(Historiador do cotidiano)
Muito bom dia queridos(as) leitores(as),
O artigo de hoje é reflexivo, mas prometo não ser extenso.
Ontem à noite eu sai, fui dar uma volta numa rua bem frequentada daqui. É interessante ver as pessoas dos mais diversos signos interagirem entre si... Mas, mais que isso, estava uma noite bonita e a lua merecia ser admirada.
Uma das coisas que me peguei pensando foi na minha ex-namorada. Por que sempre lembramos das ex com uma saudade melancólica, ao invés de lembrarmos dos motivos pelos quais acabamos? Acredito que boa parte da humanidade não tem maturidade emocional para não viver de lembranças do passado - e aqui não me refiro só a relacionamentos, mas também às diversões lúdicas, brincadeiras da época de criança, os jogos escolares, as colas e provas, os brinquedos, as saídas, as presepadas, os amigos que não moram mais aqui, e por ai vai.
Vejam bem, não acho ruim que tenhamos boas histórias para contarmos (ou não contarmos, já que sempre tem aquelas que jamais serão reveladas). O que acredito ser ruim é quando as pessoas se prendem ao passado, não se libertam para viver o presente.
Mas essa libertação, essa quebra - de correntes, preconceitos e paradigmas - requer muito esforço pessoal. É hercúleo o trabalho de deixar o passado seguir em frente, e de se abrir à novas experiências. E eu esperava que quanto mais idade as pessoas tivessem, mais elas pudessem se libertarem.
Para toda exceção sempre tem uma regra né? Ou é ao contrário? (rs rs).
Acredito que vocês concordarão comigo: a distância não separa as pessoas - não tanto quanto poderia, num planeta com internet - e sim as pessoas que se separam umas das outras, se afastam e negam o contato pessoal.
E você? Será que você também comete esse erro de ficar se prendendo ao passado?
A outra questão de hoje é sobre responsabilidades. Eu aprendi com um mestre que, se você tem uma oportunidade na mão, aproveite-a! Não me refiro a "Lei de Gerson", mas sim à questão de você fazer o que pode na hora que deve. Projetos são para entrarmos de cabeça, ou não entrarmos. Não existe meio termo.
Vamos rever um conceito que expliquei aqui uns dias atrás: "Não tente! Faça ou não faça. Não existe o tentar". Pois é, se aplicarmos isso aos projetos teremos: não entre parcialmente num projeto. Ou entre ou não entre. Quem se engaja pensando numa possível desistência, já desistiu e não teve coragem de assumir.
Vamos supor que você seja de uma área X endenda de X/A, X/B e X/C. Mas então surge um projeto que envolve X/D, você vai deixar de participar só porque ainda não conheceu a fundo aquela área do conhecimento? Não! Principalmente enquanto ainda estamos na universidade - que é nossa hora de fazermos e termos experiência supervisionada: se fazemos algo direito, levamos a fama; se erramos, os professores levam a culpa por não terem orientado direito, e; independente do resultado, aprendemos MUITO!
Não pretendo ensinar aqui a ninguém a fazer projetos, isso é responsabilidade das pessoas aprenderem. O que importa aqui é a atitude. Faça! Lute! Batalhe! A História não é escrita pelas pessoas mais-ou-menos. Ou você já ouviu falar em alguém "O médio"? Não! É sempre "Alexandre, o grande"!
E Júlio César? Sua célebre frase "veni, vidi, vici" (vim, vi e venci) traduz toda a postura que devemos assumir: irmos ao nosso objetivo, analisarmos e cumprirmos!
E você? Como ficará na História? "O(a) grande" ou "o(a) médio(a) ou mesmo pequeno(a)"?
FAÇA SUA PARTE, AGORA!
Não deixe para amanhã o que pode ser feito agora.
Retomo aqui o artigo anterior: sobre missões. Às vezes recebemos missões (tarefas, objetivos) das quais não queremos cumprir - pelos mais variados motivos e desculpas esfarrapadas - então volta-se ao ponto: missão não se escolhe nem se discute, ela foi recebida e tem que ser cumprida. (Existem aquelas raras missões que são contrárias à ética, mas não é dessas que me refiro). Missão não se escolhe nem se discute. Missão se cumpre!
Abraços, muito obrigado pela visita, um ótimo domingo e uma excelente semana para você!
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