então URSS apoiou ostensivamente a Argentina no coflito das Malvinas, em 1982, oferecendo-lhe uma aliança militar, que afinal não se efetivou, com a promessa do fornecimento de sofisticados mísseis e armamentos desesperadamente necessitados pelos argentinos.
Nos dias de hoje, a Rússia vê na Unasul a sua grande chance intervencionista, chegando mesmo a solicitar a sua espúria admissão no recém-criado Conselho de Defesa Sul-Americano da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), na qualidade de observador, conforme noticiado pelo Ministério da Defesa da Argentina, em comunicado de 14 de outubro de 2008.
Também, pediu a inclusão na Associação Latino-Americana de Centros de Treinamento para Operações de Paz (Alcopaz). O mínimo a se dizer é que são muito estranhas tais solicitações e só resta esperar que a Unasul rejeite tão inconvenientes pedidos.
As já acordadas manobras navais russo-venezuelana, previstas para ocorrerem em novembro do corrente ano, com a participação, entre outras, de belonaves de primeira linha como o cruzador de propulsão nuclear Pedro, O Grande e o contratorpedeiro Almirante Chabanenko, trazem para o continente, como uma provocação, aspectos altamente indesejáveis da guerra fria. A Colômbia já manifestou a preocupação com a possível violação do seu mar territorial.
No Brasil, a visita do presidente Dmitri Medvedev, prevista para o final de novembro, é esperada com grande expectativa, quando questões estratégicas e de defesa prometem dominar a agenda.
A íntima cooperação que se estabeleceu entre Moscou e Caracas permitiu ao presidente russo declarar que ela "se transformou em um dos fatores fundamentais da segurança regional".
Embora nossas relações com a Venezuela sejam de excelente nível, a precaução recomenda cautela, em particular, pela fragilidade das nossas forças no dispositivo fronteiriço. As características geográficas de Roraima são altamente favoráveis à guerra de movimento e, presentemente, não temos possibilidade de oferecer tenaz resistência a uma potente coluna de modernos blindados BMP-3, apoiados por uma ameaçadora aviação de caça à base de Suckoi. Nesse cenário, uma guerra aéreo-terrestre nos é altamente desvantajosa.
Urge que o tão propalado Plano de Defesa Nacional, que promete revigorar e modernizar nossas Forças Armadas, seja aprovado no mais curto prazo, saia do papel e se transforme em real vetor dissausório a qualquer ameaça contra o território nacional.
É lastimável a situação das nossas Forças Armadas, que não lhes permite, sequer, o cumprimento das suas missões constitucionais, fragilidade notória que é do conhecimento de todos - opinião pública, Congresso Nacional e Poder Executivo.
O seu estado de degradação chegou a tal ponto que não se trata apenas de repor materiais, mas de se processar uma ampla substituição de praticamente todos os seus armamentos e equipamentos, adequando-se aos tempos modernos e às reais necessidades do País.
De fato, há que se construir um novo Exército, uma nova Marinha, uma nova Força Aérea. O que se pode aproveitar, e aí reside um capital de valor inalienável, é a qualidade dos quadros e da tropa, que tornará possível e mais rápida a indispensável transição para forças armadas atualizadas tecnologicamente detentoras de expressivo poder dissuasório.
O que se teme é que essa manobra logística de grande envergadura, a consumir vultosos recursos, seja inviabilizada pela grave crise econômica mundial que se pronuncia longa e caminha para uma recessão de conseqüências imprevisíveis, com forte impacto no Brasil. De qualquer forma, há que se ativar um Plano B, sob pena de aumentarmos irresponsavelmente as nossas vulnerabilidades, colocando em sério risco as soberania e integridade territorial brasileiras. Com a palavra, o comandante-em-chefe, presidente Lula.
* Luiz Gonzaga Schröeder Lessa é General-de-Exército; comandou o Comando Militar da Amazônia e presidiu o Clube Militar
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Troias indigenas
Tróias Indígenas
* Luis Eduardo Rocha Paiva
A decisão do STF sobre a Raposa Serra do Sol manteve a demarcação em terras contínuas. Perdeu-se a oportunidade de corrigir a sucessão de equívocos que, há duas décadas, vão consumando a perda de soberania e integridade territorial na Amazônia. Uma mudança de rumo levaria ao questionamento interno de várias demarcações e, por isso, a pressões externas sobre um País intimidado diante de reações internacionais que prejudiquem interesses menores, principalmente no campo comercial. Um País que ignora ou despreza as lições da história sobre as relações de poder entre nações e, assim, arrisca irresponsavelmente a segurança de futuras gerações a quem caberá pagar a conta.
A Amazônia não é uma questão de direito, mas sim do jogo internacional de poder, onde a estratégia do mais forte molda o direito de acordo com o seu interesse. O que explica a visita do Príncipe Charles ao Brasil às vésperas da decisão do STF? Veio dar um recado!
As ressalvas impostas pelo STF, algumas já existentes na legislação, não eliminam a ameaça. Existem fatos consumados! Há imensas terras indígenas (TIs), nas fronteiras, onde o Estado cedeu sua autoridade a ONGs e outras organizações, muitas sem compromisso com o Brasil, e que representam potências por quem são sustentadas. Tais organizações não consideram os indígenas cidadãos brasileiros e querem sua reunião em nações autônomas.
O Brasil, inexplicavelmente, votou a favor da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas, que inclui o direito à autodeterminação, a vetar operações militares, a estabelecer instituições políticas, econômicas e jurídicas e a aceitar ou não medidas administrativas do governo nas TIs. É uma autonomia superior à dos estados da Federação e o artigo 42 da Declaração permite respaldar a intervenção internacional para impor os termos do documento. É a balcanização do País!
As potências ocidentais, desde o início dos anos 90, aplicam contra o Brasil uma estratégia tácita e velada para impor-nos a soberania compartilhada na Amazônia. São ações sucessivas exitosas, pois a Nação a elas se dobra voluntariamente, tornando efetiva e interna uma ameaça antes latente e distante. Ressalvas não revertem fatos consumados! Os conflitos nos Bálcãs, no Oriente Médio e na Ásia Central e a destruição da Sérvia pela OTAN são provas cabais para quem não vê a Amazônia como alvo. Nas relações internacionais, vale o direito da força e não a força do direito. A Resolução da ONU autorizando a intervenção da OTAN no Kosovo tinha como ressalva manter a integridade territorial da Sérvia. Hoje, o Kosovo é independente.
As sociedades das potências ocidentais atingiram um elevado nível de vida e consomem imensa quantidade de recursos, que seus países não podem prover a partir dos próprios territórios ou precisam tê-los como reserva estratégica. É interesse vital garantir o acesso privilegiado a matérias primas e, assim, projetam poder político-militar sobre áreas detentoras de tais recursos. Precisam, portanto, manter o status de potências dominantes para controlar regiões de alto valor geopolítico ou negá-las a seus oponentes.
Eis o cenário de crise, que se está desenhando há duas décadas: "Os recursos da Amazônia brasileira e sua posição geopolítica são vitais para as grandes potências - EUA, Grã-Bretanha, França e outras - contra quem o Brasil não tem capacidade de dissuasão. Não lhes interessa surgir um poder competidor, que controle a região e usufrua soberanamente de seus recursos. Prossegue, em âmbito mundial, a campanha que acusa o Brasil de não ter condições de gerir a Amazônia, preservar o meio ambiente, proteger as populações indígenas e coibir o tráfico de drogas e outros delitos transnacionais. Advoga-se a ingerência internacional para assegurar o desenvolvimento sustentável da região e o aproveitamento de suas riquezas 'pela comunidade de nações'; deter a destruição da floresta, que alegam ser uma das causas principais do aquecimento global; e, ainda, proteger os 'povos indígenas'. A autoridade brasileira na região está bastante comprometida e é contestada internacionalmente. No futuro, grandes populações indígenas desnacionalizadas e submetidas às ONGs internacionais vão requerer a autodeterminação de TIs e a proteção da ONU. Estas condições objetivas e outras servirão como pretexto para uma resolução da ONU ou uma declaração de potências coligadas, impondo a soberania compartilhada na região, sem a necessidade do uso da força ante um País que perdeu a vocação de grandeza. Porém, se um novo Brasil reagir, a campanha será intensificada nos campos político (pressão), psicossocial (propaganda adversa e guerra psicológica), econômico (embargo) e científico-tecnológico (boicote), aplicando-se a estratégia indireta para evitar o custo de uma operação militar. Se, ainda assim, o País resistisse sofreria a escalada da estratégia indireta, a que se somariam ameaças de ocupação, bloqueio e danos em áreas sensíveis da infraestrutura nacional com emprego do poder militar não, necessariamente, na Amazônia (estratégia direta) ".
A soberania compartilhada será exercida pela imposição de diretrizes e pelo uso privilegiado dos recursos da região, deixando-nos o ônus da administração sob fiscalização estrangeira. Não implica a conquista militar de toda região, basta controlar um ponto forte para usar como moeda de troca. A ameaça principal está na calha norte do rio Amazonas, pois é mais exposta a ações militares estrangeiras que a fronteira a oeste e ao sul da Amazônia. Ao norte estão as Guianas, prováveis cabeças de ponte de potências da OTAN como a Grã-Bretanha, França e Holanda, com quem mantêm laços históricos, e os EUA.
A política indigenista, segregacionista, transformou terras indígenas em tróias indígenas e as potências nos deram os cavalos - as ONGs - um autêntico "presente de grego". Em Tróia houve ingenuidade, mas no Brasil há, também, miopia, conivência ou omissão de toda Nação. O final desse filme é conhecido!
* O autor é General da Reserva e ex-Comandante da ECEME
* Luis Eduardo Rocha Paiva
A decisão do STF sobre a Raposa Serra do Sol manteve a demarcação em terras contínuas. Perdeu-se a oportunidade de corrigir a sucessão de equívocos que, há duas décadas, vão consumando a perda de soberania e integridade territorial na Amazônia. Uma mudança de rumo levaria ao questionamento interno de várias demarcações e, por isso, a pressões externas sobre um País intimidado diante de reações internacionais que prejudiquem interesses menores, principalmente no campo comercial. Um País que ignora ou despreza as lições da história sobre as relações de poder entre nações e, assim, arrisca irresponsavelmente a segurança de futuras gerações a quem caberá pagar a conta.
A Amazônia não é uma questão de direito, mas sim do jogo internacional de poder, onde a estratégia do mais forte molda o direito de acordo com o seu interesse. O que explica a visita do Príncipe Charles ao Brasil às vésperas da decisão do STF? Veio dar um recado!
As ressalvas impostas pelo STF, algumas já existentes na legislação, não eliminam a ameaça. Existem fatos consumados! Há imensas terras indígenas (TIs), nas fronteiras, onde o Estado cedeu sua autoridade a ONGs e outras organizações, muitas sem compromisso com o Brasil, e que representam potências por quem são sustentadas. Tais organizações não consideram os indígenas cidadãos brasileiros e querem sua reunião em nações autônomas.
O Brasil, inexplicavelmente, votou a favor da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas, que inclui o direito à autodeterminação, a vetar operações militares, a estabelecer instituições políticas, econômicas e jurídicas e a aceitar ou não medidas administrativas do governo nas TIs. É uma autonomia superior à dos estados da Federação e o artigo 42 da Declaração permite respaldar a intervenção internacional para impor os termos do documento. É a balcanização do País!
As potências ocidentais, desde o início dos anos 90, aplicam contra o Brasil uma estratégia tácita e velada para impor-nos a soberania compartilhada na Amazônia. São ações sucessivas exitosas, pois a Nação a elas se dobra voluntariamente, tornando efetiva e interna uma ameaça antes latente e distante. Ressalvas não revertem fatos consumados! Os conflitos nos Bálcãs, no Oriente Médio e na Ásia Central e a destruição da Sérvia pela OTAN são provas cabais para quem não vê a Amazônia como alvo. Nas relações internacionais, vale o direito da força e não a força do direito. A Resolução da ONU autorizando a intervenção da OTAN no Kosovo tinha como ressalva manter a integridade territorial da Sérvia. Hoje, o Kosovo é independente.
As sociedades das potências ocidentais atingiram um elevado nível de vida e consomem imensa quantidade de recursos, que seus países não podem prover a partir dos próprios territórios ou precisam tê-los como reserva estratégica. É interesse vital garantir o acesso privilegiado a matérias primas e, assim, projetam poder político-militar sobre áreas detentoras de tais recursos. Precisam, portanto, manter o status de potências dominantes para controlar regiões de alto valor geopolítico ou negá-las a seus oponentes.
Eis o cenário de crise, que se está desenhando há duas décadas: "Os recursos da Amazônia brasileira e sua posição geopolítica são vitais para as grandes potências - EUA, Grã-Bretanha, França e outras - contra quem o Brasil não tem capacidade de dissuasão. Não lhes interessa surgir um poder competidor, que controle a região e usufrua soberanamente de seus recursos. Prossegue, em âmbito mundial, a campanha que acusa o Brasil de não ter condições de gerir a Amazônia, preservar o meio ambiente, proteger as populações indígenas e coibir o tráfico de drogas e outros delitos transnacionais. Advoga-se a ingerência internacional para assegurar o desenvolvimento sustentável da região e o aproveitamento de suas riquezas 'pela comunidade de nações'; deter a destruição da floresta, que alegam ser uma das causas principais do aquecimento global; e, ainda, proteger os 'povos indígenas'. A autoridade brasileira na região está bastante comprometida e é contestada internacionalmente. No futuro, grandes populações indígenas desnacionalizadas e submetidas às ONGs internacionais vão requerer a autodeterminação de TIs e a proteção da ONU. Estas condições objetivas e outras servirão como pretexto para uma resolução da ONU ou uma declaração de potências coligadas, impondo a soberania compartilhada na região, sem a necessidade do uso da força ante um País que perdeu a vocação de grandeza. Porém, se um novo Brasil reagir, a campanha será intensificada nos campos político (pressão), psicossocial (propaganda adversa e guerra psicológica), econômico (embargo) e científico-tecnológico (boicote), aplicando-se a estratégia indireta para evitar o custo de uma operação militar. Se, ainda assim, o País resistisse sofreria a escalada da estratégia indireta, a que se somariam ameaças de ocupação, bloqueio e danos em áreas sensíveis da infraestrutura nacional com emprego do poder militar não, necessariamente, na Amazônia (estratégia direta) ".
A soberania compartilhada será exercida pela imposição de diretrizes e pelo uso privilegiado dos recursos da região, deixando-nos o ônus da administração sob fiscalização estrangeira. Não implica a conquista militar de toda região, basta controlar um ponto forte para usar como moeda de troca. A ameaça principal está na calha norte do rio Amazonas, pois é mais exposta a ações militares estrangeiras que a fronteira a oeste e ao sul da Amazônia. Ao norte estão as Guianas, prováveis cabeças de ponte de potências da OTAN como a Grã-Bretanha, França e Holanda, com quem mantêm laços históricos, e os EUA.
A política indigenista, segregacionista, transformou terras indígenas em tróias indígenas e as potências nos deram os cavalos - as ONGs - um autêntico "presente de grego". Em Tróia houve ingenuidade, mas no Brasil há, também, miopia, conivência ou omissão de toda Nação. O final desse filme é conhecido!
* O autor é General da Reserva e ex-Comandante da ECEME
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Se seus amigos nao mudam, mude de amigos
"Se você não pode mudar seus amigos... mude seus amigos."
(If you can't change your friends... Change your friends!! autor: Jim Rohn)
Agora, pense comigo e responda francamente:
Algumas pessoas me escrevem dizendo que querem mudar, elas sabem que querem mudar, mas não conseguem. Querem parar de beber em excesso nas baladas, mas os amigos não deixam. Querem evitar falar de coisas negativas, mas os familiares (e a TV) não deixam. Querem passar a comportar-se de modo diferente, mas os amigos não querem que a pessoa mude.
Primeiro quero lembrar que elas não fazem isso por mal. Fazem porque querem você no grupo delas. Ocorre que o grupo delas pode não ser o grupo dos vencedores, dos que são felizes, dos que atingem o que outros não atingem. Nestes momentos, você precisa tomar aquela decisão dura e mudar seus amigos mudando de amigos. Não há opção. Como diz Jim Rhon, somos a média das pessoas com as quais convivemos. Por isso, cerque-se de pessoas que são como você deseja ser e torne-se uma estatística positiva. Onde estão seus novos futuros amigos neste instante?
(If you can't change your friends... Change your friends!! autor: Jim Rohn)
Agora, pense comigo e responda francamente:
Algumas pessoas me escrevem dizendo que querem mudar, elas sabem que querem mudar, mas não conseguem. Querem parar de beber em excesso nas baladas, mas os amigos não deixam. Querem evitar falar de coisas negativas, mas os familiares (e a TV) não deixam. Querem passar a comportar-se de modo diferente, mas os amigos não querem que a pessoa mude.
Primeiro quero lembrar que elas não fazem isso por mal. Fazem porque querem você no grupo delas. Ocorre que o grupo delas pode não ser o grupo dos vencedores, dos que são felizes, dos que atingem o que outros não atingem. Nestes momentos, você precisa tomar aquela decisão dura e mudar seus amigos mudando de amigos. Não há opção. Como diz Jim Rhon, somos a média das pessoas com as quais convivemos. Por isso, cerque-se de pessoas que são como você deseja ser e torne-se uma estatística positiva. Onde estão seus novos futuros amigos neste instante?
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domingo, 2 de agosto de 2009
Frase do dia
"Suportemos com paciência as demoras de Deus"
Essa foi a principal frase do sermão de hoje, na missa. Acredito que não preciso entrar em detalhes, mas vamos lá:
Nós todos somos muito materialistas. Não sequer de bens, mas de matéria mesmo! Enquanto que o bem maior é a graça de Deus. E o que acontece? A maior parte de nós vê a vida passando, e com a idade ensina a ter paciência, mas mesmo assim mantemos aquela postura de quando adolescentes (ou mesmo crianças) de querer tudo na hora, sempre pra ontem.
O padre ressaltou que o tempo de Deus é diferente do nosso. Enquanto pensamos com nossas cabecinhas pequenas, sempre no dia de amanhã... Ele pensa na eternidade. E Ele sabe o que é melhor para cada um de nós.
Eu mesmo confesso que, apesar de ser um poço de paciência, eu muitas vezes sou impaciente e tento fazer as coisas pra ontem. Tenho certeza que esse sermão serve pra mim e para muitos de vocês, queridos leitores.
Temos que ter paciência e respeitarmos as decisões Dele.
"Suportemos com paciência as demoras de Deus"
Com certeza temos todos muito a refletir. Lhe desejo uma excelente semana e que Deus lhe abençoe!
Essa foi a principal frase do sermão de hoje, na missa. Acredito que não preciso entrar em detalhes, mas vamos lá:
Nós todos somos muito materialistas. Não sequer de bens, mas de matéria mesmo! Enquanto que o bem maior é a graça de Deus. E o que acontece? A maior parte de nós vê a vida passando, e com a idade ensina a ter paciência, mas mesmo assim mantemos aquela postura de quando adolescentes (ou mesmo crianças) de querer tudo na hora, sempre pra ontem.
O padre ressaltou que o tempo de Deus é diferente do nosso. Enquanto pensamos com nossas cabecinhas pequenas, sempre no dia de amanhã... Ele pensa na eternidade. E Ele sabe o que é melhor para cada um de nós.
Eu mesmo confesso que, apesar de ser um poço de paciência, eu muitas vezes sou impaciente e tento fazer as coisas pra ontem. Tenho certeza que esse sermão serve pra mim e para muitos de vocês, queridos leitores.
Temos que ter paciência e respeitarmos as decisões Dele.
"Suportemos com paciência as demoras de Deus"
Com certeza temos todos muito a refletir. Lhe desejo uma excelente semana e que Deus lhe abençoe!
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Igreja católica inglesa alerta sobre excesso de emails
02/08/2009 - 17h23
Igreja católica inglesa alerta sobre excesso de emails
LONDRES (Reuters) - A igreja católica da Inglaterra está preocupada que o uso excessivo de emails e mensagens de texto por celulares esteja criando laços superficiais e minando a vida em comunidade.
Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, afirmou em uma entrevista ao Sunday Telegraph que os sites populares de relacionamento levaram os jovens a "relações transitórias", que os colocam em risco de cometer suicídio quando terminam.
"A amizade não é uma commodity, a amizade é algo que dura quando é verdadeira e implica trabalho duro", acrescentou.
"Acho que há uma preocupação de que o uso excessivo, ou quase exclusivo, de textos e emails signifique que nós, como sociedade, estamos perdendo parte da habilidade de construir a comunicação interpessoal que é necessária para vivermos juntos e construirmos uma comunidade."
O arcebispo, de 63 anos, afirmou que o uso excessivo de informação eletrônica está "desumanizando".
(Por Michael Holden)
Igreja católica inglesa alerta sobre excesso de emails
LONDRES (Reuters) - A igreja católica da Inglaterra está preocupada que o uso excessivo de emails e mensagens de texto por celulares esteja criando laços superficiais e minando a vida em comunidade.
Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, afirmou em uma entrevista ao Sunday Telegraph que os sites populares de relacionamento levaram os jovens a "relações transitórias", que os colocam em risco de cometer suicídio quando terminam.
"A amizade não é uma commodity, a amizade é algo que dura quando é verdadeira e implica trabalho duro", acrescentou.
"Acho que há uma preocupação de que o uso excessivo, ou quase exclusivo, de textos e emails signifique que nós, como sociedade, estamos perdendo parte da habilidade de construir a comunicação interpessoal que é necessária para vivermos juntos e construirmos uma comunidade."
O arcebispo, de 63 anos, afirmou que o uso excessivo de informação eletrônica está "desumanizando".
(Por Michael Holden)
sábado, 1 de agosto de 2009
Dicionário de nordestinês
Pra voltar em grande estilo, um dicionário do povo que é arretado.
================
DICIONÁRIO DE NORDESTINÊS
Nordestino não fica solteiro, ele fica solto na bagaceira!
Nordestino não vai com sede ao pote, ele vai com a bexiga taboca!
Nordestino não vai embora, ele vai pegar o beco!
Nordestino não diz 'concordo com você', Ele diz: Né issssso, homi!!!!
Nordestino não conserta, ele imenda!
Nordestino quando se empolga, fica com a mulesta dos cachorros!
Nordestino não bate, ele 'senta-le' a mãozada!
Nordestino não sai pra farra... ele sai pro muído, pra bagaça!
Nordestino não bebe um drink, ele toma uma!
Nordestino não é sortudo, ele é cagado!
Nordestino não corre, ele dá uma carreira!
Nordestino não malha dos outros, ele manga!
Nordestino não conversa, ele resenha!
Nordestino não toma água com açúcar, ele toma garapa!
Nordestino não engana, ele dá um migué!
Nordestino não percebe, ele dá fé!
Nordestino não sai apressado, ele sai desembestado!
Nordestino não aperta, ele arroxa!
Nordestino não dá volta, ele arrudeia!
Nordestino não espera um minuto, ele espera um pedacinho!
Nordestino não é distraído, ele é avoado, apombaiado!
Nordestino quando está irritado com alguém que fica 'botando boneco', diz:
"Homi largue de frangagem!" ou "Homi largue de putaria!"
Nordestino não fica com vergonha, ele fica encabulado, todo errado!
Nordestino não passa a roupa, ele engoma a roupa!
Nordestino não houve barulho, ele ouve zuada!
Nordestino não acompanha casal de namorados, ele segura vela!
Nordestino não rega as plantas, ele 'agoa' as plantas.
Nordestino não quebra algo, ele tora!
Nordestino não é esperto, ele é desenrolado!
Nordestino não é rico, ele é um cabra estribado!
Nordestino não é homem, ele é macho!
Nordestino não chama 'seu desalmado', ele grita 'infeliz das costa ôca!'
Nordestino não pede almoço, ele pede o cumê
Nordestino não come carne, ele come 'mistura'
Nordestino não lancha, merenda!
Nordestino não fica satisfeito quando come, ele enche o bucho!
Nordestino não dá bronca, dá carão!
Nordestino não fica com raiva, ele 'pega ar'!
Nordestino não casa, ele se amanceba!
Nordestino não tem diarréia, tem caganeira!
Nordestino não tem mau cheiro nas axilas, ele tem suvaqueira!
Nordestino não tem perna fina, ele tem dois cambitos!
Nordestino não é mulherengo, ele é raparigueiro!
Nordestino não se diverte, ele "bota pa decê"!
Nordestino não joga fora, ele rebola no mato!
Nordestino não exagera, ele alopra!
Nordestino não vigia as coisas, ele pastora!
Nordestino não se dá mal, ele se réia, se lasca todinho!
Nordestino quando se espanta não diz: - Xiiii! Ele diz: Viiixi Maria! Aff maria!
Nordestino não compara dizendo: - Como é que pode? Ele diz: - Soxtô!
Nordestino não vê coisas de outro mundo, ele vê uns malassombros!
Nordestino não é escroto, é o creca!
Nordestino não é chato, é caningado!
Nordestino não é cheio de frescura, é pantinzeiro!
Nordestino não pula, dá pinote!
Nordestino não arranja briga, arranja intica!
Nordestina não fica grávida, fica buxuda!
Nordestino não fica bravo, fica com a gota serena!
Nordestino não é malandro, é cabra de pêia!
Nordestino não fica apaixonado, ele arrêia os pneus todiinho!
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DICIONÁRIO DE NORDESTINÊS
Nordestino não fica solteiro, ele fica solto na bagaceira!
Nordestino não vai com sede ao pote, ele vai com a bexiga taboca!
Nordestino não vai embora, ele vai pegar o beco!
Nordestino não diz 'concordo com você', Ele diz: Né issssso, homi!!!!
Nordestino não conserta, ele imenda!
Nordestino quando se empolga, fica com a mulesta dos cachorros!
Nordestino não bate, ele 'senta-le' a mãozada!
Nordestino não sai pra farra... ele sai pro muído, pra bagaça!
Nordestino não bebe um drink, ele toma uma!
Nordestino não é sortudo, ele é cagado!
Nordestino não corre, ele dá uma carreira!
Nordestino não malha dos outros, ele manga!
Nordestino não conversa, ele resenha!
Nordestino não toma água com açúcar, ele toma garapa!
Nordestino não engana, ele dá um migué!
Nordestino não percebe, ele dá fé!
Nordestino não sai apressado, ele sai desembestado!
Nordestino não aperta, ele arroxa!
Nordestino não dá volta, ele arrudeia!
Nordestino não espera um minuto, ele espera um pedacinho!
Nordestino não é distraído, ele é avoado, apombaiado!
Nordestino quando está irritado com alguém que fica 'botando boneco', diz:
"Homi largue de frangagem!" ou "Homi largue de putaria!"
Nordestino não fica com vergonha, ele fica encabulado, todo errado!
Nordestino não passa a roupa, ele engoma a roupa!
Nordestino não houve barulho, ele ouve zuada!
Nordestino não acompanha casal de namorados, ele segura vela!
Nordestino não rega as plantas, ele 'agoa' as plantas.
Nordestino não quebra algo, ele tora!
Nordestino não é esperto, ele é desenrolado!
Nordestino não é rico, ele é um cabra estribado!
Nordestino não é homem, ele é macho!
Nordestino não chama 'seu desalmado', ele grita 'infeliz das costa ôca!'
Nordestino não pede almoço, ele pede o cumê
Nordestino não come carne, ele come 'mistura'
Nordestino não lancha, merenda!
Nordestino não fica satisfeito quando come, ele enche o bucho!
Nordestino não dá bronca, dá carão!
Nordestino não fica com raiva, ele 'pega ar'!
Nordestino não casa, ele se amanceba!
Nordestino não tem diarréia, tem caganeira!
Nordestino não tem mau cheiro nas axilas, ele tem suvaqueira!
Nordestino não tem perna fina, ele tem dois cambitos!
Nordestino não é mulherengo, ele é raparigueiro!
Nordestino não se diverte, ele "bota pa decê"!
Nordestino não joga fora, ele rebola no mato!
Nordestino não exagera, ele alopra!
Nordestino não vigia as coisas, ele pastora!
Nordestino não se dá mal, ele se réia, se lasca todinho!
Nordestino quando se espanta não diz: - Xiiii! Ele diz: Viiixi Maria! Aff maria!
Nordestino não compara dizendo: - Como é que pode? Ele diz: - Soxtô!
Nordestino não vê coisas de outro mundo, ele vê uns malassombros!
Nordestino não é escroto, é o creca!
Nordestino não é chato, é caningado!
Nordestino não é cheio de frescura, é pantinzeiro!
Nordestino não pula, dá pinote!
Nordestino não arranja briga, arranja intica!
Nordestina não fica grávida, fica buxuda!
Nordestino não fica bravo, fica com a gota serena!
Nordestino não é malandro, é cabra de pêia!
Nordestino não fica apaixonado, ele arrêia os pneus todiinho!
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