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De luto pelo falecimento do deputado federal Enéas (o ex-candidato à presidência da república conhecido pelo seu bordão "meu nome é Enéas").
Faleceu um político que eu tinha realmente esperanças. Ele parecia ser o único capaz de resolver essa palhaçada miserável que se encontra Brasília. Agora é torcer por Cristóvão Buarque.
Segue abaixo cópia de informações extraídas da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u91951.shtml
"06/05/2007 - 19h46
Morre no Rio o deputado federal Enéas Carneiro
da Folha online
O corpo do deputado deve ser cremado na segunda-feira (7) no Rio, de acordo com o líder do PR.
Biografia
Deputado pelo PR, Enéas Ferreira Carneiro nasceu em novembro de 1938, em Rio Branco (AC). Fundador do extinto Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona), em 2002 foi eleito Deputado Federal com o maior número de votos na história do país (1,74 milhão de votos). Em 2006, Enéas foi reeleito (desta vez com 387 mil votos) para o cargo em que permaneceria até 2010.
Formado em medicina em 1965 pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Enéas gostava de repetir que foi o melhor aluno em todas as séries do primário ao ginásio ou que passou em primeiro na faculdade. Enéas seguiu seus estudos e fez mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em sua primeira tentativa de chegar à presidência (em 1989), ainda desconhecido, com 360 mil votos, tornou famoso o bordão "Meu nome é Enéas", que encerrava seus 15 segundos no programa eleitoral.
Na segunda (1994), deixou para trás pesos-pesados da política, como Leonel Brizola (PDT) e Orestes Quércia (PMDB), chegando em terceiro lugar. Em 2000, Enéas concorreu à Prefeitura de São Paulo, obtendo apenas 3% dos votos válidos.
Um levantamento do Datafolha de 1998 revelou que Enéas era visto como alguém "inteligente e brilhante". "Não é um atributo pelo qual eu tenha mérito nenhum. Foi Deus quem me deu. É como beleza física. Ninguém tem mérito por ser bonito", afirmou ele, que tinha na leitura seu maior prazer.
Enéas contabilizava "milhares" de livros lidos e "dezenas de milhares" de trabalhos científicos publicados em áreas que vão de estruturalismo, geopolítica e macroeconomia à lógica, epistemologia e cibernética, passando por filosofia, paleantropologia e astrofísica --e medicina, claro.
Os eleitores o classificavam como um político folclórico e cômico. "Acho perfeitamente normal e compreensível", disse, afirmando que isso acontece toda vez que surge alguém contrário a um sistema estabelecido."
Um comentário:
Realmente ele era inteligente, mas a tal imagem cômica não o ajudou muito, o burro sério levou mais vantagem...
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