sábado, 27 de janeiro de 2007

Filme: Déjà vu

(Historiador do cotidiano)

Acabo de chegar em casa. Estava a exercer meu hábito de assistir cinema (ultimamente sozinho). O filme de hoje foi o "Déjà vu", com Denzel Washington, Val Kilmer e Jim Caviziel.

O filme é realmente muito bom; a única coisa que fiquei chateado é uma cena que vi no teaser foi exatamente a última do filme: você passa o filme inteiro esperando a tal cena e na última instância ela aparece.

O roteiro gira em torno de um policial da ATF (agência federal estadunidense para combate e repressão ao álcool, tabaco e armas de fogo) que é envolvido na investigação do atentado a uma balsa no qual morrem 543 militares e seus familiares.

Na película, o FBI (polícia federal estadunidense, equivalente deles da nossa Polícia Federal) possui uma tecnologia - observe o emprego do termo "possui" ao invés de "domina" - na qual é possível enxergar uma janela de quatro dias e seis horas (cento e duas horas) no passado. A física explica isso como um "buraco de minhoca" que seria uma conexão entre planos diferentes da realidade.

O filme é muito bom mesmo e eu recomendo!

Mas o ponto em questão aqui não é a física que possibilite isso ser ou não possível, mas a questão filosófica:
- podemos olhar o passado?
- devemos olhar o passado?
- podemos enviar algo ao passado?
- devemos enviar algo ao passado?
- até que ponto temos o direito de intervir - quase como uma entidade superior - no passado de um povo?

A manipulação das mentes é uma coisa, adulteração dos planos de tempo e espaço para proveitos próprios é outra. E com essa tecnologia, poderíamos prever crimes?

A questão já foi abordada em outros filmes. Só para citar alguns: a triologia "de volta ao futuro" (Michael J. Fox), dos quais destaco o segundo filme - onde o bandido dá a si mesmo (no passado) um almanaque com todos os resultados do futuro, para que o eu-do-passado faça apostas e mude o futuro. Além deste, podemos citar "timecop" (Jean Claude Van-Dame) e "minority report" (Tom Cruise), além do - quase B - "exterminador do futuro" (Arnold Schwarzenegger).
[desculpem-me, mas só lembrei desses acima citados]

E na sua opinião?
Até que ponto poderíamos intervir no passado? E por que?

Um comentário:

Anônimo disse...

oee..
bom eu acho que a gente não deve interferir na história, principalmente passado, devemos fazer o presente passaporte para o futuro.

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