sábado, 16 de maio de 2009

Dicas de saude

(O DIA - http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/)

Fique de olho para preservar a visão
Especialistas alertam que hábitos como pingar qualquer colírio ou comprar óculos sem o aval médico são prejudiciais à saúde ocular

Rio - Usar qualquer colírio indicado por amigos, fazer exame de vista em óticas sem a supervisão de um oftalmologista e comprar óculos de grau ou escuros em barracas de camelôs são alguns dos problemas que podem prejudicar a visão. Hoje, Dia Nacional da Saúde Ocular, especialistas alertam que os olhos podem revelar sintomas também de verminoses, hipertensão e até diabetes. Além disso, segundo a Organização Mundial de Saúde, com diagnóstico correto e um tratamento adequado, 80% dos casos de perda total da visão poderiam ser evitados.

“Geralmente, o foco desse exame rápido feito em óticas é a venda de óculos, e se perde a oportunidade de fazer diagnósticos importantes, como os de glaucoma e catarata”, diz o oftalmologista Renato Fernandes, da Oftalmo Day Tijuca.

Professor da Unifesp, o oftalmologista Paulo Augusto de Arruda Melo afirma que o uso errado do colírio é um dos problemas que preocupa o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. “Algumas pessoas pingam o colírio no canto do olho, o que pode levar microorganismos da pele para o globo”, diz, acrescentando que a forma correta é abaixar a pálpebra inferior e pingar o remédio.

De acordo com Melo, outro erro grave é guardar colírios com produtos de limpeza. Ou confundi-lo com outros remédios. “Já tive mães que colocaram cola no olho do filho. E pessoas que pegaram colírio sem óculos e pingaram remédio contra micose no olho por distração”, alerta ele.

AUTOMEDICAÇÃO

A automedicação é outro risco. “Algumas pessoas acham que colírios são iguais. Mas não. Um colírio usado por uma pessoa que está com conjuntivite bacteriana não servirá para outra que tem conjuntivite viral. A automedicação piora o problema”, frisa Melo.

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Teste comprova malefícios dos refrigerantes
Bebidas contêm substâncias ligadas a câncer e hipertensão, entre outras doenças

Rio - Refrigerante em excesso pode causar danos ao organismo. A Associação Pro Teste Consumidores analisou 24 marcas e constatou que 7 têm benzeno — substância cancerígena. Também foram encontrados corantes ruins para crianças e altos níveis de açúcar, adoçante, sódio e conservantes.

Níveis de benzeno acima do aceitável foram vistos nas marcas Fanta Laranja Light e Sukita Zero. Amostras de Fanta Laranja e Sukita, normais, diet e light, tinham o corante amarelo crepúsculo, que pode causar hiperatividade em crianças.

Já o amarelo tartrazina, que pode causar alergias, foi encontrado em todas as versões do Grapette. A Pro Teste alertou que o ácido fosfórico dos refrigerante à base de cola reduz a absorção de cálcio, podendo causar osteoporose.

A associação analisou as versões tradicional e diet das marcas Aquarius Fresh, Aqua Zero, H2OH, Coca Cola, Dolly Cola e Guaraná, Guaraná Kuat, Pepsi, Sukita, Fanta Laranja, Sprite, Grapette e Soda.

A Coca Cola (Aquarius Fresh, Aqua Zero, H2OH, Fanta, Kuat e Sprite) informou que a quantidade de açúcar é suficiente para dar sabor à bebida e que os índices das outras substâncias são avaliados pelo Ministério da Saúde. A AmBev (Pepsi, Sukita e Soda) não comentou a pesquisa. O Grapette disse que os ingredientes usados são permitidos.

SUBSTÂNCIAS EM EXCESSO E MALES

AÇÚCAR
Pode causar Obesidade e diabetes. Versões normais de Coca, Pepsi, Kuat, Fanta, Sukita, Sprite e Soda.

ADOÇANTE
Afetaria o sistema nervoso. Aqua Zero Açúcar, Kuat Zero, Fanta Light, Soda Diet, Sprite Zero, Grapette (duas versões).

SÓDIO
Pode causar hipertensão. Aqua Zero Açúcar, H2OH, Coca (Ligh e Zero), todas as versões de Kuat, Fanta Laranja, Sukita, Soda, Sprite e Grapette.

BENZENO
Substância cancerígena. Sprite Zero e todas as versões de Fanta e Sukita.

CORANTES
Ligados a hiperatividade e alergia. Todas as versões de Fanta, Sukita e Grapette.

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Alerta para o arroz instantâneo
Teste indica altos índices de realçador de sabor que em excesso prejudica a saúde, poucos nutrientes e presença de partes de insetos em seis tipos do produto. Análise também mostra problema em um tipo de macarrão de pacote

Rio - Opção rápida para quem tem pouco tempo à refeição, os alimentos instantâneos podem não ser a escolha mais saudável, se consumidos diariamente. Pesquisa da Associação de Defesa do Consumidor Pro Teste analisou seis tipos de arroz e um de macarrão de pacote e constatou altos índices de realçador de sabor (glutamato monossódico), poucos nutrientes e falta de higiene. Além disso, em quase todas as amostras foram encontrados ácaros e partes de insetos.

Cada 225g da Pasta aos quatro Queijos da Maggi apresentou 17 fragmentos de insetos. Já em produtos do Tio João foram vistos ácaros. A associação analisou o Arroz à Gregra das marcas Blue Ville e Tio João, o Arroz de Carreteiro da Maggi e Tio João, a Pasta aos quatro Queijos da Maggi, além da Receitas do Chef Ervas Finas Uncle Ben’s e Arroz Ervas Final Tio João.

Segundo a pesquisa, todas as marcas avaliadas apresentaram glutamato monossódico, substância que, se consumida em excesso, pode causar alergias, náusea e dor de cabeça.

NEUROTOXINA

O Arroz Carreteiro Maggi apresentou 40g de aditivo por quilo de alimento, ou seja quatro vezes mais o limite europeu, que é de 10g por quilo. Já na Pasta aos quatro Queijos havia 20g de glutamato. A Pro Teste verificou ainda que os alimentos semiprontos não suprem as necessidades de nutrientes que o corpo precisa em uma refeição.

De acordo com a nutróloga Tamara Mazaracki, o glutamato monossódico é uma neurotoxina, que, se consumida em excesso, pode levar à perda de neurônios. Além disso, pode causar a chamada “síndrome do restaurante chinês”, caracterizada por vermelhidão facial, alergias, taquicardia, além de dor de cabeça e náuseas. “Ao comer uma única refeição carregada em glutamato monossódico, a pessoa pode sentir todos os sintomas”, alerta.

Já em relação aos insetos, a nutróloga afirma que eles não chegam a prejudicar a saúde, mas indicam que a higiene não está sendo feita corretamente. “Se o controle não for rigoroso, mais tarde a contaminação pode ser mais grave”, disse.

A Josapar (Tio João) informou que a Anvisa não estipula limite máximo para o glutamato monossódico. Com relação aos ácaros, a empresa garante que tem controle de pragas e que a contaminação pode ter ocorrido no local onde o produto foi adquirido.

Já em relação aos nutrientes, disse que o produto é acompanhamento e não adicionado de vitaminas e minerais. A Mars Brasil (Ucle Ben’s) informou que não usa glutamato monossódico nos produtos e que o ingrediente não consta na embalagem do arroz.

Programa de prevenção a pragas

Em relação aos nutrientes, a Mars Brasil informou também que o arroz é acompanhamento, sendo necessários outros grupos de alimentos para se tornar uma refeição completa. Segundo a empresa o produto analisado não é mais fabricado desde 2008. Em relação ao glutamato monossódico, a Nestlé informa que cumpre o estabelecido pela Anvisa. A empresa informa ainda que conta com um programa específico de prevenção de pragas em suas fábricas. Procurada, a Blue Ville não falou sobre o assunto.

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Riscos da hipertensão
Doença já foi diagnosticada em mais de 30 milhões de brasileiros. Mas especialistas avisam que o número é subestimado, pois 50% dos portadores do mal não sabem do problema

Rio - Doença muitas vezes ‘silenciosa’, a hipertensão afeta cerca de 31 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar de alto, o índice pode estar subestimado: para a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 50% dos hipertensos do País não sabem que sofrem do mal. Aproveitando que amanhã é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, especialistas alertam sobre a importância de exames regulares e de hábitos saudáveis para reduzir a incidência da doença.

Ainda de acordo com o ministério, na população de 55 a 64 anos, o índice de hipertensos sobe para 49% e, em idosos com mais de 65 anos, para 57%. De acordo com o presidente do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Oswaldo Passareli Junior, aferir a pressão arterial é a melhor forma de diagnosticar a enfermidade. Ele lembra que pessoas de todas as idades devem realizar o exame ao menos uma vez ao ano e que índice acima de 14 por 8 já é considerado alto, mas não necessariamente indica hipertensão.

Ainda de acordo com o especialista, 95% dos pacientes hipertensos herdaram geneticamente a doença, e 5% adquiriram em virtude de outros problemas, como doença do sono e complicações renais. Passareli lembra que a incidência do mal é maior em pessoas negras.

“Sintomas como dor de cabeça, visão turva e tontura podem indicar hipertensão. O excesso de peso também favorece o desenvolvimento da doença. Às vezes, ela compromete outros órgãos, mas o ideal é não deixar chegar a esse ponto. Em caso de dúvida, a pessoa deve ir ao médico e realizar outros exames”, alerta.

ATENÇÃO

ALIMENTAÇÃO
Substitua o sal por temperos naturais, como ervas.
Evite comidas gordurosas, frituras e carnes salgadas.
Não abuse do álcool.
Prefira queijos brancos e pão integral.

MEDIÇÃO DA PRESSÃO
O paciente deve estar sentado, com as costas apoiadas, em repouso há 5 minutos e não pode falar nem estar com bexiga cheia.

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