sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Forças Armadas, honra do Brasil

http://www.caer.org.br/materias_capa/
forcas_armadas_honra_brasil_25_09_07/
forcas_armadas.php






Forças Armadas, honra do Brasil

João Ricardo Moderno (*)
Transcrito do Jornal do Brasil
de 21 de setembro de 2007






As Forças Armadas brasileiras são a arquitetura mesma da liberdade e da garantia do Estado de Direito Democrático. Constitucionalistas derrotaram o crime organizado dos totalitarismos nazista e comunista, assim como derrotarão qualquer outro totalitarismo. Jovens extremamente inteligentes e sensíveis foram vítimas dos criminosos líderes comunistas. Ter impedido a barbárie comunista é considerado imperdoável. Hoje, o assédio moral sofrido por elas não tem paralelo. Elas são portadoras dos mais elevados valores da civilização. A honra das Forças Armadas é a honra do Brasil. Ofendê-las é ofender o Brasil. Simone de Beauvoir denunciou a esquerda francesa que escondia os crimes de Stálin e do comunismo. A esquerda brasileira continua praticando a mesma corrupção ideológica. A melhor filosofia contemporânea não é totalitária.

Por ocasião do livro-relatório Direito à memória e à verdade, apresentado pela Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos, o ministro Nelson Jobim afrontosa, prepotente e arrogantemente procurou demonstrar uma autoridade que não detém, e depois recuou. A atribuição de sua pasta é a condução política da Defesa Nacional. Não tem comando sobre tropa, pois o comandante-em-chefe das Forças Armadas é o presidente da República. O ministro da Defesa não é o segundo comandante das Forças Armadas. O ministro da Defesa não tem atribuição e autoridade sequer para aplicar aos militares as punições previstas nos respectivos códigos disciplinares das três Forças e, portanto, não pode punir nem mesmo o menos graduado soldado que trabalha com ele no prédio do Ministério da Defesa.

Nelson Jobim foi responsável por uma cena reputada muito estranha pelos militares, assim como foi objeto de repúdio e indignação: ao visitar quartéis, na área da Amazônia, trajou o uniforme camuflado com as insígnias de general-de-Exército. O Código Penal Militar é muito claro: "Artigo 172 - Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito: pena - detenção até seis meses". Carnavalizar o ministério é falta de seriedade. A Defesa Nacional não é para baile à fantasia.

Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro da Justiça, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e presidente do Conselho Nacional de Justiça até pouco tempo atrás, Jobim recentemente confessou publicamente, através da imprensa, que fraudou a Constituição Federal quando deputado federal Constituinte, inserindo criminosamente um artigo que não fora nem mesmo matéria de conhecimento da Assembléia Nacional Constituinte. Foi também o comandante da tropa de choque da preservação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros - a única tropa que comanda. Estamos na época da nanomoralidade dos mais altos personagens da República.

As Forças Armadas são as instituições de maior credibilidade junto ao povo, porque elas são o povo. Elas têm tido um comportamento irrepreensível, respeitando os instrumentos constitucionais, permitindo que estes ponham fim ao descalabro a que, atônitos, todos assistimos. Elas carregam a responsabilidade de sustentar a sobrevivência do Brasil como nação, estabelecendo as garantias sustentáveis do desenvolvimento da civilização brasileira. As Forças Armadas são uma das mais importantes expressões da civilização brasileira. Nunca houve militarismo no Brasil. Militarismo é típico dos totalitarismos. O Brasil nunca foi totalitário. As Forças Armadas guardam o inconsciente histórico dos melhores valores do povo brasileiro.



(*) O Prof. Ricardo Moderno é o Presidente da Academia Brasileira de Filosofia.


terça-feira, 25 de setembro de 2007

Frase do dia

(Historiador do cotidiano)

Essa veio da Fabi:


"Não estamos encalhados...
...apenas em stand-by"



Obrigado Fabi, que apoio moral...
rs rs rs

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Parábola das estrelas do mar

Tinha um escritor que morava na praia... todo dia pela manhã ele caminhava olhando o mar, para se inspirar e à tarde ele escrevia.

Num certo dia, ele viu um jovem jogando estrelas-do-mar que estavam na areia para a água. O escritor aproximou-se e perguntou "por que fazes isso?"

O jovem respondeu prontamente: "porque se eu deixá-las no sol, elas vão secar e morrer"

Ouvindo isso, o escritor reclinou-se sutilmente com a resposta e, com ares de conhecimentos superiores, respondeu-lhe: "mas meu jovem, existem milhões e milhões quilômetros de praias ao redor do mundo; com milhões de estrelas-do-mar; e com esse sol escaldante; você aqui não fará diferença".

O jovem escutou, calado. Sem responder, abaixou-se, pegou outra estrela-do-mar, e jogou de volta ao oceano; olhou de volta para o escritor e falou-lhe: "para esta eu fiz diferença"!
...
Ao ver e ouvir, o escritor ficou pertubado, não conseguiu escrever uma só linha a tarde inteira...

...no outro dia... o escritor juntou-se ao jovem, para jogarem estrelas-do-mar de volta ao oceano.

=====//=====

E você? Já jogou estrelas-do-mar de volta ao oceano hoje?

Pessoas, animais, plantas, árvores e, enfim, todo ser vivente, é como a estrela-do-mar que precisa voltar ao oceano para não morrer sob sol forte. Por isso eu lhe pergunto:

E você? Já jogou estrelas-do-mar de volta ao oceano hoje?

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Pensamentos geram sentimentos

Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.

Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las. A lista completa está no livro "Cure seu Corpo", da própria Louise.



DOENÇAS / CAUSAS:
  • AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada..
  • ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
  • APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
  • ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem. ad
  • ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
  • ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
  • BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
  • CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
  • COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
  • DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
  • DIABETES: Tristeza profunda.
  • DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
  • DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto valorização.
  • DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente
  • ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
  • FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
  • FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
  • GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
  • HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
  • HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
  • INSÔNIA: Medo, culpa.
  • LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
  • MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
  • NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
  • PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Frase do dia

"Responda com inteligência mesmo quando for tratado de modo pouco inteligente"
(Lao-Tse)



Agora, pense comigo e responda francamente:

Como você responde quando alguém é grosseiro, com você? Você simplesmente reage com grosseria ou, inteligentemente, controla a situação para que a melhor alternativa existente seja encontrada?

(Na dúvida, faça silêncio.)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Os melhores do mundo

Os melhores do mundo
Vídeo: Comandante Souza

YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=gJuolTuRcx0


Compaixão reduz estresse

Extraído de: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lavanguardia/2007/09/13/ult2684u355.jhtm

03/set/2007
Entrevista com o Dalai Lama: "A prática da compaixão beneficia a saúde porque diminui o estresse"

Xavier Mas de Xaxàs e Joaquín Luna
Em Barcelona

Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, líder espiritual do budismo tibetano e prêmio Nobel da paz, recebeu "La Vanguardia" antes de dar uma conferência no Palau Sant Jordi sobre a felicidade, a necessidade de amor e a compaixão. A China ocupou violentamente o Tibete em 1959 e desde então o Dalai Lama vive no exílio em Dharmsala, nas encostas do Himalaia indiano. As negociações para uma solução de acordo com Pequim estão estagnadas há dois anos. Ele não exige a independência, mas uma autonomia que mantenha a cultura tibetana e a religião budista sem ingerências da China.

Dalai Lama defende educação secular para "unir pessoas de diferentes religiões"

La Vanguardia - Os países ocidentais fazem o suficiente para incluir os ensinamentos cívicos do budismo em seus programas educacionais?
Dalai Lama - Há ensinamentos como a felicidade, o amor, a tolerância e a compaixão que são comuns a todas as religiões. Em todo caso, a educação deve ser secular. Não deve ser religiosa, para que assim possa unir pessoas de diferentes religiões. Os códigos morais se dão à margem das religiões. Baseiam-se no senso comum e também na ciência.

LV - Como o senhor explica que a cada dia haja mais cientistas que se inclinam pelo budismo?
Dalai Lama - Está demonstrado cientificamente que a prática da compaixão beneficia a saúde porque reduz o estresse. Não se trata de falar sobre Deus e a reencarnação, mas de buscar em nosso interior e sermos compassivos. Ajuda a baixar a pressão arterial e nossa saúde melhora. Precisamos de um programa educacional desde o jardim-de-infância até a universidade, que alerte sobre a importância da bondade.

LV - Como caminho para a paz?
Dalai Lama - Para promover a paz mundial devemos insistir na bondade, porque a paz só chegará através da paz interior. É preciso ensinar aos jovens que os conflitos só poderão ser solucionados mediante o diálogo. Isso quer dizer a não-violência. Portanto, creio que os governos devem se esforçar mais para divulgar a educação da bondade.

LV - Existe no Ocidente uma atitude acomodada em relação às religiões, de maneira que apanhamos o que é mais fácil de cada uma?
Dalai Lama - É importante manter as tradições. O budismo pertence à Ásia. Mas certas pessoas ocidentais acham mais interessante o budismo. Em geral, é preferível que cada indivíduo mantenha sua tradição religiosa. É possível escolher aspectos de várias religiões em nível superficial, mas é impossível em um nível mais profundo.

LV - É possível retomar as negociações com a China para solucionar o problema tibetano?
Dalai Lama - Apesar de que a cada dia a situação no interior do Tibete é mais grave por culpa da opressão chinesa, estamos comprometidos com uma solução que não inclua a independência, mas uma ampla autonomia, semelhante à que vocês desfrutam aqui na Catalunha, dentro do âmbito da democracia e do Estado de direito. Depende deles. Esperamos que se manifestem.

LV - O catolicismo cresce na China graças a um entendimento de fato entre o governo e o Vaticano. Essa seria uma via para o Tibete?
Dalai Lama - Nossa situação é diferente. O problema do catolicismo na China é sua submissão ao Vaticano. O problema tibetano não tem a ver com uma instituição religiosa. É um problema histórico. Durante mil anos o Tibete e a China tiveram nomes diferentes. Não existe um nome para englobar a China e o Tibete. Nós, tibetanos, somos diferentes. Os chineses dizem que o Tibete faz parte da China, mas não é verdade. Os tibetanos não nos sentimos chineses. Mas o passado é passado, e o que importa agora é o futuro. Estamos de acordo que o Tibete permaneça dentro da República Popular, mas queremos que nossos recursos naturais e o desenvolvimento nos beneficiem mais. Também exigimos o respeito à nossa cultura, nossa língua e literatura. Além disso, o budismo tibetano representa a mais rica tradição budista. Por tudo isso devemos ter uma autonomia com conteúdo, não como a que outras províncias chinesas têm hoje. Essa é a chave, os direitos de 6 milhões de pessoas, e não o retorno do Dalai Lama. Não quero recuperar os títulos que tinha antes de 1959. Sou apenas um simples monge budista.

LV - O senhor acredita que os Jogos Olímpicos de Pequim possam favorecer a causa tibetana?
Dalai Lama - Alguns amigos nos dizem que os jogos são uma boa oportunidade para abrir a China e conseguir mais liberdade. Mas não tenho certeza. Por exemplo, vejo que há alguns meses se prometeu livre acesso à imprensa internacional, mas agora há mais restrições.

LV - O senhor considera que a comunidade internacional deveria pressionar mais Pequim sobre a situação do Tibete?
Dalai Lama - Há países como os EUA e instituições como o Parlamento Europeu que, quando têm a oportunidade, manifestam ao governo chinês suas preocupações sobre o Tibete, especialmente sobre os direitos humanos e a liberdade religiosa.

LV - O senhor acredita que a ONU não faz o suficiente para defender o Tibete?
Dalai Lama - No início dos anos 50 apelamos à ONU. Voltamos a fazê-lo em 1959. Conseguimos apoios suficientes para aprovar três resoluções (1959, 1961 e 1965). Nos anos 70, porém, entendemos que era mais prático tratar diretamente com a China. Tenho uma visão crítica da ONU.

LV - Acredita que é inútil para a causa tibetana?
Dalai Lama - Inútil é uma palavra forte demais, mas responde aos interesses dos governos. Além disso, aprovou três resoluções, e do ponto de vista moral tem certa responsabilidade.

LV - A religião se transformou no Iraque em uma força violenta?
Dalai Lama - Algumas pessoas do mundo árabe vêem com suspeita e desconfiança a influência da modernidade ocidental. A principal causa da guerra no Iraque e dos atentados de 11 de Setembro é a desconfiança. O mundo árabe esteve um pouco isolado durante séculos. Ao contrário da Índia ou da Indonésia, onde houve uma longa tradição de convivência religiosa. Com relação ao Iraque e ao Afeganistão, os EUA tentaram levar para lá a democracia, mas viram que era complexo demais. Diante desse fracasso, os cidadãos se encheram de emoção, de emoção demais, e é por isso que, em nome da religião, xiitas e sunitas se matam. É terrível, mas quando há tanta emoção é muito fácil manipular apelando para a religião.

LV - O povo tibetano aceitaria uma solução imposta de fora?
Dalai Lama - Se os chineses impuserem a democracia no Tibete, serão recebidos de braços abertos. A democracia é o futuro do Tibete. Há seis anos temos um Parlamento e um governo no exílio, com um primeiro-ministro. Desde então eu estou semi-aposentado.

LV - É difícil conciliar ser um homem de Estado e um homem de fé?
Dalai Lama - Absolutamente. Creio na separação entre a religião e o Estado. Antes eles estavam unidos no Tibete, mas não é bom. A liberdade tibetana, porém, está muito ligada à religião, pois sem liberdade não se pode praticar o budismo. A luta pela liberdade do Tibete faz parte de minha prática religiosa.

LV - Na medida em que o senhor envelhece, aumenta a saudade de Lhasa? Não seria ruim não poder regressar?
Dalai Lama - Não muito. De verdade. Não é tão importante. O importante é a liberdade.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do La Vanguardia - http://www.lavanguardia.es/

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Wish you were here

Wish you were here
(Pink Floyd)

So, so you think you can tell
Heaven from Hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

And did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
And hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Feliz aniversario!!!

(Historiador do cotidiano)


Parabéns para você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida

FELIZ ANIVERSÁRIO !!!


1 ano de blog!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Fotógrafos são caçadores?

Fotógrafos são caçadores neutros ou compulsivos?

Há uma compulsão de tomar a câmera entre as mãos, uma compulsão de praticar o ato (aparentemente inconfessável). [...] Qualquer repórter fotográfico já experimentou esse pequeno estar fora de si, esse pequeno êxtase, quando a pulsão fotográfica o transforma numa espécie de caçador feroz e puramente instintivo, um animal fótico, um predador visual de coisas diáfanas, com todo o seu ser em estadod e total eriçamento, um Rambo das sensações delicadas. As narinas latejam e ele avança com sua ativíssima, especialíssima e secreta passividade. Não se trata de captar a realidade. É apenas o ato que está circulando em suas veias. A fotografia não é a arte de captar, ao contrário, é uma arte de soltar. Como se cada disparo da máquina fosse o fotógrafo que se esvaísse em disparada. Fotografia: o esvair-se. O fotógrafo nada recebe, ao contrário, é como se, através do obturador aberto, ele se permiteisse um vôo cego, um melhor de se expor. Clic!

(A. OMAR apud SANTAELLA, Lúcia & NÖTH, Winfred. IMAGEM - cognição, semiótica, mídias. São Paulo: Iluminuras, 1997. Extraído da página 116)

sábado, 8 de setembro de 2007

Vaidade

(Historiador do cotidiano)

Ontem eu estava assistindo um dos meus programas favoritos (SWAT, onde uma equipe de televisão acompanha o dia-a-dia dos profissionais da Swat (special weapons and tatics) e que passa todas sextas-feiras às 19h no canal A&E), e o que me chamou mais a atenção não foram as operações, e sim uma mulher e toda sua vaidade.

Calma, eu explico:
Teve uma situação que um sujeito numa pousada esfaqueou o dono da pousada e depois se trancou no quarto. A Swat chegou, isolou o local, e ficou uma equipe de assalto perto da porta do quarto preparando-se para entrar. No meio do furdunço - um negociador dentro de um blindado tentando convencer o cara a sair, atiradores de elite se posicionando, câmeras correndo de um lado para outro, policiais se posicionando - no meio do tumulto todinho, quando a câmera mostra de relance a equipe de assalto, a mulher que faz parte dela está passando batom!

Eu quase não acreditei. Numa situação dessas o sangue deve estar fervendo, a equipe de assalto deve estar preparada para agir a qualquer instante, e a mulher estava se maquiando!!!

Ah... as mulheres e suas vaidades!
rs rs rs

(e o que seria de nós, homens, sem elas?)



Abraços fortes a você meu(minha) querido(a) leitor(a), e um excelente final de semana!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sobre atividade anonima

"O trabalho anônimo que uma pessoa boa faz é como um filete de água passando escondido abaixo da superfície, secretamente tornando o terreno verde."
Thomas Carlyle (1795-1881) escritor escocês

Agora, pense comigo e responda francamente:

Qual a atividade anônima que você desenvolve, para tornar mais verdes os campos pelos quais passa, em sua vida?


(se não tiver uma, crie agora sua atividade anônima)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dia mundial da Amazonia

(Historiador do cotidiano)

Hoje, 05 de setembro, é o DIA MUNDIAL DA AMAZÔNIA !!!

Agora reflita: O que você tem feito para proteger e conservar um dos maiores tesouros da humanidade, que é a a NOSSA, a Amazônia Brasileira?

Abaixo, posto minha homenagem a um brasileiro de verdade, que ama seu país. Que seu exemplo sirva para que todos nós possamos construir um Brasil melhor!

O texto é sobre um debate ocorrido no mês de novembro/2000, em uma universidade, nos Estados Unidos, Cristóvam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."

Eu sou brasileiro de verdade,
Eu assino embaixo!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Dia do biólogo

(Historiador do cotidiano)

Muito bom dia!

Começamos a semana bem: hoje é o Dia do Biólogo! Duas profissões tão importantes e com datas comemorativas tão próximas (nutricionista e biólogo).

Vamos conhecer um pouco mais a profissão? Segundo a wikipédia, o bólogo é o pesquisador envolvido com a biologia e suas áreas. Desenvolve seus estudos por meio do método científico. Trabalha em laboratórios de pesquisa, laboratórios de rotina como os de biologia clínica, campos abertos como savanas, florestas e todo lugar onde há vida para ser estudada.

No Brasil oexercício da profissão exige dupla habilitação: a técnico-científica e a legal. A habilitação técnico-científica é expressa através da comprovação da capacidade intelectual do indivíduo, pela posse do diploma fornecido pela autoridade educacional e pelo currículo efetivamente realizado. A habilitação legal cumpre-se com o registro profissional no órgão competente para a fiscalização de seu exercício; no caso dos biólogos, o Conselho Regional de biologia de sua jurisdição.


MEUS SINCEROS PARABÉNS
A TODOS(AS) OS(AS) BIÓLOGOS(AS)!


A profissão de vocês terá um destaque imprescindível com o desenvolvimento da engenharia genética.

(E, como diz uma amiga, quem é biólogo - se nada mais der certo - antes de virar hippie, as pessoas podem fazer estágio como açougueiras.
rs rs rs)

sábado, 1 de setembro de 2007

Quem sobrevive é...

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente,
mas o que melhor se adapta às mudanças
"

(Charles Darwin)

Por todo o país, encontramos inúmeras pessoas que querem “ter” coisas, “ter” sucesso e “ter” a pessoa certa ao seu lado.

Mas, encontramos poucas pessoas que me perguntam como “ser”... e quase ninguém se lembra de que ainda está em processo de adaptação e que precisa mudar.

Mudar é ser diferente.

Na verdade, apenas uma pessoa em... milhares... preocupa-se em ser a pessoa certa. A pessoa certa para aquele cargo, a pessoa certa naquele relacionamento, a pessoa certa para aquele sonho.

Naturalmente, sempre somos a pessoa errada, quando nascemos. Mas temos o potencial para sermos a pessoa certa para tudo o que vem pela frente. Isso acontece porque, geneticamente, somos criaturas programadas para nascer antes de estarmos prontos, e ficamos prontos no correr dos anos.

Por isso, não tema. Se você é a pessoa errada, bem vindo ao clube. Agora, para terminar seu processo de nascimento, não importa sua idade, você só precisa fazer as coisas que tornem você a pessoa certa. A pessoa certa para o cargo, para o projeto, para o sonho e para a outra pessoa.

A natureza, espertamente, nos joga no planeta sem terminar nosso processo adaptativo e temos que passar vários anos sentindo o ambiente no qual nascemos, e nos adaptando a ele. Isso se aplica à comida, à temperatura, às pessoas, à cultura, aos desafios e todo o resto. Em outras palavras, para terminar nosso nascimento, você e eu temos que mudar.

Mudar de tamanho, já que nascemos todos pequenos, mudar de peso, mudar de aparência, mudar de habilidades, mudar de... preencha o espaço. Temos que mudar tudo. Mudar é ser diferente. Mudar é adaptar-se. Mudar é terminar nosso nascimento.

Quem não se adapta ao planeta, perece. Tem sido assim há mais de 260 mil anos, só para ficar na raça humana.

Por isso, dependendo da região do planeta na qual você nasceu, “pensará” que gosta do alimento “a”, ou do alimento “b”. Na verdade, você gostará de qualquer alimento que tenha sido oferecido na infância e que evite sua morte. É por isso que você encontrará humanos em quase qualquer buraco da Terra. Nós nos adaptamos a quase tudo.

Há uma ilusão, que foi criada por vários interesses diferentes, de que você pode obter coisas sem alinhar-se com elas, sem transformar-se, sem merecê-las. Sem mudar.

Esqueça. Quanto mais rápido você livrar-se dessa ilusão, mas rápido poderá ter tudo o que desejar. Porque, ao ser, você passa a ter.

É uma lei da natureza. A seleção natural garante a sobrevivência do mais apto, e o mais apto é aquele que muda mais rapidamente, para compreender o que o cerca e tornar-se indispensável ao ambiente. O menos apto é aquele que acredita que o ambiente deve transformar-se para ele.

O mais apto sobrevive. O menos apto...

Isso é engraçado. Porque poucas pessoas parecem pensar nessa realidade.

Há profissionais que querem ter este ou aquele cargo, mas jamais se prepararam para ele, e, portanto jamais são “a pessoa certa” para ocupá-lo. Há homens e mulheres que querem ter aquela pessoa, mas se comportam como se aquela pessoa devesse mudar, para elas. Elas têm que mudar para as outras pessoas.

Há um problema de percepção aqui. Ninguém tem aquilo que não está preparado para ter. Portanto, para ter mais, você deve tornar-se mais. Para ter uma vida melhor, você precisa ser uma pessoa melhor.

E, para dizer a verdade, quando você vive uma vida que não deseja, precisa mudar logo. Porque se você continuar fazendo as mesmas coisas que trouxeram sua vida até aqui, continuará tendo os mesmos resultados.

Veja, se você estiver sentindo-se solitário, ou solitária, a primeira coisa que passará por sua mente é: como posso ter mais amigos?

Este é o pensamento errado.

Esteja você onde estiver, se você sair por ai procurando um amigo, dificilmente encontrará um. Mas se você andar pelos mesmíssimos lugares e tiver por objetivo ser amigo de todos os que encontrar, você terá centenas de amigos.

Seja e você terá. Este é o pensamento certo.