Extraído de: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=11963
10 coisas que talvez não saiba sobre seu corpo
Ontem deparei-me no LifeScience com uma dessas listas de coisas curiosas que tanto gosto. Neste caso o decálogo recopila coisas que não sabemos sobre nosso corpo. Algumas são bastante óbvias, como a que diz que o estômago excreta ácidos corrosivos. Efetivamente, o ácido clorídrico (composto que é usado industrialmente para tratar metais) que pode corroer o aço, mas a mucosidade que recobre as paredes estomacais mantém esta perigosa substância sob controle.
Corpo Humano
Outras são realmente curiosas. Sabia que posição e lembranças estão relacionadas? Segundo o artigo, se você trabalhou entregando jornais de bicicleta quando era criança (eu vendi picolé, mas obviamente LifeScience é um site estadunidense), quando subir numa bicicleta ergométrica é bem provável que vá se lembrar da velha rota de partilha infantil.
A terceira também não conhecia. Ao que parece os ossos contam com um mecanismo peculiar para regular seus níveis de cálcio e fósforo. Quando os níveis destes dois elementos não são o bastante altos, certos hormônios podem provocar rupturas ósseas para que o cálcio corporal se eleve até atingir a concentração apropriada.
A quarta característica é também bastante óbvia: boa parte do que comemos é usado como combustível cerebral. Ainda que nosso cérebro só supõe 2% do peso total corporal, este órgão demanda de 20% dos recursos de oxigênio e calorias. Para que o fornecimento não falhe contamos com três grandes artérias cerebrais que bombeiam constantemente oxigênio. Quando uma delas é bloqueada ou se rompe, os neurônios afetados "morrem de fome" pela ausência de energia. Isto é o que acontece nos infartos cerebrais.
O quinto ponto tratado também é conhecido. Quando uma mulher entra na fase da menopausa, seus folículos começam a se perder. Falamos de milhares de óvulos que nunca chegarão a se desenvolver. Uma adolescente conta com 34 mil folículos, dos quais somente 350 chegarão a óvulos ao longo de sua vida.
Sabia que a puberdade reestrutura o cérebro? Os insuportáveis aborrecentes e suas mudanças hormonais... a coisa é mais séria do que parece. A testosterona influi no desenvolvimento dos neurônios, e as mudanças que produz na estrutura cerebral tem conseqüências no comportamento. Enquanto as regiões do córtex frontal maduram, os garotos e garotas na adolescência padecem de torpeza emocional, apatia e poucas habilidades à hora de tomar decisões.
Outro fato bastante desconhecido em sétimo lugar: os cílios celulares movem mucosidades. A maioria das células de nosso corpo contam com uns orgânulos chamados cílios que ajudam em uma série de funções que vão desde a digestão ao ouvido. No nariz, os cílios ajudam a drenar a mucosidade da cavidade nasal para a garganta. Quando o tempo se esfria este processo de dreno diminui, o que faz com que o excesso de mucosidade deve ser reparado de outra forma (aí entra seu cleenex).
E chegamos às três últimas. O aumento no tamanho de nossos cérebros levou-nos ao dentista. Basicamente falamos aqui do dente do siso. Existiu um tempo em que foram úteis como terceiro jogo de molares para mascar a carne. Nosso cérebro ao crescer provocou mudanças na estrutura de nossa mandíbula. Agora nossas bocas estão muito cheias de dentes. E não, não falo só do Ronaldinho.
O mundo ri com você. Assim como o bocejo, o riso é contagioso. Ouvir um riso estimula realmente a região cerebral associada aos movimentos faciais. A imitação tem um papel importante na interação social. Rir e bocejar poderiam ser formas de criar fortes vínculos sociais dentro de um grupo.
E o último. Sua pele tem quatro cores. Todas as peles, sem pigmentos, parecem brancas em sua base. Os vasos sanguíneos próximos à superfície acrescentam um tom avermelhado. Os carotenóides da gordura acrescentam um pigmento amarelo. A melanina dá uma tonalidade sépia criada como resposta aos raios ultravioleta (que em caso de grandes concentrações parecem negras). Estes quatro tons combinados em diferentes proporções dão lugar a todas as cores de pele da Terra.
Fonte: LifeScience.
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