segunda-feira, 31 de março de 2008

Brasileirinho

O brasileiro quando é do choro é entusiasmado
quando cai no samba não fica abafado
e é um desacato quando chega no salão

Mas não há quem possa resistir
quando o chorinho brasileiro faz sentir
ainda mais de cavaquinho com um pandeiro
e o violão na marcação

Brasileirinho chegou a todos e encantou
pôs todo mundo a dançar
a noite inteira no terreiro
até o sol raiar
mas quando o baile terminou
a turma não se conformou
brasileirinho abafou
até o velho que já estava encostado
nesse dia se acabou

Para falar a verdade
estava conversando com alguém e de repente
ao ouvir um grande choro, eu dei logo um jeito
deixei o camarada falando sozinho
gostei, dancei, pulei, viciei

Até me acabei,
mas nunca mais me esquecerei do tal chorinho
brasileirinho






domingo, 30 de março de 2008

Dilma Rousseff a assaltante

Para que vocês possam conhecem um pouco melhor quem é a terroristas que esse presidente de merda (lula) quer que seja eleita.

O PASSADO E O PRESENTE DE UMA ASSALTANTE
Páginas da História do Brasil que deveriam ter maior divulgação

ESTELLA
Cérebro do roubo ao cofre



A COMPANHEIRA ESTELLA
Nos tempos da ditadura militar a companheira Estella foi uma das que planejou aquele que seria o mais rentável golpe da luta armada em todo o mundo: o roubo do cofre de Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo.

O crime foi cometido pela Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR-Palmares), resultado da fusão da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) do capitão Carlos Lamarca com o Colina, do qual a companheira Estella era líder.

Onze dias depois da fusão, em julho de 1969, 13 guerrilheiros da VAR-Palmares roubaram o cofre de 200 kg de uma casa no bairro carioca de Santa Tereza, onde vivia a amante de Adhemar.

Os guerrilheiros sacaram do cofrinho do Ademar US$ 2,6 milhões de dólares.

Onde foi parar o dinheiro? Eis um dos mistérios insondáveis daquela época que produziu tantos “heróis” e “heroínas” da esquerda..."





A ficha nos arquivos militares de Dilma Rousseff, hoje ministra do governo Lula: só em 1969, ela organizou três ações de ROUBO de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro.















sexta-feira, 28 de março de 2008

Frase do dia

Quem só conhece seu lado do problema ainda sabe pouco sobre ele
(John Stuart Mill)

Você escutou quem discorda de você? Escutou com o objetivo de entender a posição daquela pessoa?

Você realmente deseja entender a posição da outra pessoa, ou finge escutar, apenas por educação?

Para entender o problema, escute muito mais.


Abraços, e lhe desejo um excelente final de semana!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Nefelibata de carteirinha


Para que toda essa arte abstrata aí se existem nuvens? Mesmo na mais pavorosa cidade há nuvens. Mesmo a massa cinza de uma nuvem amorfa ainda será dezenas de vezes superior a um Rothko, a um Pollock, a um Mondrian. A sua janela já é uma moldura. Aliás, minto. A moldura é que foi criada para assemelhar-se a uma janela. Veja as nuvens douradas do crepúsculo. As brancas-carneirinhas do meio-dia. As plúmbeas de chuva. Aquela parece um dromedário e a outra lembra o ex-ministro Reis Velloso. As descabeladas Cirrus radiatus; as translúcidas Stratus undulatus; as elegantérrimas Altocumulus; e, claro, as poderosas e imponentes Cumulonimbus, minhas preferidas. A natureza tem coisas bonitas pra caramba. As nuvens estão dando espetáculo permanentemente. Sem cobrar ingresso. É arte subsidiada vinda diretamente da palheta divina. Para que ficar sujando telas com arte abstrata, então? Só para movimentar a indústria de vinhos brancos horrorosos das vernisages? Nah! Não vale a pena. O cavalheiro aí do fundo levantará a mão e dirá que há pessoas que não têm janelas, que têm muros de tijolos altíssimos cercando suas casas; ou que existem pessoas vivendo em containers lacrados amarradas em cobertores de lã espessa. Mas será que essas pessoas, meu gentil cavalheiro, não têm sequer dinheiro para comprar um bom microscópio e colocar um inseto, qualquer inseto, sob as lentes em suas horas de lazer? Se o senhor quer arte abstrata de altíssima categoria repare nos detalhes dos omatídeos de um pirilampo comum. Ou, se houver pelo menos uma fresta de janela em sua casa, repare nas nuvens que passam agora sobre seu bairro. Deixem as paredes em paz, eu digo, elas são suas amigas, elas não fizeram nada contra vocês, não as queiram mal, não as torturem. Abdiquem da arte abstrata e vão olhar pela janela. As paredes agradecem.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Foto do dia: Mil Mi-24V


segunda-feira, 17 de março de 2008

Remunerações de terroristas

REMUNERAÇÕES DE TERRORISTAS

por: ELIO GASPARI
em 12 de março de 2008


Em 2008 remunera-se o terrorista de 1968

A vítima, que ficou sem a perna, recebe R$ 571; Diógenes, da turma da bomba, fica com R$ 1.627

Daqui a oito dias completam-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, de 22 anos, deixou seu carro numa garagem da avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária. (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era.)

Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a carreira de piloto comercial destruída. O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefèvre, além de Dulce Maia e uma pessoa que não foi identificada.

A bomba do consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Luís de Lima Souto no restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro, e nove meses antes da imposição ao país do Ato Institucional nº 5. Essas referências cronológicas desamparam a teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada. Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem terrorismo certamente teria havido o AI-5.

O caso de Lovecchio tem outra dimensão. Passados 40 anos, ele recebe da Viúva uma pensão especial de R$ 571 mensais. Nada a ver com o Bolsa Ditadura. Para não estimular o gênero coitadinho, é bom registrar que ele reorganizou sua vida, caminha com uma prótese, é corretor e imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho.

A vítima da bomba não teve direito ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve. No dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$ 1.627 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$ 400 mil de pagamentos atrasados.

Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis, participou de quatro assaltos, três atentados a bomba e uma execução. Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa. Tudo isso antes do AI-5.

Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo. Durante o tempo em que esteve preso, ele foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política. Por isso foi uma vítima da ditadura, com direito a ser indenizado pelo que sofreu. Daí a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia iria enorme distância. O que ele queria era outra ditadura. Andou por Cuba, Chile, China e Coréia do Norte. Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o "Diógenes do PT". Apanhado num contubérnio do grão-petismo gaúcho com o jogo do bicho, deixou o partido em 2002.

Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (Um projeto que re- vê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex-deputada petista Mariângela Duarte, está adormecido na Câmara.)

Em 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de Diógenes uma vítima e de Lovecchio um estorvo. Afinal, os terroristas também sonham.

sábado, 15 de março de 2008

Frase do dia

"Elimine a causa e o efeito cessa"
(Miguel de Cervantes)

Discriminação

Os verdadeiros discriminados


Ives Gandra da Silva Martins (*)


Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles.

Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.

Aos "quilombolas", que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este "privilégio", porque cumpre a lei.

Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para "ressarcir" àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos. E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

* Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

sexta-feira, 14 de março de 2008

O que você vê?

Dois homens olhavam pelas grades de uma prisão.
Um via a lama; o outro, estrelas

(John Maxell, em Você Faz a Diferença)

Agora, pense comigo e responda francamente:

Você está vendo a lama ou as estrelas?

Sua atenção define sua ação, e ela o seu destino

quinta-feira, 13 de março de 2008

quarta-feira, 12 de março de 2008

Silêncio que incomoda

(Historiador do cotidiano)

Muito bom dia. Como você já teve a oportunidade de ler aqui no blog há alguns dias atrás, com esse furdunço todo da Colômbia e Equador, com a participação estúpida daquele louco ditador venezuelano, algumas perguntas ficaram no ar das quais relembro duas:

- Por que ninguém falou sobre o Equador e a Venezuela darem proteção aos terroristas narcotraficantes?
- Por que ninguém falou sobre os 300 milhões de dólares doados pela Venezuela aos terroristas narcotraficantes?

O texto abaixo é de autoria de Gilberto Barbosa de Figueiredo, e mostra que eu não sou o único com esses questionamentos. Mais pessoas de bem, inteligentes e bem instruídas - e que não assistem televisão - estão fazendo as mesmas perguntas.

Sobre não assistir televisão, recomendo que você assista a dois filmes excelentes: "Mera coincidência" (com Robert de Niro e Dustin Hoffman) e "O quarto poder" (com Dustin Hoffman, John Travolta e Al Pacino). Principalmente assistam o primeiro.

Vamos ao artigo:

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UM SILÊNCIO INCÔMODO E PERSISTENTE
Gilberto Barbosa de Figueiredo (*)

Em 2007, escrevi um texto que chamei de "UM SILÊNCIO MUITO SUSPEITO". Nele, mostrei que ao lado da esperança advinda das sucessivas declarações de apoio aos princípios democráticos, proferidos pelo Presidente da República, ficava sempre uma dúvida pertinaz, produzida pela insistência em não tomar posição em assuntos relevantes para quem acredita mesmo em democracia. Referia-me à ausência de alguma manifestação de repulsa a regimes sabidamente ditatoriais, como o de Fidel Castro, ou a deslizes praticados contra a liberdade, a exemplo dos promovidos por Hugo Chavez. Ao invés de uma definição clara o Presidente preferia optar por um cômodo silêncio.

Passa-se o tempo e chegamos ao incidente envolvendo a Colômbia e o Equador. O impasse, felizmente, foi, pelo menos até o momento, solucionado por via diplomática, com a intervenção da OEA e do Grupo do Rio. Mas, embora o desdobrar da crise seja imprevisível, creio ser pertinente, desde já, uma reflexão sobre as primeiras reações do governo brasileiro em face do episódio.

Os pronunciamentos iniciais estiveram dentro daquilo que se poderia esperar, ante a violação clara de um direito internacional. Reação, aliás, adotada por todos os governos sul-americanos. Sem maiores informações, em face do fato concreto da invasão, é uma posição que não pode ser questionada. Porém, para perturbar o confronto, aconteceu uma interferência da Venezuela, absolutamente espúria, com temperos de comédia circense. Sobre o fato, nada quis declarar nosso governo. Extra-oficialmente, falou-se de que seria para isolar Chavez. Não foi o que se observou. Na reunião do Grupo do Rio, lá estava o presidente venezuelano absolutamente integrado às negociações, pousando de interlocutor essencial para a solução do caso.

Um silêncio novamente comprometedor aconteceu, quando não se ouviu uma única nota de repúdio às FARC, organização clandestina que pratica atos de guerrilha, tráfico de drogas e terrorismo. Parece que as amizades solidificadas no foro de São Paulo falam mais alto do que os deveres do chefe de estado.

O Brasil, de acordo com sua posição inicial, sugeriu um pedido de desculpas da Colômbia, mas como muito apropriadamente lembrou o jornalista Alexandre Garcia, não seria o caso de também sugerir ao Equador um pedido de desculpas? Afinal, aquele país abrigava, conscientemente, guerrilheiros cujo objetivo declarado é a derrubada do governo da Colômbia, um governo democrático, legitimamente eleito.

E o que dizer sobre o silêncio que, novamente, se abateu sobre o gravíssimo caso dos documentos encontrados com o guerrilheiro morto? Eram documentos que indicavam ligações e até apoio financeiro proporcionados pelos governos da Venezuela e do Equador ao grupo de delinqüentes. Nossa diplomacia preferiu sair na tangente, nada declarar sobre o assunto e, quando apertada por jornalistas, apresentar respostas evasivas. Um dos documentos recuperados após a morte do guerrilheiro Reyes compromete de forma categórica o governo equatoriano, pois mostra ter havido um encontro dele com o Ministro Gustavo Larrea, da Segurança Interna. O ministro, entre muitas demonstrações de apreço pela guerrilha, confirmou o interesse do governo equatoriano em "oficializar as relações com a direção das FARC." Outro documento mostra que Chavez financiou as FARC com a "módica" quantia de US$ 300 milhões. Isso mesmo: trezentos milhões de dólares.

A verdade indisfarçável é que os governos, tanto do Equador, quanto da Venezuela nutrem fortes simpatias pelos guerrilheiros terroristas, considerando-os integrados ao mal explicado "projeto bolivariano". E não se acanham em lhes dar guarida em seus territórios, seja para repouso, seja para a reorganização de suas forças, seja ainda para proporcionar apoio a suas rotinas delituosas.

Obviamente, essas práticas caracterizam clara violação ao direito internacional, tanto quanto a invasão perpetrada pela Colômbia, essa condenada pelo Presidente Lula de forma peremptória. E por que, então, os deslizes dos amigos do foro de São Paulo não mereceram o mesmo tratamento? Por que, quando se trata de condenar companheiros da esquerda, o silêncio é o remédio adotado?

A verdade é que o silêncio do governo, quando se defronta com alguns assuntos em que estão exigidas definições claras de suas convicções democráticas, continua a incomodar. Parece preferir manter a atmosfera de dúvida para seus concidadãos a dar demonstração transparente de repúdio a ditaduras. Parece preferir defender déspotas estabelecidos em nosso continente a proferir declarações de rejeição aos que agridem liberdades democráticas. Parece preferir agarrar-se a seu viés ideológico a condenar seus companheiros na Venezuela ou no Equador.

Fica, pois, a indagação: até quando pretende o Presidente se manter nesse difícil equilíbrio? Em algum momento, com certeza, terá de mostrar seu verdadeiro contorno. Se o do governante com discurso de democrata, capaz de adotar com sucesso políticas econômicas liberais, ou o do amigo e admirador de ditaduras, escondendo-se no silêncio para preservar facínoras, apenas porque posam de companheiros de esquerda. Algum dia, a verdadeira face terá de estar exposta.

(*) O autor é General-de-Exército e Presidente do Clube Militar

Operação Fênix: os detalhes do ataque colombiano que matou o líder das Farc

Extraído na íntegra de: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2008/03/12/ult581u2495.jhtm12/03/2008

12/03/2008
Operação Fênix: os detalhes do ataque colombiano que matou o líder das Farc

Maite Rico
Enviada especial a Bogotá

Cinco vezes Luis Edgar Devia, aliás Raúl Reyes, tinha escapado das tentativas das forças de segurança de "dar-lhe baixa". Em 1º de março, a onda expansiva de uma bomba pôs fim à vida do número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Dormia profundamente. A última coisa que poderia imaginar era que o exército colombiano fosse alcançá-lo em seu santuário no Equador. Mas do outro lado da fronteira os serviços de inteligência esperavam o momento. E o momento chegou naquela madrugada de sábado.

O general Freddy Padilla, chefe das forças armadas da Colômbia, estende uma enorme fotografia aérea da região de Piñuña Blanco. Separando os dois países, as águas avermelhadas do rio Putumayo correm em meandros. Algumas manchas amarelas rompem a monotonia verde da vegetação tropical. São "chácaras de coca" abandonadas. "Sabíamos que ele estava em seu acampamento-mãe", explica, mostrando uma cruz vermelha no lado equatoriano, a 1.850 m da fronteira. "E tínhamos a informação de que ia manter um encontro nesse ponto, em território colombiano".

Desde 2002 as autoridades colombianas haviam-se proposto a decapitar a narcoguerrilha que ensangüenta o país há 40 anos. Reyes era uma prioridade. Tudo estava pronto na sexta-feira, 29 de fevereiro. "Por volta das 22h30, meia hora antes de lançar o ataque, recebemos a informação de que o senhor não viajou", continua Padilla. O presidente Álvaro Uribe dá a luz verde. Não podem perder a oportunidade. Trocam-se as coordenadas dos aviões, que agora são N 00º23'10.66'', W076º20'59.88'': o acampamento-mãe no Equador. Dois Supertucanos decolam. A operação Fênix está em marcha.

O Equador denunciou que as aeronaves penetraram 10 km e bombardearam o acampamento das Farc. "Não entramos em seu espaço aéreo", afirma o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos. "O percurso está registrado nos sistemas de navegação. E há um enorme radar equatoriano a 46 km do lugar, que os teria detectado". Quito alega que seu radar não estava funcionando. "Que casualidade", ironiza Padilla, e desenha parábolas e flechas em um papel para explicar que é possível atacar sem ultrapassar a fronteira. "Sabe o que entrou? Quatro helicópteros Blackhawk com tropa de elite e 44 policiais judiciários para registrar e verificar se Reyes estava".

Os soldados abrem caminho com os visores noturnos até o acampamento. Um deles leva uma câmera no fuzil. Entre os escombros encontram o cadáver de um homem barbado e barrigudo. Objetivo alcançado. Um pouco mais adiante, a câmera enfoca o rosto assustado de uma mulher. Está amarrada, como as Farc costumam manter seus reféns. Tratam seu braço e colocam ao lado dela uma bandeira branca. Fazem o mesmo com duas guerrilheiras feridas. O filme mostra um acampamento estável, com infra-estrutura, desde camas até material de intendência. Os comandos encontram três computadores portáteis e dois discos rígidos externos. Também há US$ 39.900.

Alguns tiros rompem o silêncio. Começa o combate com o anel de segurança da guerrilha. "O barbudo que queríamos já temos, 'hermano'! Entreguem-se, não se façam matar bestamente" Os atacantes desaparecem. Os helicópteros levantam vôo com o corpo de Reyes, para evitar que as Farc desmintam sua morte. Os agentes policiais ficam resguardando o acampamento.

Às 1 da manhã Uribe telefona para seu colega Correa. Comenta que houve um confronto que ultrapassou a fronteira. Morreram um soldado e cerca de 20 guerrilheiros, entre eles Raúl Reyes. Correa se inquieta: "Onde Reyes caiu?" "Tenho quase certeza de que foi em território do Equador", responde Uribe. "Com um certo rubor", o colombiano admite que não disse que fora uma operação planejada. "Assumo minha responsabilidade. Mas se tivesse comunicado antes tenho certeza de que tudo teria fracassado."

Imediatamente depois os comandantes militares chamam seus pares equatorianos. "A reação foi solidária", afirma Padilla. "Demos-lhes as coordenadas do lugar e lhes dissemos que tínhamos deixado 44 homens para lhes entregar tudo".

Mas algo se modifica. Ao meio-dia de sábado, a inteligência colombiana no Equador alerta sobre uma acalorada reunião do presidente com os chefes militares. A decisão de Correa é deter os agentes colombianos. Sem outra escapatória, os 44 homens entram pela selva, dando uma grande volta para evitar tanto o exército equatoriano quanto as Farc. Depois de 11 horas de caminhada a coluna entra na Colômbia. São 7 da manhã de domingo. A Operação Fênix terminou. E começa uma crise diplomática que, apesar das cenas de abraços, está muito longe de encerrada.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

terça-feira, 11 de março de 2008

Sukhoi Su-27


segunda-feira, 10 de março de 2008

A verdadeira História do Brasil - 2

Para que conheçamos melhor a verdadeira História do Brasil, que os porcos do governo tentam esconder do povo brasileiro.

O texto abaixo não é de minha autoria, mas concordo plenamente com a indignação apresentada pela senhora Maria Carolina bem como pelo seu pai José Ricardo.

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Amigos:

Domingo, dia 2/3, O Globo publicou uma entrevista com um terrorista sequestrador Tupamaro, que foi um dos algozes de meu avô embaixador Aloysio Gomide quando ele foi sequëstrado em 1970. Ficamos indignados pelo tom de saudosas e casuais reminiscências de um passado remoto, como se fosse sobre algo que hoje seria tratado como quase uma mera infantilidade.

Meu pai escreveu a carta abaixo, publicada dia 05/03/2008 no Jornal O Globo no Rio de Janeiro, para que pelo menos os principais pontos da verdadeira história fossem conhecidos.

Sintam-se livres para repassá-la, caso achem que vale a pena.

Gostaria que a verdade chegasse ao maior número possível de pessoas.

Abraço,

Maria Carolina


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Senhor Redator:

Com relação ao artigo de domingo 02 de março, "Memórias de um seqüestro que abalou Brasil e o Uruguai", a aparentemente simpática e singela estorinha do contador David Cámpora, seqüestrador e terrorista aposentado, convenientemente omite que meu sogro, Embaixador Aloysio Gomide, foi violentamente arrancado do convívio dos seus e que, para tal, ainda ameaçaram seu filho de três anos com uma arma na cabeça. Recebeu coronhadas, foi drogado e levado a seus cativeiros, todos eles subterrâneos, permanecendo por sete meses de pijama trancado em um cubículo com paredes forradas com jornais e infestado de baratas, sem ver a luz do sol.

Sofreu dois fuzilamentos simulados, e era constantemente ameaçado de morte por seus carcereiros.

Sua libertação foi resultado da intensa campanha realizada por minha sogra, Dona Apparecida Gomide, uma dedicada dona de casa e mãe de família que, tirando forças não se sabe de onde, saiu à luta por seu marido. Com a ajuda dos apresentadores Flávio Cavalcanti e Abelardo Barbosa, o Chacrinha, e outros amigos, antigos e novos, conseguiu levar seu desesperado grito por socorro ao povo brasileiro. Mulher religiosa e destemida, jamais esmoreceu na intransigente defesa de seu marido, sendo importuna e inconveniente com Ministros de Estado e com outras autoridades do governo de então, no Brasil e no Uruguai, mesmo com o Presidente Médici. Sua presença e insistência, constante e veemente, era um problema para aqueles que queriam esquecer a situação de seu marido. Alguns conhecidos faziam o possível para evitar serem vistos com ela em face da repercussão do caso.

Por sua conta fez contatos com os seqüestradores. O resgate foi pago com as generosas contribuições do povo brasileiro, inclusive dos mais humildes, e com as parcas economias de uma família de classe média com seis filhos pequenos. O dinheiro foi recolhido, transportado e posto nas mãos dos terroristas por leais amigas de D. Apparecida.

Durante seus sete meses de cativeiro meu sogro, em estrita honra a seu dever de diplomata brasileiro, jamais se manifestou em contra de seu governo, apesar de constantemente instado e ameaçado por seus seqüestradores. Pude ler as cartas da época a sua mulher. Sabedor que a morte o esperava, pois seu companheiro de cela Dan Mitrione fora assassinado, preocupava-se muito com a situação de sua família sem a sua presença.

Homem profundamente religioso, jamais foi acometido pela desesperança ao longo dos sete meses de seu cativeiro subterrâneo. Seu silêncio, mesmo depois de 37 anos, é o protesto de alguém que superou a barbaridade que lhe foi imposta e que prefere recolher-se ao seio de sua família, em vez de manifestar sua indignação quando terroristas da época são tratados como heróis por representantes do povo que pagou por seu resgate. Por exemplo, quando a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro homenageou, em medos dos anos 80, o terrorista-chefe dos Tupamaros, Raul Sendic.

É ultrajante que parte de nossa história seja esquecida, omitida ou convenientemente deturpada para adequar-se à torta ideologia em moda. Fatos são orwellianamente "ajustados" para criar uma realidade alternativa. Quando vítimas, alegadas vítimas e pseudo-vítimas da ditadura estão sendo compensadas com indenizações milionárias e generosas pensões - com direitos até para não nascidos - como ficam os que sofreram as conseqüências do terrorismo?

Por esses motivos, a bem de esclarecer as novas gerações sobre a realidade do ocorrido, ou pelo menos para que tenham uma pontada de dúvida ao ler relatos históricos de terroristas, é que evidencio esses fatos.

Atenciosamente,

José Ricardo da Silveira
Foz do Iguaçu
Paraná

domingo, 9 de março de 2008

Siga sua felicidade

O mundo é cheio de ruídos que atrapalham nossa visão sobre aquilo que é, realmente, o mais importante.

Não é o mais inteligente que vence, nem o mais rápido. Não é o mais forte, nem o mais poderoso. Não é o mais popular, nem o mais rico. Não é o mais perfeito, nem o mais completo.

Quem vence é o mais feliz.

Só isso.

Mesmo que sua conta bancária seja muito menor, ou inexistente; mesmo que jamais tenha conseguido estar no lugar certo, na hora certa; mesmo que você ainda esteja cercado de metas que não têm data para acontecer; mesmo que você seja mais novo do que a média do mundo; mesmo que você seja mais velho do que a média do mundo; mesmo que você seja o herói, ou heroína, anônimo que trabalha 40 horas por semana para sustentar a família, sem o reconhecimento que merece.

Ainda assim, vence o mais feliz.

Porque na corrida da vida, a única coisa que todos nós buscamos é sermos felizes. Mesmo que alguns tentem isso do jeito errado; mesmo que outros tentem do jeito certo, mas desistam muito facilmente; mesmo que haja até os que entendem tudo, teoricamente, mas continuam a fazer o contrário do que sabem ser o certo.

Ainda assim, vence o mais feliz.

E felicidade não tem relação com o sucesso que o mundo lhe empresta, ou o tamanho dos empréstimos que o banco não desiste de oferecer, ou negar; a felicidade nem tem relação com a alegria: há milhões de pessoas que escondem suas tristezas em festas, encontros sociais ou bebidas. Estar alegre não é, necessariamente, ser feliz. Você pode não ter nada, mas não significa que perderá o jogo da vida.

Não é o mais esforçado que vence. Não é o mais preguiçoso. Quem vence, é o mais feliz.

E para ser feliz, basta muito pouco. Cada um de nós sabe o que nos torna felizes. Ou quem. Basta ter cinco ou dez pessoas que sejam fundações para sua vida. Basta ter saúde o bastante para crescer com elas. Basta partilhar sonhos e construir seus dias, um-a-um. Basta olhar seu álbum de fotos ou sua memória. Elas estarão lá.

Se o mundo fosse acabar nas próximas 24 horas, e você tivesse que escolher com quem passaria essas horas, o que faria e onde veria o fim dos tempos... começará a entender onde está sua felicidade.

Porque vence - sempre - o mais feliz.

Então, o que você acha de usar as próximas 24 horas para procurar as pessoas mais importantes da sua vida e viver momentos felizes com elas?

Talvez sejam momentos alegres. Talvez, tristes. Mas, ainda assim, felizes.

Nenhum de nós vai sair vivo do jogo da vida. Por isso, vence sempre o mais feliz. Por isso Joseph Campbell disse: Siga sua felicidade.

Todo o resto são ruídos. Dinheiro, competição, propagandas, festas, noticiários, internet, televisão, crises, projetos... tudo ruídos e ilusões bem orquestradas pelo mundo. O truque está em viver em meio ao ruído, mas mantendo o silêncio interno - silêncio para escutar o que realmente é importante.

Aceite os ruídos com parcimônia, mas não acredite que lhe trarão felicidade. E felicidade é o que realmente importa, na vida.

Porque sempre vence o mais feliz. Siga sua felicidade. Escolha aqueles que estarão em sua caravana. O novo mundo espera por você.

sábado, 8 de março de 2008

Parabéns a todas as mulheres!

(Historiador do cotidiano)

Às mulheres do Brasil e do mundo:

MEUS PARABÉNS!!!

Todos os elogios do mundo são poucos ainda para homenagear e prestigiar vocês que são tão importantes e especiais.

Essa data não deveria ser comemorada somente um dia, e sim TODOS os dias do ano.

Mulher, à ti meus sinceros parabéns!!!

sexta-feira, 7 de março de 2008

defeitos

O DEFEITO

Por que o defeito é sempre do outro?


Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz...está muito ocupado.

Quando o outro fala é intrigante.
Quando você fala...é crítica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto...é cabeça dura.
Quando você o faz...está sendo firme.

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar...é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala...é porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim...é gentil.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz...é iniciativa.

Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride...é fruto de muito trabalho.

Quando o outro luta pelos seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz...é prova de caráter.

Quando pensar em julgar o outro...olhe primeiro pra dentro de você.
Em muitos julgamentos mesquinhos, julgamos a nós mesmos na figura do outro.


Lhe desejo um excelente final de semana!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ditadura

(ISTO POSTO - PAULO MARTINS - GAZETA DO PARANÁ)

DITADURA MILITAR ????


Está aí uma ditadura pior do que aquela que hoje insistem em apelidar de "ditadura militar". Como nos dias de hoje, naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo "ouvi dizer". Que ditadura era aquela que me permitia votar ? Que nunca me proibiu de tomar uma cervejinha num desses bares da vida após as vinte e três horas ? Ou num restaurante de beira de estrada ? Que ditadura era aquela que (eu não fumo) nunca proibiu quem quer que seja de fumar ? Que ditadura era aquela que nunca usou cartão corporativo para as primeiras damas colocarem até botox no rosto ou para outros roubarem milhões de reais do povo brasileiro ? Vi, sim, perseguições, porém contra elementos de alta periculosidade à época, como o eram os Zés Dirceus, Zé Genoino, Dilma Rousseof - a Estela - Marco Aurélio Garcia, Diógenes, o assassino do Capitão Schandler, como os que colocaram bombas em lugares públicos, como aquela no aeroporto de Guararapes, cujo resultado foi a morte de gente inocente, ações de subversivos que desejavam implantar no Brasil um regime comunista, e para tal seguiam planos de formar nas selvas o que hoje, na Colômbia, chamam de FARCs. Que ditadura era aquela que permitia que a oposição combatesse o governo, como ocorria com deputados como Ulisses Guimarães, apenas para se citar um nome? Que ditadura era aquela que jamais sequer pensou em proibir a população de usar armas para se defender, como hoje criminosamente pretendem ? Que ditadura era aquela que em nome da democracia, jamais admitiu invasão de propriedades e jamais sustentou bandidos com cestas básicas em acampamentos e jamais impediu a policia de agir, como a ditadura de hoje ? Que ditadura engraçada aquela que chegou a criar até partido de oposição! Curiosa essa democracia de agora, em comparação ao que chamam de "ditadura militar", "democracia que permite que ladrões do dinheiro público continuem ocupando cadeiras no parlamento e cargos no governo e tolera até mesmo um presidente alegar que "não sabia", para fugir de sua responsabilidade para com a causa pública. Que ditadura militar era aquela que jamais deu dinheiro de mão beijada para governantes comunistas, amigos de presidente, como ocorre com a ditadura de hoje e, contra a qual não nos permitem sequer contestação ? Que ditadura era aquela que jamais proibiu a revelação das fuças de bandidos em foto e TV como ocorre na "democracia" de hoje, numa gritante e vergonhosa proteção do meliante, agressor da sociedade ? Escuta telefônica, eis mais uma ação da "democracia" de hoje e proibida à época "daquela ditadura militar". Ah...é verdade...Aquela ditadura proibia casamento de homem com homem, sexo explícito na TV alcançando crianças, proibia a pouca vergonha e não dava folga para corruptos que eram cassados quando prevaricavam, sem permitir que a sociedade fosse punida com a permanência no palco da corrupção dos delinqüentes, que ho e fazem CPIs para tapearam a sociedade e se escalam às mesmas como raposas cuidando do galinheiro. Caetano Veloso está quieto em relação a essa ditadura que hoje aí está. Apostasia de "seu ideal"? À época lançou a música "É proibido proibir". Hoje se cala. O que ajudou a promover, junto com Chico Buarque, Gilberto Gil e outros, está no poder. Que pelo menos altere o nome da música para os dias de hoje para: "É permitido proibir". E que vá se catar.


GRIFE

Seis ônibus, com quarenta pessoas cada um, pararam num restaurante à beira de estrada, para almoço. 240 pessoas ficaram impedidas de tomar uma cervejinha. Eram os passageiros. Conceito de "imbecil" para essa medida lulista é elogio.