(Força Aérea Brasileira)
Ordem-do-dia alusiva às comemorações do Dia da Aviação de Caça, do ano de 2008.
Hoje, 22 de abril, a Força Aérea comemora, uma vez mais, o dia da Aviação de Caça Brasileira. A história da aviação no Brasil destaca-se por inúmeros fatos que legaram ao mundo exemplos da capacidade e da genialidade do povo brasileiro.
Neste dia, reiteramos o orgulho que temos de Nossos Heróis pelo profissionalismo demonstrado no teatro de combate europeu, enaltecendo o espírito guerreiro e jovial desses veteranos que nos inspiram, diariamente, na missão de salvaguardar os céus brasileiros.
Ao comemorarmos o Dia da Aviação de Caça, rendemos nossas homenagens a todos aqueles que, voluntariamente, abriram mão do conforto de seus lares para enfrentar um inimigo além-mar.
As saudades dos entes queridos, o convívio diário com o perigo e as agruras do dia-a-dia poderiam ser fatores de desmotivação, no entanto, o ideal de libertação dos povos manteve-se incólume no coração e nas mentes desses homens, bravamente guiados pelo exemplo sempre correto de seu comandante, Brigadeiro Nero Moura, hoje patrono da aviação de caça.
O tempo passou...a semente plantada por todos os senhores deu muitos frutos...e hoje, esse espírito altaneiro permeia toda nossa aviação de caça, conciliando a alma gerada no passado com a tecnologia e a modernidade do presente.
Os pilotos de caça brasileiros serão sempre muito gratos pelo legado que os senhores deixaram. Tenham certeza que assumimos um compromisso não só de honrá-lo, mas também de perpetuá-lo ao longo dos tempos.
As aeronaves já são muito diferentes do velho trator voador, o incansável P-47, que foi parceiro dos senhores na guerra, mas a essência dos pilotos, suas atitudes frente ao combate e a perseverança na busca incansável da perfeição permanecerão como se estivéssemos ainda nas barracas de lona dos campos da Itália.
A vida com sua naturalidade leva-nos a despedir dos companheiros que seguiram rumo a um merecido descanso. Essa dor da perda se fez mais presente nos últimos dias, com a partida de dois pilotos veteranos do grupo de caça.
Quando desempenharam 75 e 58 missões de guerra, respectivamente, o comandante Fernando Corrêa Rocha e o Maj Brig Othon Correia Neto contribuíram, de modo significativo, para que pudéssemos ter o orgulho de ostentar o honroso título de pilotos de caça da Força Aérea Brasileira.
Os anos se passaram e hoje a aviação de caça brasileira encontra-se repleta de jovens pilotos que, inspirados nos exemplos do passado e confiantes em seus líderes do presente, prosseguem com a nobre missão de preservar a soberania do Brasil.
Por fim, resta-nos bradar a uma só voz: Senta a Púa! BRASIL!
Ten.Brig-Ar João Manoel Sandim de Rezende
Comandante-Geral de Operações Aéreas
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
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